Teorizando a mobilidade: conceitos e figuras
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Tempo Social (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/142112 |
Resumo: | Como conceito, a mobilidade capta a impressão do senso comum de que o mundo da vida está em fluxo, uma vez que não apenas pessoas, mas também culturas, objetos, capital, negócios, serviços, doenças, mídia, imagens, informações e ideias estariam circulando pelo (e mesmo além) do planeta. A literatura acadêmica está repleta de metáforas que tentam descrever movimentos, no tempo e no espaço, que sofrem alterações (e como tal são percebidos): desterritorizalização, reterritorialização e fluxos; compressão espaço-tempo, distanciamento ou pontuações; sociedade em rede e seus espaços de fluxos; a morte da distância e a aceleração da vida moderna; e nomadologia. Acadêmicos também têm recorrido, há muito, a figuras que remetem a pessoas em movimento, desde nômades até peregrinos, para descrever tanto o self quanto o outro nas ciências sociais e nas humanidades. Ao trazer para o centro da cena as implicações das mobilidades sobre a sociedade, a discussão crítica em torno dos conceitos e figuras de linguagem relativos à mobilidade, aqui apresentados, ajuda-nos a avaliar a aquisição analítica da perspectiva conceitual dos estudos de mobilidade que tentam apreender todo movimento sob a categoria única de “mobilidade”. |
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Teorizando a mobilidade: conceitos e figurasTheorizing mobility through concepts and figuresMobilityTheoryConceptualizationFiguresAnthropologyMobilidadeTeoriaConceituaçãoFiguras de linguagemAntropologiaComo conceito, a mobilidade capta a impressão do senso comum de que o mundo da vida está em fluxo, uma vez que não apenas pessoas, mas também culturas, objetos, capital, negócios, serviços, doenças, mídia, imagens, informações e ideias estariam circulando pelo (e mesmo além) do planeta. A literatura acadêmica está repleta de metáforas que tentam descrever movimentos, no tempo e no espaço, que sofrem alterações (e como tal são percebidos): desterritorizalização, reterritorialização e fluxos; compressão espaço-tempo, distanciamento ou pontuações; sociedade em rede e seus espaços de fluxos; a morte da distância e a aceleração da vida moderna; e nomadologia. Acadêmicos também têm recorrido, há muito, a figuras que remetem a pessoas em movimento, desde nômades até peregrinos, para descrever tanto o self quanto o outro nas ciências sociais e nas humanidades. Ao trazer para o centro da cena as implicações das mobilidades sobre a sociedade, a discussão crítica em torno dos conceitos e figuras de linguagem relativos à mobilidade, aqui apresentados, ajuda-nos a avaliar a aquisição analítica da perspectiva conceitual dos estudos de mobilidade que tentam apreender todo movimento sob a categoria única de “mobilidade”.As a concept, mobility captures the common impression that one’s lifeworld is in flux, with not only people, but also cultures, objects, capital, businesses, services, diseases, media, images, information, and ideas circulating across (and even beyond) the planet. The scholarly literature is replete with metaphors trying to describe (perceived) altered spatial and temporal movements: deterritorialization, reterritorialization, and scapes; time-space compression, distantiation, or punctuation; the network society and its space of flows; the death of distance and the acceleration of modern life; and nomadology. Scholars have used figures of mobile people, too, from nomads to pilgrims, to describe both self and other in the social sciences and humanities for a long time. Taking the societal implications of various forms of mobility seriously and not as a given, the critical discussion of mobility concepts and figures presented here helps us to assess the analytical purchase of the conceptual perspective of mobility studies to normalize movement within the single category of “mobility.”Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2018-07-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/ts/article/view/14211210.11606/0103-2070.ts.2018.142112Tempo Social; Vol. 30 No. 2 (2018); 153-168Tempo Social; v. 30 n. 2 (2018); 153-168Tempo Social; Vol. 30 Núm. 2 (2018); 153-1681809-45540103-2070reponame:Tempo Social (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/ts/article/view/142112/142056Copyright (c) 2018 Tempo Socialhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessSalazar, Noel2023-05-02T14:36:44Zoai:revistas.usp.br:article/142112Revistahttps://www.revistas.usp.br/ts/indexPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phptemposoc@edu.usp.br1809-45540103-2070opendoar:2023-05-02T14:36:44Tempo Social (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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