Impacto na saúde mental de enfermeiros pediátricos: um estudo transversal em hospital pediátrico terciário durante a pandemia de COVID-19
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Data de Publicação: | 2022 |
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Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por eng spa |
Título da fonte: | Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/199273 |
Resumo: | Objetivo: avaliar problemas de saúde mental em enfermeiros pediátricosdurante a pandemia causada pelo coronavírus 2019. Método: estudotransversal realizado com enfermeiros pediátricos do Instituto da Criançae do Adolescente, por meio de uma pesquisa online de autoavaliaçãosobre prática clínica e impacto na saúde mental, durante a pandemiade COVID-19. Foram avaliadas escalas de autoavaliação validadaspara ansiedade, depressão e burnout. Resultados: 107/298(36%)enfermeiros responderam, dos quais 90% eram do sexo feminino,a mediana de idade atual era 41(23-64) anos, 68% trabalhavamcom adolescentes, 66% trabalhavam na linha de frente. Burnout,ansiedade e depressão moderada/grave ocorreram em 65%, 72%e 74% dos enfermeiros, respectivamente. Falta de protocolo detratamento padronizado nas enfermarias (27% vs. 10%, p=0,049),depressão moderada/grave (74% vs. 16%, p=0,002) e burnout (82%vs. 58%, p=0,01) foram significativamente maiores em enfermeirospediátricos com ansiedade, em comparação com enfermeiros sem essacondição. Os enfermeiros pediátricos que trabalhavam com adolescentesapresentaram maior frequência de burnout, quando comparados aos quenão trabalhavam com esse grupo (77% vs. 32%, p=0,0001). A análisemultivariada revelou que o cumprimento adequado da quarentenaaumentou a presença de ansiedade em 4,6 vezes [OR 4.6(IC 1,1-20,2),p=0,04]. Conclusão: A maioria dos enfermeiros pediátricos atuavana linha de frente da COVID-19, em condições precárias, trabalhandocom equipe reduzida e enfrentando perdas expressivas de renda. Aansiedade atual foi um tema relevante e o burnout também foi umacondição mental importante para esses profissionais, reforçando acultura do bom trabalho em equipe, das práticas de colaboração e docuidado psicológico/psiquiátrico. |
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Impacto na saúde mental de enfermeiros pediátricos: um estudo transversal em hospital pediátrico terciário durante a pandemia de COVID-19Impacto en la salud mental de enfermeros pediátricos: un estudio transversal en un hospital pediátrico de tercer nivel durante la pandemia de COVID-19Mental health impacts in pediatric nurses: a cross-sectional study in tertiary pediatric hospital during the COVID-19 pandemicCOVID-19; Mental Health; Anxiety; Depression; Nurses, Pediatric; Burnout, Professional.COVID-19; Saúde Mental; Ansiedade; Depressão; Enfermeiras Pediátricas; Esgotamento Profissional.Objetivo: avaliar problemas de saúde mental em enfermeiros pediátricosdurante a pandemia causada pelo coronavírus 2019. Método: estudotransversal realizado com enfermeiros pediátricos do Instituto da Criançae do Adolescente, por meio de uma pesquisa online de autoavaliaçãosobre prática clínica e impacto na saúde mental, durante a pandemiade COVID-19. Foram avaliadas escalas de autoavaliação validadaspara ansiedade, depressão e burnout. Resultados: 107/298(36%)enfermeiros responderam, dos quais 90% eram do sexo feminino,a mediana de idade atual era 41(23-64) anos, 68% trabalhavamcom adolescentes, 66% trabalhavam na linha de frente. Burnout,ansiedade e depressão moderada/grave ocorreram em 65%, 72%e 74% dos enfermeiros, respectivamente. Falta de protocolo detratamento padronizado nas enfermarias (27% vs. 10%, p=0,049),depressão moderada/grave (74% vs. 16%, p=0,002) e burnout (82%vs. 58%, p=0,01) foram significativamente maiores em enfermeirospediátricos com ansiedade, em comparação com enfermeiros sem essacondição. Os enfermeiros pediátricos que trabalhavam com adolescentesapresentaram maior frequência de burnout, quando comparados aos quenão trabalhavam com esse grupo (77% vs. 32%, p=0,0001). A análisemultivariada revelou que o cumprimento adequado da quarentenaaumentou a presença de ansiedade em 4,6 vezes [OR 4.6(IC 1,1-20,2),p=0,04]. Conclusão: A maioria dos enfermeiros pediátricos atuavana linha de frente da COVID-19, em condições precárias, trabalhandocom equipe reduzida e enfrentando perdas expressivas de renda. Aansiedade atual foi um tema relevante e o burnout também foi umacondição mental importante para esses profissionais, reforçando acultura do bom trabalho em equipe, das práticas de colaboração e docuidado psicológico/psiquiátrico.Objetivo: evaluar los problemas de salud mental en enfermerospediátricos durante la pandemia del coronavirus 2019. Método:estudio transversal realizado con enfermeros pediátricos del Institutoda Criança e do Adolescente mediante una encuesta de autoevaluaciónen línea sobre la práctica clínica y el impacto en la salud mental durantela pandemia de COVID-19. Se evaluaron escalas de autoevaluaciónvalidadas para ansiedad, depresión y burnout. Resultados: respondieron107/298 (36%) de los enfermeros, de los cuales 90% eran del sexofemenino, la mediana de edad actual fue de 41 (23-64) años, 68%trabajaban con adolescentes, 66% trabajaban en primera línea. Burnout,ansiedad y depresión moderada/grave ocurrieron en 65%, 72% y 74%de los enfermeros, respectivamente. Falta de protocolo de tratamientoestandarizado en las enfermerías (27% vs. 10%, p=0,049), depresiónmoderada/grave (74% vs. 16%, p=0,002) y burnout (82% vs. 58%,p=0,01) fueron significativamente mayores en enfermeros pediátricoscon ansiedad en comparación con enfermeros sin esta condición. Losenfermeros pediátricos que trabajaban con adolescentes presentaronmayor frecuencia de burnout en comparación con los que no trabajabancon adolescentes (77% vs. 32%, p=0,0001). El análisis multivariadoreveló que el adecuado cumplimiento de la cuarentena aumentó4,6 veces la presencia de ansiedad [OR 4.6(IC 1,1-20,2), p=0,04].Conclusión: La mayoría de los enfermeros pediátricos trabajaban enla primera línea de la COVID-19, en condiciones precarias, trabajandocon un equipo reducido y enfrentando importantes pérdidas de ingresos.La ansiedad actual fue un tema relevante y el burnout también fueuna condición mental importante para estos profesionales, reforzandola cultura del buen trabajo en equipo, las prácticas colaborativas y laatención psicológica/psiquiátrica.Objective: to assess mental health issues in pediatric nurses duringcoronavirus pandemic in 2019. Method: cross-sectional study wasconducted with pediatric nurses at the Instituto da Criança e doAdolescente based on online self-rated survey about clinical practiceand mental health impact during COVID-19 pandemic. Validatedself-reported scales for anxiety, depression and burnout were usedfor assessing these professionals. Results: 107/298 (36%) nursesanswered, 90% were female, median age was 41(23-64) years,68% worked with adolescents, 66% in frontline. Burnout, anxietyand moderate/severe depression occurred in 65%, 72% and 74%,respectively. Lack of standardized treatment protocol for nurses(27%vs.10%, p=0.049), moderate/severe depression (74% vs. 16%,p=0.002) and burnout (82% vs. 58%, p=0.01) were significantlyhigher in pediatric nurses with anxiety compared to those without.Pediatric nurses that worked with adolescents compared to those thatdid not showed higher frequency of burnout in the former group (77%vs. 32%, p=0.0001). Multivariable analysis revealed that adequatequarantine adherence increased the presence of anxiety in 4.6 times[OR4.6(CI 1.1-20.2), p=0.04]. Conclusion: most pediatric nurseswho had worked in the frontline of COVID-19 were under precariousconditions, working with reduced team, and with an expressivechanges in their monthly income. Current anxiety was a relevantissue, burnout was also an important mental condition for theseprofessionals, reinforcing culture of good teamwork, collaborationpractices and psychological/psychiatric approach.Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto2022-05-05info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/19927310.1590/1518-8345.5750.3583Revista Latino-Americana de Enfermagem; v. 30 (2022); e3583Revista Latino-Americana de Enfermagem; Vol. 30 (2022); e3583Revista Latino-Americana de Enfermagem; Vol. 30 (2022); e35831518-83450104-1169reponame:Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporengspahttps://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/199273/183332https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/199273/183333https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/199273/183334https://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessRobba, Hingrid Cristiane Silva Costa, Andréa Aoki Kozu, Kátia Tomie Silva, Clóvis Artur Farhat, Sylvia Costa Lima Ferreira, Juliana Caires de Oliveira Achili 2022-06-23T18:25:27Zoai:revistas.usp.br:article/199273Revistahttp://www.scielo.br/rlaePUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprlae@eerp.usp.br||shbcassi@eerp.usp.br1518-83450104-1169opendoar:2022-06-23T18:25:27Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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