Two forms of transnational organizing: Mapping the strategies of Global Union Federations
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Tempo Social (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/185622 |
Resumo: | Tornou-se um lugar-comum entre acadêmicos e dirigentes sindicais que a globalização enfraqueceu os sindicatos. A terceirização, a competição global e as realocações de fábricas redefiniram o mundo do trabalho e cobraram seu tributo na filiação sindical. No entanto, a expansão do capital global também levou a um aumento da organização transnacional do trabalho. Desde os anos 2000, as Federações Sindicais Globais desenvolveram diferentes estratégias para enfrentar os desafios da globalização. Neste artigo, analisamos duas dessas formas de organização transnacional: uma forma de organização baseada em rede e outra baseada em eventos. Enquanto a abordagem baseada em rede reúne sindicatos de diferentes países em uma empresa ou rede internacional de todo o setor, a estratégia baseada em eventos é construída sobre o envolvimento das GUFS, aproveitando a janela de oportunidade de grandes eventos internacionais para travar lutas locais com um impacto duradouro no trabalho Com base em uma abordagem de recursos de poder e geografia de trabalho, e usando dados empíricos de dois estudos de caso, a campanha da Copa do Mundo Fifa 2014 da Building and Woodworkers International e a rede do Sindicato Internacional dos Trabalhadores em Transporte da América Latina, demonstramos como as Federações Sindicais Globais estão usando diferentes caminhos de ativismo transnacional para conectar o global com o local. |
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Two forms of transnational organizing: Mapping the strategies of Global Union FederationsDuas formas de organização transnacional: mapeando as estratégias das Federações Sindicais GlobaisGlobalizaçãoRecursos de poderCorporações transnacionaisMovimento internacional dos trabalhadoresAcordos Marco GlobaisGlobalizationPower resourcesTransnational corporationsInternational labor movementGlobal framework agreementsTornou-se um lugar-comum entre acadêmicos e dirigentes sindicais que a globalização enfraqueceu os sindicatos. A terceirização, a competição global e as realocações de fábricas redefiniram o mundo do trabalho e cobraram seu tributo na filiação sindical. No entanto, a expansão do capital global também levou a um aumento da organização transnacional do trabalho. Desde os anos 2000, as Federações Sindicais Globais desenvolveram diferentes estratégias para enfrentar os desafios da globalização. Neste artigo, analisamos duas dessas formas de organização transnacional: uma forma de organização baseada em rede e outra baseada em eventos. Enquanto a abordagem baseada em rede reúne sindicatos de diferentes países em uma empresa ou rede internacional de todo o setor, a estratégia baseada em eventos é construída sobre o envolvimento das GUFS, aproveitando a janela de oportunidade de grandes eventos internacionais para travar lutas locais com um impacto duradouro no trabalho Com base em uma abordagem de recursos de poder e geografia de trabalho, e usando dados empíricos de dois estudos de caso, a campanha da Copa do Mundo Fifa 2014 da Building and Woodworkers International e a rede do Sindicato Internacional dos Trabalhadores em Transporte da América Latina, demonstramos como as Federações Sindicais Globais estão usando diferentes caminhos de ativismo transnacional para conectar o global com o local.It has become a commonplace belief among academics and trade union officials that globalization has weakened trade unions. However, the expansion of global capital has also led to a rise of transnational labor organizing. Since the 2000s, Global Union Federations have developed different strategies to tackle the challenges of globalization. In this article, we analyze two such forms of transnational organizing: A network-based and an event-based form of organizing. While the network-based approach brings together unions from different countries in a company or industry-wide cross-border network, the event-based strategy is built on the engagement of the GUFs at large international events to wage local struggles with a lasting impact on labor relations. By drawing on a power resource approach and labor geography and by using empirical data from two case studies, the Building and Woodworkers International’s Fifa World Cup campaign of 2014 and the International Transport Workers Union’s Latam Union network, we demonstrate how GUFs are using different pathways of transnational activism to link the global with the local and why local trade union action is crucial for success in transnational organizing.Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2021-08-16info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/ts/article/view/18562210.11606/0103-2070.ts.2021.185622Tempo Social; Vol. 33 No. 2 (2021); 143-162Tempo Social; v. 33 n. 2 (2021); 143-162Tempo Social; Vol. 33 Núm. 2 (2021); 143-1621809-45540103-2070reponame:Tempo Social (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/ts/article/view/185622/174951Copyright (c) 2021 Stefan Schmalz; Teresa Conrow; Dina Feller; Maurício Rombaldihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessSchmalz, Stefan Conrow, TeresaFeller, Dina Rombaldi, Maurício2023-04-25T12:55:10Zoai:revistas.usp.br:article/185622Revistahttps://www.revistas.usp.br/ts/indexPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phptemposoc@edu.usp.br1809-45540103-2070opendoar:2023-04-25T12:55:10Tempo Social (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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