Dor pós-operatória em craniotomia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/2109 |
Resumo: | No pós-operatório, 47 a 75% dos pacientes relatam algum grau de dor. O objetivo deste trabalho foi avaliar a dor no pré e pós-operatório de pacientes submetidos a craniotomia. Estudo prospectivo, realizado na unidade de neurocirurgia do Hospital São Paulo. Para avaliação quantitativa de dor, foi utilizada a escala numérica verbal, graduada de 0 a 10. Foram avaliados 40 pacientes, com idade mediana de 36 anos. No pré-operatório, 34 (85%) pacientes relataram cefaléia como a principal causa de dor. No pós-operatório, 37 (93%) pacientes queixaram-se de dor e 3 (7%) pacientes referiram ausência de dor. O pico da dor foi observado no 2º pós-operatório, quando 16 (40%) dos pacientes referiram dor intensa e 11 (28%) queixaram-se de dor moderada. Ausência de dor intensa ocorreu após 6º pós-operatório. Concluí-se que há necessidade de protocolos de analgesia em craniotomia, como treinamento para os enfermeiros para melhor avaliação e manejo da dor. |
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Dor pós-operatória em craniotomiaPostoperative pain in craniotomyDolor posoperatorio en craneotomíapaincraniotomypostoperative carenursingdorcraniotomiacuidados pós-operatóriosenfermagemdolorcraneotomíacuidados postoperatoriosenfermeríaNo pós-operatório, 47 a 75% dos pacientes relatam algum grau de dor. O objetivo deste trabalho foi avaliar a dor no pré e pós-operatório de pacientes submetidos a craniotomia. Estudo prospectivo, realizado na unidade de neurocirurgia do Hospital São Paulo. Para avaliação quantitativa de dor, foi utilizada a escala numérica verbal, graduada de 0 a 10. Foram avaliados 40 pacientes, com idade mediana de 36 anos. No pré-operatório, 34 (85%) pacientes relataram cefaléia como a principal causa de dor. No pós-operatório, 37 (93%) pacientes queixaram-se de dor e 3 (7%) pacientes referiram ausência de dor. O pico da dor foi observado no 2º pós-operatório, quando 16 (40%) dos pacientes referiram dor intensa e 11 (28%) queixaram-se de dor moderada. Ausência de dor intensa ocorreu após 6º pós-operatório. Concluí-se que há necessidade de protocolos de analgesia em craniotomia, como treinamento para os enfermeiros para melhor avaliação e manejo da dor.In the postoperative period, 47% to 75% of the patients report some degree of pain. This study aimed to evaluate pain in the pre and postoperative period of patients submitted to craniotomy. This prospective research was carried out at the neurosurgery unit of a large Brazilian hospital. For a quantitative evaluation of pain, the verbal numeric 0 - 10 rating scale was used. Forty patients with a mean age of 36 years were evaluated. In the preoperative period, 34 (85%) patients indicated headache as the main cause of pain. In the postoperative period, 37 (93%) patients complained of pain while three (7%) reported absence of pain. Pain peaks were observed on the 2nd postoperative day, when 12 (32%) of the patients reported severe pain and 10 (27%) moderate pain. Absence of severe pain occurred after the 8th postoperative day. It was concluded that protocols of analgesia in craniotomy are needed, such as training nurses to better evaluate and handle pain.En el periodo postoperatorio, entre el 47% y el 75% de los pacientes relatan algún grado de dolor. Los objetivos de este trabajo fueron evaluar el dolor en el pre y postoperatorio de pacientes sometidos a craneotomía. Este estudio prospectivo fue realizado en la unidad de neurocirugía del Hospital São Paulo, Brasil. Para una evaluación cuantitativa del dolor se utilizó la escala numérica verbal graduada de 0 a 10. Fueron evaluados 40 pacientes con edad mediana de 36 años. En el preoperatorio 34 (85%) pacientes, reportaran cefalea como la principal causa del dolor. En el postoperatorio, 37 (93%) pacientes se quejaron de dolor, mientras 3 (7%) pacientes indicaron ausencia de dolor. El pico de dolor fue observado en el segundo día postoperatorio, cuando 12 (32%) pacientes reportaron dolor grave y 10 (27%) moderado. La ausencia de dolor grave ocurrió después del 8º día postoperatorio. Se concluyó que son necesarios protocolos de analgesia en craneotomía, tales como el entrenamiento de enfermeros para mejor evaluar y manejar el dolor.Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto2005-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/210910.1590/S0104-11692005000400005Revista Latino-Americana de Enfermagem; v. 13 n. 4 (2005); 489-495Revista Latino-Americana de Enfermagem; Vol. 13 Núm. 4 (2005); 489-495Revista Latino-Americana de Enfermagem; Vol. 13 No. 4 (2005); 489-4951518-83450104-1169reponame:Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/2109/2198Peón, Andréa UngaroDiccini, Solangeinfo:eu-repo/semantics/openAccess2012-04-26T18:40:10Zoai:revistas.usp.br:article/2109Revistahttp://www.scielo.br/rlaePUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprlae@eerp.usp.br||shbcassi@eerp.usp.br1518-83450104-1169opendoar:2012-04-26T18:40:10Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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No pós-operatório, 47 a 75% dos pacientes relatam algum grau de dor. O objetivo deste trabalho foi avaliar a dor no pré e pós-operatório de pacientes submetidos a craniotomia. Estudo prospectivo, realizado na unidade de neurocirurgia do Hospital São Paulo. Para avaliação quantitativa de dor, foi utilizada a escala numérica verbal, graduada de 0 a 10. Foram avaliados 40 pacientes, com idade mediana de 36 anos. No pré-operatório, 34 (85%) pacientes relataram cefaléia como a principal causa de dor. No pós-operatório, 37 (93%) pacientes queixaram-se de dor e 3 (7%) pacientes referiram ausência de dor. O pico da dor foi observado no 2º pós-operatório, quando 16 (40%) dos pacientes referiram dor intensa e 11 (28%) queixaram-se de dor moderada. Ausência de dor intensa ocorreu após 6º pós-operatório. Concluí-se que há necessidade de protocolos de analgesia em craniotomia, como treinamento para os enfermeiros para melhor avaliação e manejo da dor. |
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