Comportamento sexual e infecções sexualmente transmissíveis em mulheres de apenados
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng spa por |
Título da fonte: | Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/155909 |
Resumo: | Objetivo: analisar o comportamento sexual e estimar a prevalência de infecções sexualmente transmissíveis em mulheres de apenados. Método: estudo quantitativo transversal, com 349 mulheres parceiras de apenados. Para coleta de dados, foi utilizado o instrumento validado no Brasil, Estudo de Comportamento Sexual. Para análise estatística, utilizou-se o software Statistical Package for the Social Sciences, versão 20. Resultados: identificou-se que 41,2% das mulheres de apenados referiram que já tiveram algum tipo de infecção sexualmente transmissível. Há associação entre mulheres que tiveram mais de um parceiro nos últimos 12 meses (<0,006), que sofreram violência sexual (<0,001), praticaram sexo por dinheiro (<0,001), sob efeito de álcool (<0,001) e sob efeito de drogas (<0,005). Na Regressão Logística, as variáveis associadas às infecções sexualmente transmissíveis foram: mulheres que se relacionaram com mais de um parceiro nos últimos 12 meses, que referiram ter sofrido violência sexual, prática de sexo por dinheiro e sob efeito de álcool ou drogas. Conclusão: número de parceiros, violência sexual, sexo por dinheiro e sexo sob efeito de álcool ou drogas são comportamentos sexuais de risco que aumentam a prevalência de infecções sexualmente transmissíveis em mulheres de apenados. |
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Comportamento sexual e infecções sexualmente transmissíveis em mulheres de apenadosComportamiento sexual e infecciones sexualmente trasmisibles en mujeres de condenadosSexual behavior and sexually transmitted diseases among the female partners of inmatesSexually Transmitted DiseasesSexual BehaviorWomen’s HealthPrevention and ControlVulnerable PopulationsNursingEnfermedades Sexualmente TransmisiblesComportamiento SexualSalud de la MujerPrevención y ControlPoblaciones VulnerablesEnfermeríaDoenças Sexualmente TransmissíveisComportamento SexualSaúde da MulherPrevenção e ControlePopulações VulneráveisEnfermagemObjetivo: analisar o comportamento sexual e estimar a prevalência de infecções sexualmente transmissíveis em mulheres de apenados. Método: estudo quantitativo transversal, com 349 mulheres parceiras de apenados. Para coleta de dados, foi utilizado o instrumento validado no Brasil, Estudo de Comportamento Sexual. Para análise estatística, utilizou-se o software Statistical Package for the Social Sciences, versão 20. Resultados: identificou-se que 41,2% das mulheres de apenados referiram que já tiveram algum tipo de infecção sexualmente transmissível. Há associação entre mulheres que tiveram mais de um parceiro nos últimos 12 meses (<0,006), que sofreram violência sexual (<0,001), praticaram sexo por dinheiro (<0,001), sob efeito de álcool (<0,001) e sob efeito de drogas (<0,005). Na Regressão Logística, as variáveis associadas às infecções sexualmente transmissíveis foram: mulheres que se relacionaram com mais de um parceiro nos últimos 12 meses, que referiram ter sofrido violência sexual, prática de sexo por dinheiro e sob efeito de álcool ou drogas. Conclusão: número de parceiros, violência sexual, sexo por dinheiro e sexo sob efeito de álcool ou drogas são comportamentos sexuais de risco que aumentam a prevalência de infecções sexualmente transmissíveis em mulheres de apenados.Objective: to analyze the sexual behavior of the female partners of inmates and estimate the prevalence of sexually transmitted diseases. Method: cross-sectional, quantitative study involving 349 female partners of inmates. The Estudo de Comportamento Sexual [Sexual Behavior Study], an instrument validated in Brazil, was used to collect the data. The Statistical Package for the Social Sciences, version 20 was used in the statistical analysis. Results: 41.2% of the female partners of inmates reported a prior history of sexually transmitted disease. Association was found between having more than one partner in the last 12 months (<0.006), sexual violence (<0.001), having sex for money (<0.001), under the influence of alcohol (<0.001), and under the influence of drugs (<0.005). The variables associated with sexually transmitted infections in the logistic regression were: having more than one partner in the last 12 months, sexual violence, sex for money, and under the effect of alcohol or drugs. Conclusion: The number of partners, sexual violence, sex for money, and under the influence of alcohol or drugs are sexual risk behaviors that increase the prevalence of sexually transmitted infections among the female partners of inmates.Objetivo: analizar el comportamiento sexual y estimar la prevalencia de Infecciones Sexualmente Trasmisibles en mujeres de condenados. Método: estudio cuantitativo transversal con 349 mujeres compañeras de condenados. Para recoger los datos fue utilizado el instrumento Estudio de Comportamiento Sexual (ECOS), validado en Brasil. Para el análisis estadístico, se utilizó el Programa Statistical Package for the Social Sciences versión 20. Resultados: se identificó que 41,2% de las mujeres de condenados mencionaron que ya tuvieron algún tipo de infección sexualmente trasmisible. Existe asociación entre mujeres que tuvieron más de un compañero en los últimos 12 meses (<0,006), que sufrieron violencia sexual (<0,001), practicaron sexo por dinero (<0,001), sobre efecto de alcohol (<0,001) y sobre efecto de drogas (<0,005). En la Regresión Logística las variables asociadas a infecciones sexualmente trasmisibles fueron mujeres que se relacionaron con más de un compañero en los últimos 12 meses, que mencionaron haber sufrido violencia sexual, practicado sexo por dinero y bajo efecto de alcohol o drogas. Conclusión: número de compañeros, la violencia sexual, sexo por dinero y sexo sobre efecto de alcohol o drogas son comportamientos sexuales de riesgo que aumentan la prevalencia de infecciones sexualmente trasmisibles en mujeres de condenados.Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto2019-03-22info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/15590910.1590/1518-8345.2568.3043Revista Latino-Americana de Enfermagem; v. 26 (2018); e3043Revista Latino-Americana de Enfermagem; Vol. 26 (2018); e3043Revista Latino-Americana de Enfermagem; Vol. 26 (2018); e30431518-83450104-1169reponame:Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPengspaporhttps://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/155909/151499https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/155909/151500https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/155909/151501Copyright (c) 2019 Revista Latino-Americana de Enfermageminfo:eu-repo/semantics/openAccessMartins, Debora CristinaPesce, Giovanna BrichiSilva, Giordana Maronezzi daFernandes, Carlos Alexandre Molena2019-03-22T13:12:52Zoai:revistas.usp.br:article/155909Revistahttp://www.scielo.br/rlaePUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprlae@eerp.usp.br||shbcassi@eerp.usp.br1518-83450104-1169opendoar:2019-03-22T13:12:52Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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