A história da pétala: etimologia de um termo científico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Linha D'Água (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/linhadagua/article/view/159835 |
Resumo: | This study describes the diachrony of pétala (‘petal’), a term of Botany that presents two competing forms in Portuguese: pétala (feminine) and pétalo (masculine). Starting from some theoretical and methodological concepts in Etymology, we initially identified the cognate forms in French, Spanish and Italian; then we sought to find the first dates (the so-called terminus a quo) of the Portuguese forms. We observed that the dates for the Portuguese language are later than those identified for French and Italian, languages in which the same term also presents gender oscillation. Four hypotheses are then considered for the existence of both forms in Portuguese: (1) the feminine as originating from the Latin neuter plural; (2) the influence of the feminine gender of the word folha ‘leaf’; (3) the influence of the adjective apétalo ‘without petals’ in the feminine form; and (4) the influence of the other languages in which there is the same gender oscillation. The conclusion points out that the phenomenon must be explained taking into account the existence of multiple causes, which is a common type of explanation in Etymology. |
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A história da pétala: etimologia de um termo científicoThe History of 'Pétala': Etymology of a Scientific TermEtymology of ‘Pétala’Historical LinguisticsDiachronic LexicologyDiachronic TerminologyEtymologyEtimologia de pétalaLinguística históricaLexicologia diacrônicaTerminologia diacrônicaEtimologiaThis study describes the diachrony of pétala (‘petal’), a term of Botany that presents two competing forms in Portuguese: pétala (feminine) and pétalo (masculine). Starting from some theoretical and methodological concepts in Etymology, we initially identified the cognate forms in French, Spanish and Italian; then we sought to find the first dates (the so-called terminus a quo) of the Portuguese forms. We observed that the dates for the Portuguese language are later than those identified for French and Italian, languages in which the same term also presents gender oscillation. Four hypotheses are then considered for the existence of both forms in Portuguese: (1) the feminine as originating from the Latin neuter plural; (2) the influence of the feminine gender of the word folha ‘leaf’; (3) the influence of the adjective apétalo ‘without petals’ in the feminine form; and (4) the influence of the other languages in which there is the same gender oscillation. The conclusion points out that the phenomenon must be explained taking into account the existence of multiple causes, which is a common type of explanation in Etymology.O presente trabalho descreve a diacronia de pétala, o termo da Botânica que apresenta duas formas concorrentes em português: pétala (feminino) e pétalo (masculino). A partir de conceitos teórico-metodológicos da Etimologia, identificaram-se inicialmente as formas cognatas em francês, espanhol e italiano; em seguida, buscou-se encontrar as datações (o chamado terminus a quo) para ambas as formas em português. Observou-se que a datação da língua portuguesa é posterior à identificada para o francês e para o italiano, línguas nas quais o mesmo termo também apresenta oscilação de gênero. Em seguida, quatro hipóteses são consideradas para a existência de ambas as formas em português: (1) o feminino originado do neutro plural latino; (2) a influência do gênero feminino de folha; (3) a influência do adjetivo apétalo na forma feminina; e (4) a influência no português de outras línguas em que também ocorre a oscilação de gênero. A conclusão aponta que o fenômeno deve ser explicado levando em consideração a existência de múltiplas causas, tipo de explicação comum em Etimologia.Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2019-11-20info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdftext/xmlhttps://www.revistas.usp.br/linhadagua/article/view/15983510.11606/issn.2236-4242.v32i3p159-176Linha D'Água; v. 32 n. 3 (2019): Estudos lexicais em foco; 159-1762236-42420103-3638reponame:Linha D'Água (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/linhadagua/article/view/159835/158151https://www.revistas.usp.br/linhadagua/article/view/159835/170386Copyright (c) 2019 Linha D'Águahttps://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessMaroneze, Bruno2022-03-25T13:42:53Zoai:revistas.usp.br:article/159835Revistahttp://www.revistas.usp.br/linhadaguaPUBhttp://www.revistas.usp.br/linhadagua/oai||ldagua@usp.br2236-42420103-3638opendoar:2023-09-13T12:17:54.396594Linha D'Água (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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This study describes the diachrony of pétala (‘petal’), a term of Botany that presents two competing forms in Portuguese: pétala (feminine) and pétalo (masculine). Starting from some theoretical and methodological concepts in Etymology, we initially identified the cognate forms in French, Spanish and Italian; then we sought to find the first dates (the so-called terminus a quo) of the Portuguese forms. We observed that the dates for the Portuguese language are later than those identified for French and Italian, languages in which the same term also presents gender oscillation. Four hypotheses are then considered for the existence of both forms in Portuguese: (1) the feminine as originating from the Latin neuter plural; (2) the influence of the feminine gender of the word folha ‘leaf’; (3) the influence of the adjective apétalo ‘without petals’ in the feminine form; and (4) the influence of the other languages in which there is the same gender oscillation. The conclusion points out that the phenomenon must be explained taking into account the existence of multiple causes, which is a common type of explanation in Etymology. |
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