Efeitos de diferentes padrões respiratórios no desempenho e na organização temporal das braçadas do nado "Crawl"
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/16880 |
Resumo: | O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos de diferentes padrões respiratórios no desempenho e na organização temporal das braçadas do nado "Crawl" de atletas de elite. Vinte e um jovens atletas do gênero masculino participaram de forma voluntária do estudo. Eles foram filmados nadando 25 m do nado "Crawl", em velocidade máxima, em quatro condições de respiração: inspiração para o lado preferido (LP); para o lado não preferido (LNP); bilateral (B); e, sem respiração (S). Duas filmadoras digitais (60 fps) captaram as imagens que foram analisadas através do "software" Kinovea 0.8.7 nos 10 metros centrais do percurso. Para análise foram consideradas medidas de desempenho e de organização temporal das braçadas. Os resultados permitiram concluir que o padrão respiratório afeta o desempenho de atletas jovens de elite. Mostraram que, em termos de velocidade, tempo, frequência e comprimento de braçada, é mais vantajosa a condição de nadar "Crawl" em apneia (S) que em qualquer das condições com inspiração (B, LP e LNP). Portanto, o padrão preferido de respiração, não necessariamente, corresponde ao mais eficiente em termos do desempenho. Assim, professores e técnicos de Natação deveriam incentivar a prática e o emprego do padrão em apneia como estratégia tática para nadadores velocistas. Em relação à braçada, os resultados mostraram que diante da modificação do padrão respiratório, nadadores peritos jovens mantêm a estrutura temporal das braçadas direita e esquerda (aspectos invariantes da braçada) bem como a coordenação entre os braços inalterada enquanto efetuam ajustes na fase aérea da braçada (aspectos variantes). Assim sendo, atletas jovens de elite apresentam braçada com relativa autonomia frente ao componente respiração e nadam efetuando ajustes considerando a economia de recursos. |
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Efeitos de diferentes padrões respiratórios no desempenho e na organização temporal das braçadas do nado "Crawl" Effects of different breathing patterns on the performance and the arm stroke in the front Crawl NataçãoNado "Crawl"Comportamento motorSwimmingFront Crawl strokeMotor behavior O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos de diferentes padrões respiratórios no desempenho e na organização temporal das braçadas do nado "Crawl" de atletas de elite. Vinte e um jovens atletas do gênero masculino participaram de forma voluntária do estudo. Eles foram filmados nadando 25 m do nado "Crawl", em velocidade máxima, em quatro condições de respiração: inspiração para o lado preferido (LP); para o lado não preferido (LNP); bilateral (B); e, sem respiração (S). Duas filmadoras digitais (60 fps) captaram as imagens que foram analisadas através do "software" Kinovea 0.8.7 nos 10 metros centrais do percurso. Para análise foram consideradas medidas de desempenho e de organização temporal das braçadas. Os resultados permitiram concluir que o padrão respiratório afeta o desempenho de atletas jovens de elite. Mostraram que, em termos de velocidade, tempo, frequência e comprimento de braçada, é mais vantajosa a condição de nadar "Crawl" em apneia (S) que em qualquer das condições com inspiração (B, LP e LNP). Portanto, o padrão preferido de respiração, não necessariamente, corresponde ao mais eficiente em termos do desempenho. Assim, professores e técnicos de Natação deveriam incentivar a prática e o emprego do padrão em apneia como estratégia tática para nadadores velocistas. Em relação à braçada, os resultados mostraram que diante da modificação do padrão respiratório, nadadores peritos jovens mantêm a estrutura temporal das braçadas direita e esquerda (aspectos invariantes da braçada) bem como a coordenação entre os braços inalterada enquanto efetuam ajustes na fase aérea da braçada (aspectos variantes). Assim sendo, atletas jovens de elite apresentam braçada com relativa autonomia frente ao componente respiração e nadam efetuando ajustes considerando a economia de recursos. The aim of this study was to investigate the effects of different breathing patterns on the performance and the arm stroke in the front Crawl of elite athletes. Twenty-one young male athletes were recruited to the study. They were filmed swimming 25 meters at maximum speed using the front Crawl stroke, under four breathing conditions: preferential inhalation side (PS); nonpreferential inhalation side (NPS); bilateral inhalation (B) and without inhalation (N). Two digital video cameras (60fps) captured the images that were analyzed using the software Kinovea 0.8.7 in the central 10 meters of the length. Performance and temporal organization of stroke measures were considered for analysis. The results showed that the breathing pattern affects the performance of young elite athletes. In terms of speed, time, stroke rate and stroke length, comparing to any of the inhalation conditions (B, PS and NPS), to swim front Crawl stroke in apnea (N) is more advantageous. Therefore, the preferred breathing pattern does not necessarily correspond to the most efficient one in terms of performance. Thus, swimming teachers and coaches should encourage the practice and the usage of the apnea pattern as a tactical strategy for swimmers sprinters. Regarding arm stroke, the results showed that, given the change in the breathing pattern, young expert swimmers maintain the temporal structure of the right and left arm strokes (invariant stroke features) as well as the coordination between the arms unchanged while adjusting the aerial phase of the stroke (variant stroke features). Thus, young elite athletes exhibit a stroke with relative autonomy regarding the breath component and swim making adjustments considering the saving of resources. Universidade de São Paulo. Escola de Educação Física e Esporte2012-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/1688010.1590/S1807-55092012000100014Revista Brasileira de Educação Física e Esporte; v. 26 n. 1 (2012); 149-159 Revista Brasileira de Educação Física e Esporte; Vol. 26 Núm. 1 (2012); 149-159 Brazilian journal of physical education and sport; Vol. 26 No. 1 (2012); 149-159 1981-46901807-5509reponame:Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/16880/18593Copyright (c) 2017 Revista Brasileira de Educação Física e Esporteinfo:eu-repo/semantics/openAccessApolinario, Marcos RobertoOliveira, Thiago Augusto Costa deFerreira, Lúcio FernandesBasso, LucianoCorrêa, Umberto CésarFreudenheim, Andrea Michele2012-05-22T12:53:24Zoai:revistas.usp.br:article/16880Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1807-5509&lng=pt&nrm=isoPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||reveefe@usp.br1981-46901807-5509opendoar:2012-05-22T12:53:24Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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