The Persistence or Unofficial Use of Colonial Toponyms in Maputo City, Mozambique
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Linha D'Água (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/linhadagua/article/view/201605 |
Resumo: | Tomando como casos de estudos certos topônimos coloniais e pós-coloniais da cidade de Maputo (antes Lourenço Marques), argumentamos que o novo governo de Moçambique independente usou a mudança da toponímia como forma de apagar os vestígios do colonialismo em lugares estratégicos e de maior visibilidade. Ao mesmo tempo, tolerava os topônimos “apolíticos” ou de menor carga política do período colonial. As mudanças visavam inscrever memórias e identidades ligadas ao passado e ao presente do novo regime. Sustentamos que, nos casos analisados, há a permanência ou o uso não oficial de topônimos ilegais e extintos. Esta questão é abordada à luz da memória, do hábito, e das ações político-estratégicas do governo. Este artigo é de natureza qualitativa e se baseia em fontes primárias e secundárias, em entrevistas e observações pessoais. Todas as fontes foram abordadas de forma crítica tendo em conta os objetivos e juízos de valores daqueles que os produziram. |
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The Persistence or Unofficial Use of Colonial Toponyms in Maputo City, MozambiqueA Persistência ou o Uso Não Oficial de Topônimos Coloniais na Cidade de Maputo, MoçambiqueLourenço MarquesMaputoToponymy ColonialPost-colonialLourenço MarquesMaputoToponímiaColonialPós-colonialTomando como casos de estudos certos topônimos coloniais e pós-coloniais da cidade de Maputo (antes Lourenço Marques), argumentamos que o novo governo de Moçambique independente usou a mudança da toponímia como forma de apagar os vestígios do colonialismo em lugares estratégicos e de maior visibilidade. Ao mesmo tempo, tolerava os topônimos “apolíticos” ou de menor carga política do período colonial. As mudanças visavam inscrever memórias e identidades ligadas ao passado e ao presente do novo regime. Sustentamos que, nos casos analisados, há a permanência ou o uso não oficial de topônimos ilegais e extintos. Esta questão é abordada à luz da memória, do hábito, e das ações político-estratégicas do governo. Este artigo é de natureza qualitativa e se baseia em fontes primárias e secundárias, em entrevistas e observações pessoais. Todas as fontes foram abordadas de forma crítica tendo em conta os objetivos e juízos de valores daqueles que os produziram.Based on case studies of specific colonial and post-colonial toponyms in the city of Maputo (formerly Lourenço Marques), we argue that the new government of independent Mozambique used toponymic change as a way to erase the vestiges of colonialism in strategic and more visible places while, at the same time, tolerating the ‘apolitical’ or less politically charged toponyms of the colonial period. The changes aimed to inscribe the memories and identities linked to the past and present of the new regime. We argue that in the analyzed cases, there is permanence or the unofficial use of illegal and extinct toponyms. We approach this question in the light of memory, habit, and political-strategic actions of the government. This paper is qualitative in nature and based on primary and secondary sources, interviews, and personal observations. All these sources were critically approached taking into account the objectives and value judgments of those who produced them.Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2023-04-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdftext/xmlhttps://www.revistas.usp.br/linhadagua/article/view/20160510.11606/issn.2236-4242.v36i1p183-202Linha D'Água; v. 36 n. 1 (2023): Toponímia, seus caminhos: Tradição e inovação no estudo dos nomes de lugares; 183-2022236-42420103-3638reponame:Linha D'Água (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/linhadagua/article/view/201605/194290https://www.revistas.usp.br/linhadagua/article/view/201605/197187Copyright (c) 2023 Jose Jorge Mahumane, Joel das Neves Tembehttps://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessMahumane, Jose JorgeTembe, Joel das Neves2023-11-28T12:35:50Zoai:revistas.usp.br:article/201605Revistahttp://www.revistas.usp.br/linhadaguaPUBhttp://www.revistas.usp.br/linhadagua/oai||ldagua@usp.br2236-42420103-3638opendoar:2023-11-28T12:35:50Linha D'Água (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Tomando como casos de estudos certos topônimos coloniais e pós-coloniais da cidade de Maputo (antes Lourenço Marques), argumentamos que o novo governo de Moçambique independente usou a mudança da toponímia como forma de apagar os vestígios do colonialismo em lugares estratégicos e de maior visibilidade. Ao mesmo tempo, tolerava os topônimos “apolíticos” ou de menor carga política do período colonial. As mudanças visavam inscrever memórias e identidades ligadas ao passado e ao presente do novo regime. Sustentamos que, nos casos analisados, há a permanência ou o uso não oficial de topônimos ilegais e extintos. Esta questão é abordada à luz da memória, do hábito, e das ações político-estratégicas do governo. Este artigo é de natureza qualitativa e se baseia em fontes primárias e secundárias, em entrevistas e observações pessoais. Todas as fontes foram abordadas de forma crítica tendo em conta os objetivos e juízos de valores daqueles que os produziram. |
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