Estudo comparativo entre a corrida em esteira e a corrida aquática em duas profundidades diferentes
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/16599 |
Resumo: | Este estudo objetiva analisar comparativamente a corrida terrestre em esteira com a corrida aquática realizada em piscina rasa e em piscina funda, a fim de descrever semelhanças e diferenças no padrão de movimento em função das demandas ambientais impostas. Foram identificadas variáveis espaço-temporais e angulares fundamentais à descrição do correr nas três situações, partindo-se de uma padroniza ção do esforço percebido. Seis voluntários, três mulheres e três homens, idade média de 28 ± 5,8 anos, ativos em um programa extensivo de corrida aquática em piscina funda participaram do estudo, após consentirem com os procedimentos experimentais. Foi utilizado o método da cinemetria em uma abordagem bidimensional, com avaliação das amplitudes de movimento no plano sagital, para a quantificação das projeções dos ângulos formados entre os segmentos coxa e perna, perna e pé e entre o tronco e a horizontal, além das durações das fases de apoio e balanço, cadência (ciclos por minuto) e as amplitudes de passo. As formas de corrida foram avaliadas em duas velocidades: auto-selecionada e máxima. Os resultados foram discutidos com base nas diferenças e semelhanças entre as formas de corrida que poderiam ser atribuídas às demandas mecânicas do meio líquido, bem como à falta de apoio fixo. Avaliou-se que algumas características observadas poderiam responder por alterações nas funções dos segmentos durante a propulsão no meio aquático, com prováveis efeitos na atividade fásica da musculatura envolvida. |
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Estudo comparativo entre a corrida em esteira e a corrida aquática em duas profundidades diferentes A comparative study between treadmill running and water running in two different depths Corrida aquática em piscina rasa e fundaVariáveis espaço-temporaisCinemática planarDeep water runningSpatio-temporal variablesPlanar kinematics Este estudo objetiva analisar comparativamente a corrida terrestre em esteira com a corrida aquática realizada em piscina rasa e em piscina funda, a fim de descrever semelhanças e diferenças no padrão de movimento em função das demandas ambientais impostas. Foram identificadas variáveis espaço-temporais e angulares fundamentais à descrição do correr nas três situações, partindo-se de uma padroniza ção do esforço percebido. Seis voluntários, três mulheres e três homens, idade média de 28 ± 5,8 anos, ativos em um programa extensivo de corrida aquática em piscina funda participaram do estudo, após consentirem com os procedimentos experimentais. Foi utilizado o método da cinemetria em uma abordagem bidimensional, com avaliação das amplitudes de movimento no plano sagital, para a quantificação das projeções dos ângulos formados entre os segmentos coxa e perna, perna e pé e entre o tronco e a horizontal, além das durações das fases de apoio e balanço, cadência (ciclos por minuto) e as amplitudes de passo. As formas de corrida foram avaliadas em duas velocidades: auto-selecionada e máxima. Os resultados foram discutidos com base nas diferenças e semelhanças entre as formas de corrida que poderiam ser atribuídas às demandas mecânicas do meio líquido, bem como à falta de apoio fixo. Avaliou-se que algumas características observadas poderiam responder por alterações nas funções dos segmentos durante a propulsão no meio aquático, com prováveis efeitos na atividade fásica da musculatura envolvida. Deep water running has increased in popularity as a mode of exercise. Biomechanical studies on deep water running are important because they would explain whether the techniques used during deep and shallow water running can really be considered mechanically similar to that of running on land. Thus, the purpose of this study was to compare the spatio-temporal variables and body positions of deep water, shallow water and treadmill running techniques. Three males and three females experienced in deep water running volunteered to this study. A bidimensional approach was performed using video analysis. Sagital plane images were recorded with an underwater view of the water running techniques. Two velocities were tested: self-selected and maximal. The discussion made concerns the changes in the running pattern that were considered as effects of the mechanical characteristics of the water environment and of the absent of ground contact during deep water running Universidade de São Paulo. Escola de Educação Física e Esporte2005-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/1659910.1590/S1807-55092005000300007Revista Brasileira de Educação Física e Esporte; v. 19 n. 3 (2005); 243-254 Revista Brasileira de Educação Física e Esporte; Vol. 19 Núm. 3 (2005); 243-254 Brazilian journal of physical education and sport; Vol. 19 No. 3 (2005); 243-254 1981-46901807-5509reponame:Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/16599/18312Copyright (c) 2017 Revista Brasileira de Educação Física e Esporteinfo:eu-repo/semantics/openAccessSilva Filho, Jaime Rodrigues daFernandes, Josiane Regina PejonCosta, Paula Hentschel Lobo da2012-05-22T12:22:29Zoai:revistas.usp.br:article/16599Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1807-5509&lng=pt&nrm=isoPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||reveefe@usp.br1981-46901807-5509opendoar:2012-05-22T12:22:29Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Este estudo objetiva analisar comparativamente a corrida terrestre em esteira com a corrida aquática realizada em piscina rasa e em piscina funda, a fim de descrever semelhanças e diferenças no padrão de movimento em função das demandas ambientais impostas. Foram identificadas variáveis espaço-temporais e angulares fundamentais à descrição do correr nas três situações, partindo-se de uma padroniza ção do esforço percebido. Seis voluntários, três mulheres e três homens, idade média de 28 ± 5,8 anos, ativos em um programa extensivo de corrida aquática em piscina funda participaram do estudo, após consentirem com os procedimentos experimentais. Foi utilizado o método da cinemetria em uma abordagem bidimensional, com avaliação das amplitudes de movimento no plano sagital, para a quantificação das projeções dos ângulos formados entre os segmentos coxa e perna, perna e pé e entre o tronco e a horizontal, além das durações das fases de apoio e balanço, cadência (ciclos por minuto) e as amplitudes de passo. As formas de corrida foram avaliadas em duas velocidades: auto-selecionada e máxima. Os resultados foram discutidos com base nas diferenças e semelhanças entre as formas de corrida que poderiam ser atribuídas às demandas mecânicas do meio líquido, bem como à falta de apoio fixo. Avaliou-se que algumas características observadas poderiam responder por alterações nas funções dos segmentos durante a propulsão no meio aquático, com prováveis efeitos na atividade fásica da musculatura envolvida. |
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