O significado do tratamento farmacológico para a pessoa com esquizofrenia

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Autor(a) principal: Vedana, Kelly Graziani Giacchero
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Miasso, Adriana Inocenti
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
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Título da fonte: Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/86679
Resumo: OBJETIVO: compreender o significado da terapêutica medicamentosa para a pessoa com esquizofrenia e formular um modelo teórico sobre o fenômeno estudado. MÉTODO: foi empregada abordagem qualitativa com o Interacionismo Simbólico como referencial teórico e a Teoria Fundamentada como referencial metodológico. A pesquisa foi desenvolvida de 2008 a 2010 em três serviços comunitários de saúde mental do interior de São Paulo, Brasil. Foram selecionados 36 pacientes e 36 familiares por amostragem teórica. Os dados foram coletados principalmente por entrevista aberta e observação e foram analisados simultaneamente por codificação aberta, axial e seletiva. RESULTADOS: o significado da farmacoterapia centralizada no fenômeno "Convivendo com uma ajuda que atrapalha" que expressa a ambivalência do paciente em relação ao medicamento e determina sua tomada de decisão. O insight, acesso, limitações para a autoadministração dos fármacos e interações com familiares e equipe de saúde influenciaram no comportamento do paciente relacionado ao medicamento. CONCLUSÃO: a teoria apresentada neste estudo fornece uma compreensão abrangente, contextualizada, motivacional e dinâmica da realidade vivenciada pelo paciente e aponta potencialidades e barreiras para o seguimento do tratamento medicamentoso.
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spelling O significado do tratamento farmacológico para a pessoa com esquizofrenia The meaning of pharmacological treatment for schizophrenic patients El significado del tratamiento farmacológico para la persona con esquizofrenia OBJETIVO: compreender o significado da terapêutica medicamentosa para a pessoa com esquizofrenia e formular um modelo teórico sobre o fenômeno estudado. MÉTODO: foi empregada abordagem qualitativa com o Interacionismo Simbólico como referencial teórico e a Teoria Fundamentada como referencial metodológico. A pesquisa foi desenvolvida de 2008 a 2010 em três serviços comunitários de saúde mental do interior de São Paulo, Brasil. Foram selecionados 36 pacientes e 36 familiares por amostragem teórica. Os dados foram coletados principalmente por entrevista aberta e observação e foram analisados simultaneamente por codificação aberta, axial e seletiva. RESULTADOS: o significado da farmacoterapia centralizada no fenômeno "Convivendo com uma ajuda que atrapalha" que expressa a ambivalência do paciente em relação ao medicamento e determina sua tomada de decisão. O insight, acesso, limitações para a autoadministração dos fármacos e interações com familiares e equipe de saúde influenciaram no comportamento do paciente relacionado ao medicamento. CONCLUSÃO: a teoria apresentada neste estudo fornece uma compreensão abrangente, contextualizada, motivacional e dinâmica da realidade vivenciada pelo paciente e aponta potencialidades e barreiras para o seguimento do tratamento medicamentoso. OBJETIVO: comprender el significado de la terapéutica medicamentosa para la persona con esquizofrenia y formular un modelo teórico sobre el fenómeno estudiado. MÉTODO: fue empleado el abordaje cualitativo con el Interaccionismo Simbólico como referencial teórico y la Teoría Fundamentada como referencial metodológico. La investigación fue desarrollada de 2008 a 2010 en tres servicios comunitarios de salud mental del interior de Sao Paulo - Brasil. Fueron seleccionados 36 pacientes y 36 familiares por muestreo teórico. Los datos fueron recolectados principalmente por entrevista abierta y observación y fueron analizados simultáneamente por codificación abierta, axial y selectiva. RESULTADOS: el significado de la farmacoterapia centraliza en el fenómeno "Conviviendo con una ayuda que estorba" que expresa la ambivalencia del paciente en relación al medicamento y determina su toma de decisiones. El insight, acceso, limitaciones para la autoadministración de los fármacos e interacciones con familiares y con el equipo de salud influenciaron en el comportamiento del paciente relacionado al medicamento. CONCLUSIÓN: la teoría presentada en este estudio ofrece una comprensión amplia, contextualizada, motivada y dinámica de la realidad experimentada por el paciente, apunta potencialidades y barreras para el seguimiento del tratamiento medicamentoso. OBJECTIVE: to understand the meaning of medication therapy for schizophrenic patients and formulate a theoretical model about the study phenomenon. METHOD: a qualitative approach was employed, using Symbolic Interactionism as the theoretical and Grounded Theory as the methodological framework. The research was developed between 2008 and 2010 at three community mental health services in the interior of the State of São Paulo - Brazil. Thirty-six patients and thirty-six family members were selected through theoretical sampling. The data were mainly collected through open interviews and observation and simultaneously analyzed through open, axial and selective coding. RESULTS: the meaning of the pharmacotherapy is centered on the phenomenon "Living with a help that bothers", which expresses the patients' ambivalence towards the medication and determines their decision making. The insight, access, limitations for self-administration of the drugs and interactions with family members and the health team influenced the patient's medication-related behavior. CONCLUSION: the theory presented in this study provides a comprehensive, contextualized, motivational and dynamic understanding of the relation the patient experiences and indicates potentials and barriers to follow the medication treatment. Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto2014-07-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/8667910.1590/0104-1169.3427.2466Revista Latino-Americana de Enfermagem; v. 22 n. 4 (2014); 670-678Revista Latino-Americana de Enfermagem; Vol. 22 Núm. 4 (2014); 670-678Revista Latino-Americana de Enfermagem; Vol. 22 No. 4 (2014); 670-6781518-83450104-1169reponame:Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPengporspahttps://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/86679/89690https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/86679/89691https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/86679/89692Copyright (c) 2014 Revista Latino-Americana de Enfermageminfo:eu-repo/semantics/openAccessVedana, Kelly Graziani Giacchero Miasso, Adriana Inocenti 2015-03-16T17:25:39Zoai:revistas.usp.br:article/86679Revistahttp://www.scielo.br/rlaePUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprlae@eerp.usp.br||shbcassi@eerp.usp.br1518-83450104-1169opendoar:2015-03-16T17:25:39Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false
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