Identidade docente em formação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Linha D'Água (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/linhadagua/article/view/37373 |
Resumo: | Neste artigo, discutimos a importância de que aidentidade docente seja objeto de reflexão e discussão nos cursos de formação continuada de professores, que muitas vezes ainda pecam por limitar-se a uma transmissão de novas metodologias, novos conceitos, novas técnicas, desconsiderando a experiência pessoal e profissional dos sujeitos. A identidade deve ser valorada junto a outros aspectos mais diretamente relacionados à prática docente, pois é fundamental para significar a responsabilidade do professor de modo mais amplo: como formador e membro de um grupo de pesquisa e trabalho. Para a realização de nossa análise, baseamo-nos na experiência com professores de Português Língua Estrangeira (PLE) na Nicarágua, mais especificamente na oficina de escrita autobiográfica desenvolvida com eles durante um ano e meio. A escrita de si é uma forma de autocompreensão e, sendo realizada em grupo, é um caminho para maior entendimento entre os membros da equipe, algo indispensável para a consolidação de novas metodologias. Além disso, a autobiografia leva os professores a assumirem a função de autoria, o que lhes permite compreender as dificuldades dos alunos diante do texto e refletir sobre aspectos da língua que vão além de conteúdos a serem ensinados. O trabalho reflexivo sobre a identidade, realizado em grupo ematerializado num trabalho concreto com/sobre a linguagem, exerce influência positiva sobre a forma de se compreender a língua e o seu ensino. |
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Identidade docente em formaçãoNeste artigo, discutimos a importância de que aidentidade docente seja objeto de reflexão e discussão nos cursos de formação continuada de professores, que muitas vezes ainda pecam por limitar-se a uma transmissão de novas metodologias, novos conceitos, novas técnicas, desconsiderando a experiência pessoal e profissional dos sujeitos. A identidade deve ser valorada junto a outros aspectos mais diretamente relacionados à prática docente, pois é fundamental para significar a responsabilidade do professor de modo mais amplo: como formador e membro de um grupo de pesquisa e trabalho. Para a realização de nossa análise, baseamo-nos na experiência com professores de Português Língua Estrangeira (PLE) na Nicarágua, mais especificamente na oficina de escrita autobiográfica desenvolvida com eles durante um ano e meio. A escrita de si é uma forma de autocompreensão e, sendo realizada em grupo, é um caminho para maior entendimento entre os membros da equipe, algo indispensável para a consolidação de novas metodologias. Além disso, a autobiografia leva os professores a assumirem a função de autoria, o que lhes permite compreender as dificuldades dos alunos diante do texto e refletir sobre aspectos da língua que vão além de conteúdos a serem ensinados. O trabalho reflexivo sobre a identidade, realizado em grupo ematerializado num trabalho concreto com/sobre a linguagem, exerce influência positiva sobre a forma de se compreender a língua e o seu ensino.Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2012-06-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/linhadagua/article/view/3737310.11606/issn.2236-4242.v25i1p203-217Linha D'Água; v. 25 n. 1 (2012): Língua e identidade: caminhos de cultura; 203-2172236-42420103-3638reponame:Linha D'Água (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/linhadagua/article/view/37373/40094Copyright (c) 2012 Linha D'Águainfo:eu-repo/semantics/openAccessNakagome, Patrícia Trindade2022-03-25T13:47:47Zoai:revistas.usp.br:article/37373Revistahttp://www.revistas.usp.br/linhadaguaPUBhttp://www.revistas.usp.br/linhadagua/oai||ldagua@usp.br2236-42420103-3638opendoar:2023-09-13T12:17:40.735300Linha D'Água (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Neste artigo, discutimos a importância de que aidentidade docente seja objeto de reflexão e discussão nos cursos de formação continuada de professores, que muitas vezes ainda pecam por limitar-se a uma transmissão de novas metodologias, novos conceitos, novas técnicas, desconsiderando a experiência pessoal e profissional dos sujeitos. A identidade deve ser valorada junto a outros aspectos mais diretamente relacionados à prática docente, pois é fundamental para significar a responsabilidade do professor de modo mais amplo: como formador e membro de um grupo de pesquisa e trabalho. Para a realização de nossa análise, baseamo-nos na experiência com professores de Português Língua Estrangeira (PLE) na Nicarágua, mais especificamente na oficina de escrita autobiográfica desenvolvida com eles durante um ano e meio. A escrita de si é uma forma de autocompreensão e, sendo realizada em grupo, é um caminho para maior entendimento entre os membros da equipe, algo indispensável para a consolidação de novas metodologias. Além disso, a autobiografia leva os professores a assumirem a função de autoria, o que lhes permite compreender as dificuldades dos alunos diante do texto e refletir sobre aspectos da língua que vão além de conteúdos a serem ensinados. O trabalho reflexivo sobre a identidade, realizado em grupo ematerializado num trabalho concreto com/sobre a linguagem, exerce influência positiva sobre a forma de se compreender a língua e o seu ensino. |
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