É a cronicidade do HIV/aids frágil? Biomedicina, política e sociabilidade em uma rede social on-line
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/182534 |
Resumo: | Objetivo: compreender como as relações entre cronicidade e política modelam a sociabilidade e a ajuda mútua entre pessoas que vivem com HIV/aids. Método: trata-se de uma etnografia virtual em um grupo fechado no Facebook. Para coligir as informações, utilizaram-se observação participante on-line e análise documental. Analisaram-se 37 postagens por meio do software NVivo 12 Pro e pela técnica de codificação temática. Resultados: emergiram duas categorias temáticas: Faça o tratamento e o tempo se encarregará do resto: ajuda mútua e HIV/aids como condição crônica; e Sim, há perigo na esquina, meu bem: política, conflitos e sociabilidade no grupo. O aspecto mais relevante deste estudo diz respeito à evidência da fragilidade do discurso da cronicidade do HIV/aids. Conclusão: por meio da análise da sociabilidade e da ajuda mútua produzidas entre os membros do grupo investigado foi possível apreender os modos como, em suas experiências de viver com o HIV/aids como condição crônica, as relações entre saúde-doença, política e tempo evidenciaram a dependência entre cronicidade e Estado, e seus impactos na vida cotidiana. |
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É a cronicidade do HIV/aids frágil? Biomedicina, política e sociabilidade em uma rede social on-line¿Es frágil la cronicidad del VIH/SIDA? Biomedicina, política y sociabilidad en una red social en líneaIs the chronicity of HIV/AIDS fragile? Biomedicine, politics and sociability in an online social networkHIVAcquired Immunodeficiency SyndromeMedical AnthropologyChronic DiseaseSocial NetworkingPoliticsVIHSíndrome de Inmunodeficiencia AdquiridaAntropología MédicaEnfermedad CrónicaRed SocialPolíticaHIVSíndrome da Imunodeficiência AdquiridaAntropologia MédicaDoença CrônicaRede SocialPolíticaObjetivo: compreender como as relações entre cronicidade e política modelam a sociabilidade e a ajuda mútua entre pessoas que vivem com HIV/aids. Método: trata-se de uma etnografia virtual em um grupo fechado no Facebook. Para coligir as informações, utilizaram-se observação participante on-line e análise documental. Analisaram-se 37 postagens por meio do software NVivo 12 Pro e pela técnica de codificação temática. Resultados: emergiram duas categorias temáticas: Faça o tratamento e o tempo se encarregará do resto: ajuda mútua e HIV/aids como condição crônica; e Sim, há perigo na esquina, meu bem: política, conflitos e sociabilidade no grupo. O aspecto mais relevante deste estudo diz respeito à evidência da fragilidade do discurso da cronicidade do HIV/aids. Conclusão: por meio da análise da sociabilidade e da ajuda mútua produzidas entre os membros do grupo investigado foi possível apreender os modos como, em suas experiências de viver com o HIV/aids como condição crônica, as relações entre saúde-doença, política e tempo evidenciaram a dependência entre cronicidade e Estado, e seus impactos na vida cotidiana.Objetivo: comprender cómo las relaciones entre cronicidad y política configuran la sociabilidad y la ayuda mutua entre las personas que viven con el VIH/SIDA. Método: una etnografía virtual en un grupo cerrado en Facebook. Para recopilar la información, se utilizó la observación participante en línea y el análisis de documentos. Se analizaron 37 publicaciones utilizando el software NVivo 12 Pro y la técnica de codificación temática. Resultados: surgieron dos categorías temáticas: Haga el tratamiento y el tiempo se encargará del resto: ayuda mutua y VIH/SIDA como condición crónica; y Sí, hay peligro en la esquina, cariño: política, conflictos y sociabilidad en el grupo. El aspecto más relevante de este estudio se refiere a la evidencia de la fragilidad del discurso sobre la cronicidad del VIH/SIDA. Conclusión: a través del análisis de la sociabilidad y la ayuda mutua producida entre los miembros del grupo investigado, fue posible comprender las formas en que, en sus experiencias de vivir con el VIH/SIDA como una condición crónica, las relaciones entre salud-enfermedad, política y tiempo mostró la dependencia entre la cronicidad y el Estado, y su impacto en la vida diaria.Objective: to understand how the relationships between chronicity and politics shape sociability and mutual help among people living with HIV/AIDS. Method: This is a virtual ethnography in a closed group on Facebook. To collect the information, on-lineparticipant observation and documental analysis were utilized. 37 posts were analyzed using the softwareNVivo 12 Pro and the thematic coding technique. Results: Two thematic categories emerged: Do the treatment and time will take care of the rest: Mutual help and HIV/AIDS as a chronic condition; and Yes, there is danger around the corner, my dear: Politics, conflicts and sociability in the group. The most relevant aspect of this study concerns the evidence of the fragility of the discourse on the chronicity of HIV/AIDS. Conclusion: Through the analysis of sociability and mutual help produced among the members of the investigated group, it was possible to apprehend the ways in which, in their experiences on living with HIV/AIDS as a chronic condition, the relationships between health-disease, politics and time showed the dependence between chronicity and the State, and its impacts on daily life.Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto2020-02-23info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/18253410.1590/1518-8345.4006.3298 Revista Latino-Americana de Enfermagem; v. 28 (2020); e3298Revista Latino-Americana de Enfermagem; Vol. 28 (2020); e3298Revista Latino-Americana de Enfermagem; Vol. 28 (2020); e32981518-83450104-1169reponame:Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporengspahttps://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/182534/169395https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/182534/169396https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/182534/169397Copyright (c) 2020 Revista Latino-Americana de Enfermagemhttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessMelo, Lucas Pereira de Cortez, Lumena Cristina de AssunçãoSantos, Raul de Paiva 2021-05-13T18:08:51Zoai:revistas.usp.br:article/182534Revistahttp://www.scielo.br/rlaePUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprlae@eerp.usp.br||shbcassi@eerp.usp.br1518-83450104-1169opendoar:2021-05-13T18:08:51Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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