O efeito da órtese curta para rizartrose na força de preensão e força de pinça: estudo de caso único

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sousa, Larissa Keli de
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Rezende, Alessandra Prado, Van Petten, Adriana Maria Valladão Novais
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
eng
Título da fonte: Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rto/article/view/83863
Resumo: Os objetivos deste trabalho consistiram em documentar o impacto da órtese curta para a rizartrose, ventral e dorsal, na força de preensão e força de pinça. Quanto à metodologia, foi realizado um estudo experimental de caso-único do tipo AB. A fase A, com duração de quatro semanas, consistiu em intervenção tradicional de terapia ocupacional. A fase B, com duração de seis semanas, incluiu o uso de órtese curta ventral ou dorsal para rizartrose. Duas mulheres com rizartrose participaram do estudo e foram avaliadas semanalmente quanto à força de preensão e pinça (lateral, trípode e polpa-a-polpa). Empregou-se na análise dos dados os métodos estatísticos Celeration Line e Banda de Dois Desvios-Padrão, assim como da Análise Visual.Os resultados foram: o uso de órtese curta ventral em mão dominante levou a um aumento na força de preensão, pinça trípode e pinça polpa-a-polpa, bem como redução da força de pinça lateral. Já o uso da órtese curta dorsal em mão não dominante levou à diminuição da força de pinça lateral, trípode e polpa-a-polpa, não havendo alteração na força de preensão manual. Com os resultados do estudo, conclui-se que o uso de órtese curta ventral e dorsal na rizartrose interferem na força de preensão e força de pinça. Essa informação pode ser útil aos terapeutas ocupacionais e demais profissionais de reabilitação da mão que trabalham com essa clientela na definição do tipo e tempo de uso da órtese, minimizando seu impacto na força de preensão.
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