Distanásia: percepção dos profissionais da enfermagem
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng por spa |
Título da fonte: | Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/4022 |
Resumo: | Distanásia significa morte lenta, sofrida e sem qualidade de vida. Nesta pesquisa buscou-se conhecer se os enfermeiros identificam a distanásia como parte do processo final da vida de pessoas em terminalidade, internadas em UTI adulto. O estudo é de natureza exploratória, com abordagem qualitativa. Os dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada com 10 enfermeiros com, no mínimo, um ano de experiência em UTI, e interpretados pela análise de conteúdo. Teve-se como resultado que os enfermeiros compreendem e identificam a distanásia e se opõem à mesma, trazendo elementos da ortotanásia como procedimento adequado para pacientes em terminalidade. Conclui-se que os enfermeiros interpretam a distanásia como o prolongamento de vida com dor e sofrimento, onde os pacientes terminais são submetidos a tratamentos fúteis que não trazem benefícios. E também identificam a distanásia, usando elementos da ortotanásia para explicitá-la. |
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Distanásia: percepção dos profissionais da enfermagemDistanasia: percepción de los profesionales de enfermeríaDysthanasia: nursing professionals' perceptiondoente terminaleutanásiaenfermagembioéticaterminally illeuthanasianursingbioethicsenfermo terminaleutanasiaenfermeríabioéticaDistanásia significa morte lenta, sofrida e sem qualidade de vida. Nesta pesquisa buscou-se conhecer se os enfermeiros identificam a distanásia como parte do processo final da vida de pessoas em terminalidade, internadas em UTI adulto. O estudo é de natureza exploratória, com abordagem qualitativa. Os dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada com 10 enfermeiros com, no mínimo, um ano de experiência em UTI, e interpretados pela análise de conteúdo. Teve-se como resultado que os enfermeiros compreendem e identificam a distanásia e se opõem à mesma, trazendo elementos da ortotanásia como procedimento adequado para pacientes em terminalidade. Conclui-se que os enfermeiros interpretam a distanásia como o prolongamento de vida com dor e sofrimento, onde os pacientes terminais são submetidos a tratamentos fúteis que não trazem benefícios. E também identificam a distanásia, usando elementos da ortotanásia para explicitá-la.Dysthanasia means slow and painful death without quality of life. This study aimed to know whether nurses identify dysthanasia as part of the final process of the lives of terminal patients hospitalized at an adult ICU. This is an exploratory-qualitative study. Data were collected through semi-structured interviews with ten nurses with at least one year of experience in an ICU, and interpreted through content analysis. Results indicate that nurses understand and identify dysthanasia, do not agree with it and recognize elements of orthonasia as the adequate procedure for terminal patients. We conclude that nurses interpret dysthanasia as extending life with pain and suffering, while terminal patients are submitted to futile treatments that do not benefit them. They also identify dysthanasia using elements of orthonasia to explain it.Distanasia significa muerte lenta, con sufrimiento y sin calidad de vida. En esta investigación se buscó conocer si los enfermeros identifican la distanasia como parte del proceso final de la vida de personas en estado terminal, internadas en una UTI para adultos. El estudio es de naturaleza exploratoria, con abordaje cualitativo. Los datos fueron recolectados por medio de entrevista semiestructurada con 10 enfermeros con un mínimo de un año de experiencia en UTI; los datos fueron interpretados por el análisis de contenido. Se obtuvo como resultado que los enfermeros comprenden e identifican la distanasia y se oponen a la misma, presentando elementos de ortotanasia como procedimiento adecuado para pacientes en estado terminal. Se concluye que los enfermeros interpretan la distanasia como el prolongamiento de la vida con dolor y sufrimiento, en el cual los pacientes terminales son sometidos a tratamientos fútiles que no traen beneficios. También identifican la distanasia, usando elementos de la ortotanasia para hacerla explicita.Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto2009-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/402210.1590/S0104-11692009000400002Revista Latino-Americana de Enfermagem; v. 17 n. 4 (2009); 443-448Revista Latino-Americana de Enfermagem; Vol. 17 Núm. 4 (2009); 443-448Revista Latino-Americana de Enfermagem; Vol. 17 No. 4 (2009); 443-4481518-83450104-1169reponame:Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPengporspahttps://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/4022/4759https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/4022/4760https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/4022/4761Menezes, Milene Barcellos deSelli, LucildaAlves, Joseane de Souzainfo:eu-repo/semantics/openAccess2012-04-27T12:48:07Zoai:revistas.usp.br:article/4022Revistahttp://www.scielo.br/rlaePUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprlae@eerp.usp.br||shbcassi@eerp.usp.br1518-83450104-1169opendoar:2012-04-27T12:48:07Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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