Paradoxos do trabalho associado
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Tempo Social (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/12614 |
Resumo: | Este artigo visa discutir a heterogeneidade do trabalho associado em cooperativas e empresas autogestionárias, e dois de seus paradoxos originários: integração ou alternativa ao mercado capitalista, e trabalho autônomo ou subordinado. Apresentamos alguns dilemas enfrentados pelo trabalho associado a partir de experiências concretas que refletem contextos, lugares, possibilidades e limites. Mais que uma forma de trabalho atípico ante o trabalho assalariado regular, o trabalho associado apresenta peculiaridades que refletem a própria dinâmica recente do capitalismo flexível e sua busca constante por redução de custos. Procura-se discutir as cooperativas e empresas autogestionárias em sua positividade como possibilidade efetiva de autonomia dos trabalhadores; em sua negatividade, como resultante da precarização entendida como perda de direitos sociais vinculados ao trabalho; e, numa terceira perspectiva, como alternativa de inserção social para trabalhadores excluídos ou nunca inseridos no mercado de trabalho formal. |
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Paradoxos do trabalho associado The paradoxes of associated work Cooperativas de trabalhadoresTrabalho associadoAutogestãoPrecarização do trabalhoVulnerabilidade socialWorkers' cooperativesAssociated workSocial vulnerabilitySelf-managementJob instabilityEste artigo visa discutir a heterogeneidade do trabalho associado em cooperativas e empresas autogestionárias, e dois de seus paradoxos originários: integração ou alternativa ao mercado capitalista, e trabalho autônomo ou subordinado. Apresentamos alguns dilemas enfrentados pelo trabalho associado a partir de experiências concretas que refletem contextos, lugares, possibilidades e limites. Mais que uma forma de trabalho atípico ante o trabalho assalariado regular, o trabalho associado apresenta peculiaridades que refletem a própria dinâmica recente do capitalismo flexível e sua busca constante por redução de custos. Procura-se discutir as cooperativas e empresas autogestionárias em sua positividade como possibilidade efetiva de autonomia dos trabalhadores; em sua negatividade, como resultante da precarização entendida como perda de direitos sociais vinculados ao trabalho; e, numa terceira perspectiva, como alternativa de inserção social para trabalhadores excluídos ou nunca inseridos no mercado de trabalho formal. This article seeks to discuss the heterogeneity of associated work in cooperatives and self-management companies and their two inherent paradoxes: integration with or an alternative to the capitalist market, and autonomous or subordinated work. I examine various dilemmas faced by associated work on the basis of concrete experiences that reflect contexts, places, possibilities and limits. More than simply an atypical variant of work diverging from normal wage labour, associated work presents peculiarities that reflect the recent dynamics of flexible capitalism and its constant pursuit of cost reduction measures. The article discusses various positive aspects of worker cooperatives and self-management companies, including the possibility of promoting workers' autonomy, the negative aspects arising from the instability caused by the loss of social rights linked to the work, and finally, from a third perspective, their potential as an alternative form of social insertion for workers excluded from the formal job market. Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2009-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/ts/article/view/1261410.1590/S0103-20702009000100007Tempo Social; Vol. 21 No. 1 (2009); 113-132Tempo Social; v. 21 n. 1 (2009); 113-132Tempo Social; Vol. 21 Núm. 1 (2009); 113-1321809-45540103-2070reponame:Tempo Social (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/ts/article/view/12614/14391Copyright (c) 2015 Tempo Socialhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessLima, Jacob Carlos2023-05-29T14:07:23Zoai:revistas.usp.br:article/12614Revistahttps://www.revistas.usp.br/ts/indexPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phptemposoc@edu.usp.br1809-45540103-2070opendoar:2023-05-29T14:07:23Tempo Social (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Este artigo visa discutir a heterogeneidade do trabalho associado em cooperativas e empresas autogestionárias, e dois de seus paradoxos originários: integração ou alternativa ao mercado capitalista, e trabalho autônomo ou subordinado. Apresentamos alguns dilemas enfrentados pelo trabalho associado a partir de experiências concretas que refletem contextos, lugares, possibilidades e limites. Mais que uma forma de trabalho atípico ante o trabalho assalariado regular, o trabalho associado apresenta peculiaridades que refletem a própria dinâmica recente do capitalismo flexível e sua busca constante por redução de custos. Procura-se discutir as cooperativas e empresas autogestionárias em sua positividade como possibilidade efetiva de autonomia dos trabalhadores; em sua negatividade, como resultante da precarização entendida como perda de direitos sociais vinculados ao trabalho; e, numa terceira perspectiva, como alternativa de inserção social para trabalhadores excluídos ou nunca inseridos no mercado de trabalho formal. |
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