Fatores psicossociais e Síndrome de Burnout entre os profissionais dos serviços de saúde mental

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moreira, Amanda Sorce
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Lucca, Sergio Roberto de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
eng
spa
Título da fonte: Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/183493
Resumo: Objetivo: identificar os fatores biopsicossociais no trabalho associados à Síndrome de Burnout em profissionais da saúde mental. Método: estudo transversal de abordagem quantitativa de uma amostra de 293 trabalhadores dos serviços de saúde de mental da rede pública de um município, no interior do estado de São Paulo, Brasil. Foi aplicado um instrumento composto por três questionários de autopreenchimento: formulário com dados biossociais, a escala Job Stress Scale (JSS) e o Maslach Burnout Inventory (MBI- HSS). Os dados foram analisados por meio da aplicação dos testes Qui-Quadrado e regressão logística, adotando-se um nível de significância de 5%. Resultados: a prevalência da Síndrome de Burnout foi de 7% com predomínio de profissionais da enfermagem, estando associada ao setor de trabalho, ao uso de psicofármacos, à baixa satisfação com a chefia e ao baixo controle sobre a atividade de trabalho. Entre os profissionais com Síndrome de Burnout, doze desempenhavam funções consideradas de alto desgaste, seis exerciam trabalho passivo e dois estavam em atividade de baixo desgaste. Conclusão: o baixo controle foi o principal fator psicossocial no trabalho associado à Síndrome de Burnout, tornando-se necessário o desenvolvimento de ações que promovam a autonomia do trabalhador e a melhoria da gestão dos fatores psicossociais desencadeantes de estresse.
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Foi aplicado um instrumento composto por três questionários de autopreenchimento: formulário com dados biossociais, a escala Job Stress Scale (JSS) e o Maslach Burnout Inventory (MBI- HSS). Os dados foram analisados por meio da aplicação dos testes Qui-Quadrado e regressão logística, adotando-se um nível de significância de 5%. Resultados: a prevalência da Síndrome de Burnout foi de 7% com predomínio de profissionais da enfermagem, estando associada ao setor de trabalho, ao uso de psicofármacos, à baixa satisfação com a chefia e ao baixo controle sobre a atividade de trabalho. Entre os profissionais com Síndrome de Burnout, doze desempenhavam funções consideradas de alto desgaste, seis exerciam trabalho passivo e dois estavam em atividade de baixo desgaste. Conclusão: o baixo controle foi o principal fator psicossocial no trabalho associado à Síndrome de Burnout, tornando-se necessário o desenvolvimento de ações que promovam a autonomia do trabalhador e a melhoria da gestão dos fatores psicossociais desencadeantes de estresse.Objetivo: identificar los factores biopsicosociales en el trabajo asociados con el Síndrome de Burnout (SB) en profesionales de la salud mental. Método: estudio transversal con enfoque cuantitativo de una muestra de 293 trabajadores de servicios de salud mental en la red pública de un municipio del interior del estado de São Paulo, Brasil. Se aplicó un instrumento compuesto por tres cuestionarios autoadministrados: un formulario con datos biosociales, el Cuestionario de Estrés Laboral (JSS) y el Inventario de Maslach (MBI-HSS). Los datos se analizaron mediante la aplicación de las pruebas de Chi-cuadrado y la regresión logística, adoptando un nivel de significación del 5%. Resultados: la prevalencia de Síndrome de Burnout fue del 7% con un predominio de profesionales de enfermería, hallándose asociado a factores como el entorno laboral, uso de drogas psicotrópicas, baja satisfacción con el jefe y bajo control sobre la actividad laboral. Entre los profesionales con Síndrome de Burnout, doce desempeñaron funciones consideradas de alto desgaste, seis cumplían tareas pasivas y dos realizaban una actividad de bajo desgaste. Conclusión: el bajo control fue el principal factor psicosocial asociado con el Síndrome de Burnout en el trabajo de los profesionales, por lo que es necesario desarrollar acciones que promuevan la autonomía del trabajador y el mejoramiento en la gestión de los factores psicosociales que desencadenan el estrés.Objective: to identify biopsychosocial factors at work associated with the Burnout Syndrome in mental health professionals. Method: a cross-sectional study with a quantitative approach conducted with a sample of 293 mental health service workers from the public network of a municipality in the inland of the state of São Paulo, Brazil. An instrument composed of three self-administered questionnaires was applied, namely: biosocial data form, the Job Stress Scale (JSS) and the Maslach Burnout Inventory (MBI- HSS). The data were analyzed through the application of the Chi-squared and logistic regression tests, with the adoption of a 5% significance level. Results: Burnout Syndrome prevalence was 7% with a predominance of nursing professionals and was associated with the work sector, the use of psychotropic drugs, low satisfaction with the manager and with the low control over the work activity. Among the professionals with Burnout Syndrome, twelve performed functions considered of high wear, six performed passive work and two were in low wear activity. Conclusion: low control was the main psychosocial factor at work associated with Burnout Syndrome, making it necessary to develop actions that promote worker autonomy and improve the management of stress-triggering psychosocial factors.Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto2020-02-23info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/18349310.1590/1518-8345.4175.3336Revista Latino-Americana de Enfermagem; v. 28 (2020); e3336Revista Latino-Americana de Enfermagem; Vol. 28 (2020); e3336Revista Latino-Americana de Enfermagem; Vol. 28 (2020); e33361518-83450104-1169reponame:Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporengspahttps://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/183493/170051https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/183493/170052https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/183493/170053Copyright (c) 2020 Revista Latino-Americana de Enfermagemhttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessMoreira, Amanda SorceLucca, Sergio Roberto de2021-05-17T14:27:52Zoai:revistas.usp.br:article/183493Revistahttp://www.scielo.br/rlaePUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprlae@eerp.usp.br||shbcassi@eerp.usp.br1518-83450104-1169opendoar:2021-05-17T14:27:52Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false
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