Capital e organização no capitalismo tecnoburocrático
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Tempo Social (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/97976 |
Resumo: | Este artigo discute a formação social mista " capitalismo tecnoburocrático " que resultou da emergência da classe tecnoburocrática e da resiliência do capitalismo. Essa emergência ocorre com a Segunda Revolução Industrial e a consequente revolução organizacional, isto é, a mudança da unidade básica de produção da empresa familiar para as organizações empresariais. O trabalho concentra-se em dois aspectos desse processo histórico: a denominação de "organização" para a nova relação de produção e a mudança nas definições de capital pelo fato de que, no presente, nas sociedades tecnoburocrático-capitalistas, a burguesia e os profissionais compartilham poder e privilégios. O artigo termina com uma advertência: não há uma tendência para a dominação ou para as lógicas dos capitalistas (o capital) ou dos tecnoburocratas (a organização), porque há uma terceira lógica nas sociedades contemporâneas: a lógica das classes populares, a lógica da democracia. |
id |
USP-41_2e1efd21cce0ff71f9a638b74748bf63 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:revistas.usp.br:article/97976 |
network_acronym_str |
USP-41 |
network_name_str |
Tempo Social (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Capital e organização no capitalismo tecnoburocrático Capital and organization in technobureaucratic capitalism Este artigo discute a formação social mista " capitalismo tecnoburocrático " que resultou da emergência da classe tecnoburocrática e da resiliência do capitalismo. Essa emergência ocorre com a Segunda Revolução Industrial e a consequente revolução organizacional, isto é, a mudança da unidade básica de produção da empresa familiar para as organizações empresariais. O trabalho concentra-se em dois aspectos desse processo histórico: a denominação de "organização" para a nova relação de produção e a mudança nas definições de capital pelo fato de que, no presente, nas sociedades tecnoburocrático-capitalistas, a burguesia e os profissionais compartilham poder e privilégios. O artigo termina com uma advertência: não há uma tendência para a dominação ou para as lógicas dos capitalistas (o capital) ou dos tecnoburocratas (a organização), porque há uma terceira lógica nas sociedades contemporâneas: a lógica das classes populares, a lógica da democracia. This paper discusses the mixt social formation " technobureaucratic capitalism " which resulted from the emergence of the technobureaucratic class and the resilience of capitalism. This emergence takes place with the Second Industrial Revolution and the consequent organizational revolution " the change of the basic unit of production from the family firm to the business organizations. The paper focus in two aspects of this historical process: the definition of the "organization" as the name of the new relation of production, and the change in the definitions of capital that goes together with the fact that, today, in technobureaucratic capitalist societies, capitalists and technobureaucrats share power and privilege. The paper ends with a caveat: there is no tendency to the domination either of the logic of capitalists (the capital), or of the technobureaucrats (the organization), because there is a third logic in contemporary societies: the logic of the popular classes " the logic of democracy. Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2014-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/ts/article/view/9797610.1590/S0103-20702014000200010Tempo Social; Vol. 26 No. 2 (2014); 165-185Tempo Social; v. 26 n. 2 (2014); 165-185Tempo Social; Vol. 26 Núm. 2 (2014); 165-1851809-45540103-2070reponame:Tempo Social (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/ts/article/view/97976/96776Copyright (c) 2015 Tempo Socialhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessBresser-Pereira, Luiz Carlos2023-05-17T11:41:00Zoai:revistas.usp.br:article/97976Revistahttps://www.revistas.usp.br/ts/indexPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phptemposoc@edu.usp.br1809-45540103-2070opendoar:2023-05-17T11:41Tempo Social (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Capital e organização no capitalismo tecnoburocrático Capital and organization in technobureaucratic capitalism |
title |
Capital e organização no capitalismo tecnoburocrático |
spellingShingle |
Capital e organização no capitalismo tecnoburocrático Bresser-Pereira, Luiz Carlos |
title_short |
Capital e organização no capitalismo tecnoburocrático |
title_full |
Capital e organização no capitalismo tecnoburocrático |
title_fullStr |
Capital e organização no capitalismo tecnoburocrático |
title_full_unstemmed |
Capital e organização no capitalismo tecnoburocrático |
title_sort |
Capital e organização no capitalismo tecnoburocrático |
author |
Bresser-Pereira, Luiz Carlos |
author_facet |
Bresser-Pereira, Luiz Carlos |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Bresser-Pereira, Luiz Carlos |
description |
Este artigo discute a formação social mista " capitalismo tecnoburocrático " que resultou da emergência da classe tecnoburocrática e da resiliência do capitalismo. Essa emergência ocorre com a Segunda Revolução Industrial e a consequente revolução organizacional, isto é, a mudança da unidade básica de produção da empresa familiar para as organizações empresariais. O trabalho concentra-se em dois aspectos desse processo histórico: a denominação de "organização" para a nova relação de produção e a mudança nas definições de capital pelo fato de que, no presente, nas sociedades tecnoburocrático-capitalistas, a burguesia e os profissionais compartilham poder e privilégios. O artigo termina com uma advertência: não há uma tendência para a dominação ou para as lógicas dos capitalistas (o capital) ou dos tecnoburocratas (a organização), porque há uma terceira lógica nas sociedades contemporâneas: a lógica das classes populares, a lógica da democracia. |
publishDate |
2014 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2014-12-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/97976 10.1590/S0103-20702014000200010 |
url |
https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/97976 |
identifier_str_mv |
10.1590/S0103-20702014000200010 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/97976/96776 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2015 Tempo Social http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2015 Tempo Social http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas |
dc.source.none.fl_str_mv |
Tempo Social; Vol. 26 No. 2 (2014); 165-185 Tempo Social; v. 26 n. 2 (2014); 165-185 Tempo Social; Vol. 26 Núm. 2 (2014); 165-185 1809-4554 0103-2070 reponame:Tempo Social (Online) instname:Universidade de São Paulo (USP) instacron:USP |
instname_str |
Universidade de São Paulo (USP) |
instacron_str |
USP |
institution |
USP |
reponame_str |
Tempo Social (Online) |
collection |
Tempo Social (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Tempo Social (Online) - Universidade de São Paulo (USP) |
repository.mail.fl_str_mv |
temposoc@edu.usp.br |
_version_ |
1800221915854405632 |