Socio-state interactions: epistemological aspects and contributions from the Strategic-Relational Approach and the Polis Perspective
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Tempo Social (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/206694 |
Resumo: | Recentemente, passou-se a observar a sedimentação de uma nova agenda de pesquisa no Brasil voltada às relações entre Estado e sociedade civil. Contra leituras essencialistas, fronteiriças e contextualistas, essa abordagem, denominada de interações socioestatais, tem assumido como perspectiva ontoepistemológica o argumento de que as esferas societária e institucional são fenômenos mutuamente constitutivos. Inserindo-se nessa agenda, objetiva-se avançar sobre as bases epistemológicas percebidas nos argumentos desse enfoque, destacando o pós-fundacionalismo, a contingência e ressaltando seu caráter relacional. Buscando novas contribuições, esses objetivos são explorados a partir da discussão de duas tradições intelectuais distintas, a Abordagem Estratégico-Relacional (AER) e a Perspectiva da Pólis (PP). Conclui-se que, quando lidas a partir dessas bases epistemológicas, ambas se complementam e informam elementos centrais para se pensar em termos de uma perspectiva de mútua constituição. |
id |
USP-41_1ea7005274dacc104001dd95a66c8572 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:revistas.usp.br:article/206694 |
network_acronym_str |
USP-41 |
network_name_str |
Tempo Social (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Socio-state interactions: epistemological aspects and contributions from the Strategic-Relational Approach and the Polis PerspectiveInterações socioestatais: aspectos epistemológicos e contribuições a partir da Abordagem Estratégico-Relacional e da Perspectiva da PólisSocio-stateinteractionsPost-foundationalismContingenceRelationalityMutua constitutionInterações socioestataisPós-fundacionalismoContingênciaRelacionalidadeMútua constituiçãoRecentemente, passou-se a observar a sedimentação de uma nova agenda de pesquisa no Brasil voltada às relações entre Estado e sociedade civil. Contra leituras essencialistas, fronteiriças e contextualistas, essa abordagem, denominada de interações socioestatais, tem assumido como perspectiva ontoepistemológica o argumento de que as esferas societária e institucional são fenômenos mutuamente constitutivos. Inserindo-se nessa agenda, objetiva-se avançar sobre as bases epistemológicas percebidas nos argumentos desse enfoque, destacando o pós-fundacionalismo, a contingência e ressaltando seu caráter relacional. Buscando novas contribuições, esses objetivos são explorados a partir da discussão de duas tradições intelectuais distintas, a Abordagem Estratégico-Relacional (AER) e a Perspectiva da Pólis (PP). Conclui-se que, quando lidas a partir dessas bases epistemológicas, ambas se complementam e informam elementos centrais para se pensar em termos de uma perspectiva de mútua constituição.Recently, there has been observed the sedimentation of a new research agenda in Brazil focused on the relations between the State and civil society. Against essentialists, bordering and contextualis readings, this approach, named socio-state interactions, has been assuming as anontoepistemological perspective the argument that socio and institutional spheres are phenomena that constitutes themselves mutually. Incorporating itself within this agenda, the objective is to make progress in the perceived epistemological foundations underlying the arguments of this approach, emphasizing post-foundationalism, contingency, and highlighting its relational nature. Seeking new contributions, these objectives are explored through the discussion of two distinct intellectual traditions, the Strategic-Relational Approach and the Polis Perspective. We conclude that when examined through these epistemological foundations, both approaches complement each other and provide essential elements for considering a perspective of mutual constitution.Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2023-08-15info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/ts/article/view/20669410.11606/0103-2070.ts.2023.206694Tempo Social; Vol. 35 No. 2 (2023); 157-188Tempo Social; v. 35 n. 2 (2023); 157-188Tempo Social; Vol. 35 Núm. 2 (2023); 157-1881809-45540103-2070reponame:Tempo Social (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/ts/article/view/206694/197100Copyright (c) 2023 Marcelo de Souza Marqueshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessMarques, Marcelo de Souza2023-08-17T13:52:32Zoai:revistas.usp.br:article/206694Revistahttps://www.revistas.usp.br/ts/indexPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phptemposoc@edu.usp.br1809-45540103-2070opendoar:2023-08-17T13:52:32Tempo Social (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Socio-state interactions: epistemological aspects and contributions from the Strategic-Relational Approach and the Polis Perspective Interações socioestatais: aspectos epistemológicos e contribuições a partir da Abordagem Estratégico-Relacional e da Perspectiva da Pólis |
title |
Socio-state interactions: epistemological aspects and contributions from the Strategic-Relational Approach and the Polis Perspective |
spellingShingle |
Socio-state interactions: epistemological aspects and contributions from the Strategic-Relational Approach and the Polis Perspective Marques, Marcelo de Souza Socio-stateinteractions Post-foundationalism Contingence Relationality Mutua constitution Interações socioestatais Pós-fundacionalismo Contingência Relacionalidade Mútua constituição |
title_short |
Socio-state interactions: epistemological aspects and contributions from the Strategic-Relational Approach and the Polis Perspective |
title_full |
Socio-state interactions: epistemological aspects and contributions from the Strategic-Relational Approach and the Polis Perspective |
title_fullStr |
Socio-state interactions: epistemological aspects and contributions from the Strategic-Relational Approach and the Polis Perspective |
title_full_unstemmed |
Socio-state interactions: epistemological aspects and contributions from the Strategic-Relational Approach and the Polis Perspective |
title_sort |
Socio-state interactions: epistemological aspects and contributions from the Strategic-Relational Approach and the Polis Perspective |
author |
Marques, Marcelo de Souza |
author_facet |
Marques, Marcelo de Souza |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Marques, Marcelo de Souza |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Socio-stateinteractions Post-foundationalism Contingence Relationality Mutua constitution Interações socioestatais Pós-fundacionalismo Contingência Relacionalidade Mútua constituição |
topic |
Socio-stateinteractions Post-foundationalism Contingence Relationality Mutua constitution Interações socioestatais Pós-fundacionalismo Contingência Relacionalidade Mútua constituição |
description |
Recentemente, passou-se a observar a sedimentação de uma nova agenda de pesquisa no Brasil voltada às relações entre Estado e sociedade civil. Contra leituras essencialistas, fronteiriças e contextualistas, essa abordagem, denominada de interações socioestatais, tem assumido como perspectiva ontoepistemológica o argumento de que as esferas societária e institucional são fenômenos mutuamente constitutivos. Inserindo-se nessa agenda, objetiva-se avançar sobre as bases epistemológicas percebidas nos argumentos desse enfoque, destacando o pós-fundacionalismo, a contingência e ressaltando seu caráter relacional. Buscando novas contribuições, esses objetivos são explorados a partir da discussão de duas tradições intelectuais distintas, a Abordagem Estratégico-Relacional (AER) e a Perspectiva da Pólis (PP). Conclui-se que, quando lidas a partir dessas bases epistemológicas, ambas se complementam e informam elementos centrais para se pensar em termos de uma perspectiva de mútua constituição. |
publishDate |
2023 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2023-08-15 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/206694 10.11606/0103-2070.ts.2023.206694 |
url |
https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/206694 |
identifier_str_mv |
10.11606/0103-2070.ts.2023.206694 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/206694/197100 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2023 Marcelo de Souza Marques http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2023 Marcelo de Souza Marques http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas |
dc.source.none.fl_str_mv |
Tempo Social; Vol. 35 No. 2 (2023); 157-188 Tempo Social; v. 35 n. 2 (2023); 157-188 Tempo Social; Vol. 35 Núm. 2 (2023); 157-188 1809-4554 0103-2070 reponame:Tempo Social (Online) instname:Universidade de São Paulo (USP) instacron:USP |
instname_str |
Universidade de São Paulo (USP) |
instacron_str |
USP |
institution |
USP |
reponame_str |
Tempo Social (Online) |
collection |
Tempo Social (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Tempo Social (Online) - Universidade de São Paulo (USP) |
repository.mail.fl_str_mv |
temposoc@edu.usp.br |
_version_ |
1800221917786931200 |