Policies and assistencial models in disabled's health and rehabilitation in Brazil: analisys about two decades
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rto/article/view/13906 |
Resumo: | Embora nas últimas décadas as pessoas portadoras de deficiência tenham realizado conquistas importantes no tocante à legislação, as políticas públicas brasileiras não ofereceram suporte e possibilidades de consolidação do exercício de seus direitos sociais, entre eles o direito à saúde e reabilitação. O estudo desenvolvido enfocou políticas e modelos assistenciais em saúde e reabilitação de pessoas portadoras de deficiência física instituídos no cenário assistencial brasileiro nos últimos 20 anos, com o objetivo de reconstruir e analisar seus percursos práticos e conceituais. Com base em dados coletados na literatura e em entrevistas, enfocou o modelo hegemônico, ou seja, aquele que concentra as ações no Centro de Reabilitação, e a Reabilitação Baseada na Comunidade - RBC, constituída como modelo alternativo às práticas institucionais, pela Organização Mundial de Saúde - OMS. No artigo houve opção por apresentar resultados que se articulam às questões que envolvem o desenvolvimento da atenção à saúde e reabilitação no Sistema Único de Saúde - SUS. Assim, a apresentação da análise dos dois modelos - que resultou na consideração de que não se produziu, no período, políticas e modelos assistenciais que tenham alterado significativamente a transferência de recursos públicos para o setor privado, bem como superado os limites do paradigma biomédico - leva à discussão acerca de proposições detentoras de potencial para gerar transformações na atenção à saúde e reabilitação de pessoas portadoras de deficiência no âmbito público. Aponta-se a necessidade e viabilidade de ampliar o objeto de ação da reabilitação, invocando noções da Reabilitação Psicossocial que instigam à flexibilidade e diversificação dos serviços, à realização de ações voltadas à prevenção ou desmonte de processos de exclusão social e à ativação de recursos comunitários não aparentes ou formalmente instituídos. |
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Policies and assistencial models in disabled's health and rehabilitation in Brazil: analisys about two decades Políticas e modelos assistenciais em saúde e reabilitação de pessoas portadoras de deficiência no Brasil: análise de proposições desenvolvidas nas últimas duas décadas Pessoas deficientes^i1^sreabilitaFormulação de políticasReabilitação^i1^stendêncSUS (BR)Apoio socialPrestação de cuidados de saúdeDisabled persons^i2^srehabilitatPolicy makingRehabilitation^i2^streSocial supportDelivery of health care Embora nas últimas décadas as pessoas portadoras de deficiência tenham realizado conquistas importantes no tocante à legislação, as políticas públicas brasileiras não ofereceram suporte e possibilidades de consolidação do exercício de seus direitos sociais, entre eles o direito à saúde e reabilitação. O estudo desenvolvido enfocou políticas e modelos assistenciais em saúde e reabilitação de pessoas portadoras de deficiência física instituídos no cenário assistencial brasileiro nos últimos 20 anos, com o objetivo de reconstruir e analisar seus percursos práticos e conceituais. Com base em dados coletados na literatura e em entrevistas, enfocou o modelo hegemônico, ou seja, aquele que concentra as ações no Centro de Reabilitação, e a Reabilitação Baseada na Comunidade - RBC, constituída como modelo alternativo às práticas institucionais, pela Organização Mundial de Saúde - OMS. No artigo houve opção por apresentar resultados que se articulam às questões que envolvem o desenvolvimento da atenção à saúde e reabilitação no Sistema Único de Saúde - SUS. Assim, a apresentação da análise dos dois modelos - que resultou na consideração de que não se produziu, no período, políticas e modelos assistenciais que tenham alterado significativamente a transferência de recursos públicos para o setor privado, bem como superado os limites do paradigma biomédico - leva à discussão acerca de proposições detentoras de potencial para gerar transformações na atenção à saúde e reabilitação de pessoas portadoras de deficiência no âmbito público. Aponta-se a necessidade e viabilidade de ampliar o objeto de ação da reabilitação, invocando noções da Reabilitação Psicossocial que instigam à flexibilidade e diversificação dos serviços, à realização de ações voltadas à prevenção ou desmonte de processos de exclusão social e à ativação de recursos comunitários não aparentes ou formalmente instituídos. Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina2002-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rto/article/view/1390610.11606/issn.2238-6149.v13i3p118-126Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo; Vol. 13 Núm. 3 (2002); 118-126Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo; Vol. 13 No. 3 (2002); 118-126Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo; v. 13 n. 3 (2002); 118-1262238-61491415-9104reponame:Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Pauloinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/rto/article/view/13906/15724Almeida, Marta Carvalho deCampos, Gastão Wagner Souzainfo:eu-repo/semantics/openAccess2016-03-04T12:07:26Zoai:revistas.usp.br:article/13906Revistahttp://www.revistas.usp.br/rtoPUBhttps://www.revistas.usp.br/rto/oai||revto@usp.br2238-61491415-9104opendoar:2016-03-04T12:07:26Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo - Universidade de São Paulo (USP)false |
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