O carcereiro de si mesmo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Tempo Social (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/161057 |
Resumo: | O artigo analisa as conexões entre os dispositivos de monitoramento eletrônico de presos e o dispositivo carcerário, com enfoque nos impactos dos sistemas de rastreamento sobre a vida de pessoas monitoradas. O texto se baseia na análise de documentos legais, entrevistas e pesquisa de campo realizadas entre 2015 e 2018 junto a presos e presas submetidos à utilização de tornozeleiras eletrônicas nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. No primeiro movimento do artigo, apresenta-se o desenvolvimento da política de monitoração no país, concomitante ao incremento da população prisional brasileira. Em seguida, são descritas algumas das interfaces estabelecidas entre a prisão e a supervisão eletrônica. Por fim, o terceiro movimento analisa as dimensões políticas dos dispositivos de monitoramento eletrônico e seus processos correspondentes de subjetivação. De maneira geral, o texto é motivado pelo interesse nas atuais transformações operadas pelo poder de punir, assim como na rearticulação das estratégias de condução das condutas mobilizadas pelas novas tecnologias de controle. |
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O carcereiro de si mesmoThe jailer of himselfMonitoramento eletrônicoPrisãoTecnologias de subjetivaçãoGovernamentabilidade neoliberalElectronic MonitoringPrisonTechnologies of the selfNeoliberal governmentalityO artigo analisa as conexões entre os dispositivos de monitoramento eletrônico de presos e o dispositivo carcerário, com enfoque nos impactos dos sistemas de rastreamento sobre a vida de pessoas monitoradas. O texto se baseia na análise de documentos legais, entrevistas e pesquisa de campo realizadas entre 2015 e 2018 junto a presos e presas submetidos à utilização de tornozeleiras eletrônicas nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. No primeiro movimento do artigo, apresenta-se o desenvolvimento da política de monitoração no país, concomitante ao incremento da população prisional brasileira. Em seguida, são descritas algumas das interfaces estabelecidas entre a prisão e a supervisão eletrônica. Por fim, o terceiro movimento analisa as dimensões políticas dos dispositivos de monitoramento eletrônico e seus processos correspondentes de subjetivação. De maneira geral, o texto é motivado pelo interesse nas atuais transformações operadas pelo poder de punir, assim como na rearticulação das estratégias de condução das condutas mobilizadas pelas novas tecnologias de controle.The article analyzes the connections between electronic monitoring devices and prison, focusing on the impacts of tracking systems on the lives of monitored persons. The text is based on the analysis of legal documents, interviews and field research conducted between 2015 and 2018 with individuals submitted to electronic monitoring in the states of São Paulo and Rio de Janeiro. The first movement of the article presents the development of the electronic monitoring policy in Brazil, concomitant with the increase of the country’s prison population. Following, some of the interfaces established between prison and electronic supervision are investigated. Finally, the third movement analyzes the political dimensions of electronic monitoring and the subjectivation processes triggered by them. In general, the text is motivated by the interest on the current transformations operated by the power of punishing, as well as the re-articulation of the strategies of conducts conduction mobilized by new control technologies.Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2019-12-18info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/ts/article/view/16105710.11606/0103-2070.ts.2019.161057Tempo Social; Vol. 31 No. 3 (2019); 81-97Tempo Social; v. 31 n. 3 (2019); 81-97Tempo Social; Vol. 31 Núm. 3 (2019); 81-971809-45540103-2070reponame:Tempo Social (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/ts/article/view/161057/158178Copyright (c) 2019 Tempo Socialhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessCampello, Ricardo Urquizas2023-04-27T14:20:24Zoai:revistas.usp.br:article/161057Revistahttps://www.revistas.usp.br/ts/indexPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phptemposoc@edu.usp.br1809-45540103-2070opendoar:2023-04-27T14:20:24Tempo Social (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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O artigo analisa as conexões entre os dispositivos de monitoramento eletrônico de presos e o dispositivo carcerário, com enfoque nos impactos dos sistemas de rastreamento sobre a vida de pessoas monitoradas. O texto se baseia na análise de documentos legais, entrevistas e pesquisa de campo realizadas entre 2015 e 2018 junto a presos e presas submetidos à utilização de tornozeleiras eletrônicas nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. No primeiro movimento do artigo, apresenta-se o desenvolvimento da política de monitoração no país, concomitante ao incremento da população prisional brasileira. Em seguida, são descritas algumas das interfaces estabelecidas entre a prisão e a supervisão eletrônica. Por fim, o terceiro movimento analisa as dimensões políticas dos dispositivos de monitoramento eletrônico e seus processos correspondentes de subjetivação. De maneira geral, o texto é motivado pelo interesse nas atuais transformações operadas pelo poder de punir, assim como na rearticulação das estratégias de condução das condutas mobilizadas pelas novas tecnologias de controle. |
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