Recursos e estratégias em saúde: saberes e práticas de mulheres dos segmentos populares
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2000 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/1478 |
Resumo: | Neste artigo, refletimos sobre os recursos e estratégias em saúde, paralelos à prática médica "oficial", utilizados por um segmento de mulheres pobres brasileiras, que vive em uma dada realidade. Na investigação, de cunho qualitativo, utilizamos as representações sociais como categoria central de análise, entendidas como parte das relações sociais contraditórias e da história coletiva dos grupos. Focalizamos o modo particular com que mulheres consumidoras dos serviços públicos de saúde reafirmam e, ao mesmo tempo, negam seu próprio saber/fazer, em contraponto à prática médica dominante, a partir da utilização de um conjunto variado de recursos e estratégias em saúde, que incluem medidas como a medicina caseira, as práticas médico-religiosas, a auto-medicação, a consulta ao "farmacêutico" e orientações junto a agentes locais de saúde. |
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Recursos e estratégias em saúde: saberes e práticas de mulheres dos segmentos popularesHealth resources and strategies: knowledge and practices of women from popular segmentsRecursos y estrategias en salud: saberes y prácticas de mujeres de segmentos popularessaúde da mulhersaúde públicarecursos em saúdesalud de la mujersalud públicarecursos en saludwomen´s healthpublic healthhealth resourcesNeste artigo, refletimos sobre os recursos e estratégias em saúde, paralelos à prática médica "oficial", utilizados por um segmento de mulheres pobres brasileiras, que vive em uma dada realidade. Na investigação, de cunho qualitativo, utilizamos as representações sociais como categoria central de análise, entendidas como parte das relações sociais contraditórias e da história coletiva dos grupos. Focalizamos o modo particular com que mulheres consumidoras dos serviços públicos de saúde reafirmam e, ao mesmo tempo, negam seu próprio saber/fazer, em contraponto à prática médica dominante, a partir da utilização de um conjunto variado de recursos e estratégias em saúde, que incluem medidas como a medicina caseira, as práticas médico-religiosas, a auto-medicação, a consulta ao "farmacêutico" e orientações junto a agentes locais de saúde.En este articulo reflexionamos sobre los recursos y estrategias en salud, paralelos a la práctica medica oficial, utilizados por un segmento de mujeres pobres brasileñas que viven en una realidad dada. Los autores utilizan las representaciones sociales como categoría de análisis, traducidas como parte de las relaciones sociales contradictorias y de la historia colectiva de los grupos. Se focaliza el modo particular con que los segmentos populares reafirman y al mismo tiempo niegan su proprio saber/hacer, en contradicción con la práctica médica dominante, a partir de la utilización de un conjunto variado de los recursos y estrategias en salud, como la medicina casera, practicas médico-religiosas, la auto-medicación, la consulta al "farmacéutico" y la búsqueda de orientación por medio de los agentes locales de la salud.This study presents a reflection on the health resources and strategies used by poor Brazilian women and that coexist with "official" medical practices. For this qualitative research, the authors applied social representation categories as central categories of analysis, which were understood as part of contradictory social relations and of the collective history of the groups. The peculiar way by which popular segments reaffirm and, at the same time, deny their own knowledge/action as a counterpoint to the dominant medical practices is brought into focus, beginning from the utilization of a varied set of health resources and strategies that include measures such as household-medicine, medical and religious practices, self-medication, consultations with "pharmacists" and orientation by local health agents.Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto2000-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/147810.1590/S0104-11692000000400003Revista Latino-Americana de Enfermagem; v. 8 n. 4 (2000); 15-21Revista Latino-Americana de Enfermagem; Vol. 8 Núm. 4 (2000); 15-21Revista Latino-Americana de Enfermagem; Vol. 8 No. 4 (2000); 15-211518-83450104-1169reponame:Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/1478/1515Mandu, Edir Nei TeixeiraSilva, Graciette Borges dainfo:eu-repo/semantics/openAccess2012-04-26T13:33:30Zoai:revistas.usp.br:article/1478Revistahttp://www.scielo.br/rlaePUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprlae@eerp.usp.br||shbcassi@eerp.usp.br1518-83450104-1169opendoar:2012-04-26T13:33:30Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Neste artigo, refletimos sobre os recursos e estratégias em saúde, paralelos à prática médica "oficial", utilizados por um segmento de mulheres pobres brasileiras, que vive em uma dada realidade. Na investigação, de cunho qualitativo, utilizamos as representações sociais como categoria central de análise, entendidas como parte das relações sociais contraditórias e da história coletiva dos grupos. Focalizamos o modo particular com que mulheres consumidoras dos serviços públicos de saúde reafirmam e, ao mesmo tempo, negam seu próprio saber/fazer, em contraponto à prática médica dominante, a partir da utilização de um conjunto variado de recursos e estratégias em saúde, que incluem medidas como a medicina caseira, as práticas médico-religiosas, a auto-medicação, a consulta ao "farmacêutico" e orientações junto a agentes locais de saúde. |
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