A fábrica da insegurança entre lenda urbana e gestão (Caracas)
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Tempo Social (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/12643 |
Resumo: | Caracas figura entre as cidades mais perigosas do mundo. Para além do caso venezuelano, o discurso regional (latino-americano), e mesmo global, sobre insegurança deve ser territorializado. As contingências sociais, culturais e políticas na Venezuela, nas últimas décadas, a atuação dos governos chavistas e as desigualdades socioespaciais da conflituosa sociedade caraquenha presidem a uma singular construção da insegurança urbana como metanarrativa. Neste artigo, destacam-se a dimensão performativa da narrativa de insegurança, verdadeira lenda urbana em Caracas, e o surgimento de formas inovadoras de governança local da segurança - espaços de regulação que põem em questão os papéis e os estatutos anteriormente assumidos pelos atores urbanos. |
id |
USP-41_3198f5f92506628be83a3cce3d18f0ab |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:revistas.usp.br:article/12643 |
network_acronym_str |
USP-41 |
network_name_str |
Tempo Social (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
A fábrica da insegurança entre lenda urbana e gestão (Caracas) The insecurity factory: between urban legend and management (Caracas) Social constructionNarrativePerformativitySpaces of regulationConstrução socialNarrativaPerformatividadeEspaços de regulaçãoCaracas figura entre as cidades mais perigosas do mundo. Para além do caso venezuelano, o discurso regional (latino-americano), e mesmo global, sobre insegurança deve ser territorializado. As contingências sociais, culturais e políticas na Venezuela, nas últimas décadas, a atuação dos governos chavistas e as desigualdades socioespaciais da conflituosa sociedade caraquenha presidem a uma singular construção da insegurança urbana como metanarrativa. Neste artigo, destacam-se a dimensão performativa da narrativa de insegurança, verdadeira lenda urbana em Caracas, e o surgimento de formas inovadoras de governança local da segurança - espaços de regulação que põem em questão os papéis e os estatutos anteriormente assumidos pelos atores urbanos. Caracas figures among the most dangerous cities in the world. Moving beyond the Venezuelan case, though, this article argues that the regional (Latin American) discourse and even global discourses on insecurity need to be territorialized. The social, cultural and political contingencies in Venezuela over the last few decades, the actions of the Chavist governments and the sociospatial inequalities of the conflict-ridden Caracas society presides over a unique construction of urban insecurity as a metanarrative. This article emphasizes the performative dimension of the narrative of insecurity, a genuine urban legend in Caracas, and the emergence of innovative forms of local security governance - spaces of regulation that throw into question the roles and statuses previously assumed by the urban actors. Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2010-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/ts/article/view/1264310.1590/S0103-20702010000200008Tempo Social; Vol. 22 No. 2 (2010); 143-163Tempo Social; v. 22 n. 2 (2010); 143-163Tempo Social; Vol. 22 Núm. 2 (2010); 143-1631809-45540103-2070reponame:Tempo Social (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/ts/article/view/12643/14420Copyright (c) 2015 Tempo Socialhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessRebotier, JulienVianna, Fernando de Luiz Brito2023-05-24T12:51:04Zoai:revistas.usp.br:article/12643Revistahttps://www.revistas.usp.br/ts/indexPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phptemposoc@edu.usp.br1809-45540103-2070opendoar:2023-05-24T12:51:04Tempo Social (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
A fábrica da insegurança entre lenda urbana e gestão (Caracas) The insecurity factory: between urban legend and management (Caracas) |
title |
A fábrica da insegurança entre lenda urbana e gestão (Caracas) |
spellingShingle |
A fábrica da insegurança entre lenda urbana e gestão (Caracas) Rebotier, Julien Social construction Narrative Performativity Spaces of regulation Construção social Narrativa Performatividade Espaços de regulação |
title_short |
A fábrica da insegurança entre lenda urbana e gestão (Caracas) |
title_full |
A fábrica da insegurança entre lenda urbana e gestão (Caracas) |
title_fullStr |
A fábrica da insegurança entre lenda urbana e gestão (Caracas) |
title_full_unstemmed |
A fábrica da insegurança entre lenda urbana e gestão (Caracas) |
title_sort |
A fábrica da insegurança entre lenda urbana e gestão (Caracas) |
author |
Rebotier, Julien |
author_facet |
Rebotier, Julien Vianna, Fernando de Luiz Brito |
author_role |
author |
author2 |
Vianna, Fernando de Luiz Brito |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Rebotier, Julien Vianna, Fernando de Luiz Brito |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Social construction Narrative Performativity Spaces of regulation Construção social Narrativa Performatividade Espaços de regulação |
topic |
Social construction Narrative Performativity Spaces of regulation Construção social Narrativa Performatividade Espaços de regulação |
description |
Caracas figura entre as cidades mais perigosas do mundo. Para além do caso venezuelano, o discurso regional (latino-americano), e mesmo global, sobre insegurança deve ser territorializado. As contingências sociais, culturais e políticas na Venezuela, nas últimas décadas, a atuação dos governos chavistas e as desigualdades socioespaciais da conflituosa sociedade caraquenha presidem a uma singular construção da insegurança urbana como metanarrativa. Neste artigo, destacam-se a dimensão performativa da narrativa de insegurança, verdadeira lenda urbana em Caracas, e o surgimento de formas inovadoras de governança local da segurança - espaços de regulação que põem em questão os papéis e os estatutos anteriormente assumidos pelos atores urbanos. |
publishDate |
2010 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2010-12-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/12643 10.1590/S0103-20702010000200008 |
url |
https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/12643 |
identifier_str_mv |
10.1590/S0103-20702010000200008 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/12643/14420 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2015 Tempo Social http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2015 Tempo Social http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas |
dc.source.none.fl_str_mv |
Tempo Social; Vol. 22 No. 2 (2010); 143-163 Tempo Social; v. 22 n. 2 (2010); 143-163 Tempo Social; Vol. 22 Núm. 2 (2010); 143-163 1809-4554 0103-2070 reponame:Tempo Social (Online) instname:Universidade de São Paulo (USP) instacron:USP |
instname_str |
Universidade de São Paulo (USP) |
instacron_str |
USP |
institution |
USP |
reponame_str |
Tempo Social (Online) |
collection |
Tempo Social (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Tempo Social (Online) - Universidade de São Paulo (USP) |
repository.mail.fl_str_mv |
temposoc@edu.usp.br |
_version_ |
1800221914429390848 |