Conflitos e parcerias em torno de projetos socioambientais
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Tempo Social (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/12674 |
Resumo: | Este artigo analisa os embates em torno de projetos socioambientais financiados pelo Banco Mundial desde o início dos anos de 1980. Para isso, volta-se para as relações entre o Banco, o Congresso e o governo norte-americanos e ONGs atuantes nos Estados Unidos. Argumenta-se que o Banco respondeu às pressões externas em matéria socioambiental crescendo e fazendo mais, mediante um processo conflitivo e contínuo de estiramento institucional e mudança incremental que acomodou tais pressões no paradigma dominante. Por outro lado, a confrontação que marcou as relações entre o Banco e as ONGs nos anos de 1980 cedeu lugar, nos anos seguintes, a parcerias institucionais em torno de projetos e programas, na esteira da neoliberalização dos Estados nacionais. |
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Conflitos e parcerias em torno de projetos socioambientais Conflicts and partnerships in the area of socio-environmental projects Banco MundialMeio ambienteOrganizações não governamentaisEstados UnidosWorld BankEnvironmentNon-Government organizationsUnited StatesEste artigo analisa os embates em torno de projetos socioambientais financiados pelo Banco Mundial desde o início dos anos de 1980. Para isso, volta-se para as relações entre o Banco, o Congresso e o governo norte-americanos e ONGs atuantes nos Estados Unidos. Argumenta-se que o Banco respondeu às pressões externas em matéria socioambiental crescendo e fazendo mais, mediante um processo conflitivo e contínuo de estiramento institucional e mudança incremental que acomodou tais pressões no paradigma dominante. Por outro lado, a confrontação que marcou as relações entre o Banco e as ONGs nos anos de 1980 cedeu lugar, nos anos seguintes, a parcerias institucionais em torno de projetos e programas, na esteira da neoliberalização dos Estados nacionais. This article analyzes the clashes over socio-environmental projects financed by the World Bank since the beginning of the 1980s. It focuses in particular on the relationship between the Bank, the American Congress and Federal Government, and NGOs working in the USA. It argues that the Bank responded to external pressures in relation to socio-environmental issues by increasing in size and activities, through a conflictive and continuous process of institutional stretching and incremental change that accommodated these pressures within the dominant paradigm. On the other hand, the confrontation that marked the relations between the Bank and the NGOs through the eighties later gave way to institutional partnerships for the implementations of projects and programs in the wake of the neoliberalization of Nation States Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2011-11-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/ts/article/view/1267410.1590/S0103-20702011000200010Tempo Social; Vol. 23 No. 2 (2011); 235-263Tempo Social; v. 23 n. 2 (2011); 235-263Tempo Social; Vol. 23 Núm. 2 (2011); 235-2631809-45540103-2070reponame:Tempo Social (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/ts/article/view/12674/14451Copyright (c) 2015 Tempo Socialhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessPereira, João Márcio Mendes2023-05-23T12:18:12Zoai:revistas.usp.br:article/12674Revistahttps://www.revistas.usp.br/ts/indexPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phptemposoc@edu.usp.br1809-45540103-2070opendoar:2023-05-23T12:18:12Tempo Social (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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