Caminhos do imaginário na educação

• Autor(a) principal: Oliveira, Julvan Moreira de; Universidade Federal de Juiz de Fora
• Data de Publicação: 2024
• Outros Autores: Almeida, Rogério de; Universidade de São Paulo. Faculdade de Educação
• Tipo de documento: Livro
• Idioma: por
• Título da fonte: Portal de Livros Abertos da USP
• Texto Completo: https://www.livrosabertos.abcd.usp.br/portaldelivrosUSP/catalog/book/1221
• topic: Psicologia da criança; Cinema; Desenvolvimento infantil; Ciências Humanas; Psicologia

Os textos aqui reunidos oferecem uma visão panorâmica dos caminhos que os estudos do imaginário percorreram e continuam a percorrer no paradigma politeísta de mitos, alegorias e metáforas. Tais estudos, gradualmente, vêm se firmando e adquirindo status dentro das fronteiras acadêmicas. Germinaram, floresceram, começaram a dar frutos e alguns deles podem ser apreciados nesta coletânea organizada por Julvan Moreira de Oliveira e Rogério de Almeida, numa oportuna iniciativa de fazer uma espécie de retrospectiva/prospectiva da produção desta área, focando nas “leituras epistemológicas e nos processos de investigação” na educação. Mesmo se tratando de uma pequena parcela do que já foi produzido até o momento, os estudos aqui apresentados são significativos e representativos. Os autores dos textos têm uma trajetória comum: são educadores que, movidos pelo desejo de compreender melhor a educação e a cultura da escola e insatisfeitos com as abordagens reducionistas e simplificadoras que ofereciam uma visão racionalista de mundo, buscaram outros referenciais que pudessem dar conta de uma realidade cada vez mais complexa, heterogênea e plural. Nesse sentido, este livro oferece um grande contributo para a consolidação deste campo de estudos, além de redundar numa “filosofia do imaginário”, de oferecer novas heurísticas para as pesquisas em educação, também poderão indicar pistas para uma “pedagogia do imaginário”, para uma educação como instância de mediação capaz de promover o encontro do sujeito consigo mesmo, com outros sujeitos e com o mundo, como parece ser o desejo de todos os que trabalham com imaginário e educação. Uma “educação estética” totalmente humana, que promova o reencantamento do mundo.