O efeito da órtese curta para rizartrose na força de preensão e força de pinça: estudo de caso único
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por eng |
Título da fonte: | Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rto/article/view/83863 |
Resumo: | Os objetivos deste trabalho consistiram em documentar o impacto da órtese curta para a rizartrose, ventral e dorsal, na força de preensão e força de pinça. Quanto à metodologia, foi realizado um estudo experimental de caso-único do tipo AB. A fase A, com duração de quatro semanas, consistiu em intervenção tradicional de terapia ocupacional. A fase B, com duração de seis semanas, incluiu o uso de órtese curta ventral ou dorsal para rizartrose. Duas mulheres com rizartrose participaram do estudo e foram avaliadas semanalmente quanto à força de preensão e pinça (lateral, trípode e polpa-a-polpa). Empregou-se na análise dos dados os métodos estatísticos Celeration Line e Banda de Dois Desvios-Padrão, assim como da Análise Visual.Os resultados foram: o uso de órtese curta ventral em mão dominante levou a um aumento na força de preensão, pinça trípode e pinça polpa-a-polpa, bem como redução da força de pinça lateral. Já o uso da órtese curta dorsal em mão não dominante levou à diminuição da força de pinça lateral, trípode e polpa-a-polpa, não havendo alteração na força de preensão manual. Com os resultados do estudo, conclui-se que o uso de órtese curta ventral e dorsal na rizartrose interferem na força de preensão e força de pinça. Essa informação pode ser útil aos terapeutas ocupacionais e demais profissionais de reabilitação da mão que trabalham com essa clientela na definição do tipo e tempo de uso da órtese, minimizando seu impacto na força de preensão. |
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O efeito da órtese curta para rizartrose na força de preensão e força de pinça: estudo de caso únicoThe effect of short orthosis for rhizarthrosis on grip and pinch force: a single-case studyOrthopedic devicesJoint prosthesisFinger joint/physiopathologyOccupational therapy.Aparelhos ortopédicosPrótese articularArticulações dos dedos/fisiopatologiaTerapia ocupacional.Os objetivos deste trabalho consistiram em documentar o impacto da órtese curta para a rizartrose, ventral e dorsal, na força de preensão e força de pinça. Quanto à metodologia, foi realizado um estudo experimental de caso-único do tipo AB. A fase A, com duração de quatro semanas, consistiu em intervenção tradicional de terapia ocupacional. A fase B, com duração de seis semanas, incluiu o uso de órtese curta ventral ou dorsal para rizartrose. Duas mulheres com rizartrose participaram do estudo e foram avaliadas semanalmente quanto à força de preensão e pinça (lateral, trípode e polpa-a-polpa). Empregou-se na análise dos dados os métodos estatísticos Celeration Line e Banda de Dois Desvios-Padrão, assim como da Análise Visual.Os resultados foram: o uso de órtese curta ventral em mão dominante levou a um aumento na força de preensão, pinça trípode e pinça polpa-a-polpa, bem como redução da força de pinça lateral. Já o uso da órtese curta dorsal em mão não dominante levou à diminuição da força de pinça lateral, trípode e polpa-a-polpa, não havendo alteração na força de preensão manual. Com os resultados do estudo, conclui-se que o uso de órtese curta ventral e dorsal na rizartrose interferem na força de preensão e força de pinça. Essa informação pode ser útil aos terapeutas ocupacionais e demais profissionais de reabilitação da mão que trabalham com essa clientela na definição do tipo e tempo de uso da órtese, minimizando seu impacto na força de preensão.Objectives: to document the impact of ventral and dorsal short orthosis for rhizarthrosis on grip strength and pinch strength. Methodology: an AB design, single-case, experimental study was performed. Phase A, lasting 4 weeks, consisted of traditional occupational therapy intervention. Phase B, lasting 6 weeks, included the use of ventral or dorsal short orthosis for rhizarthrosis. Two women with rhizarthrosis participated in the study and grip and pinch strength (lateral, tripod and pulp-to-pulp) were evaluated weekly. The Celeration Line and the Two-Standard Deviation Band statistical methods, as well as Visual Analysis, were used for data analysis. Results: the use of ventral short orthosis on dominant hand led to an increase in grip, tripod pinch and pulp-to-pulp pinch strength, as well as strength reduction in lateral pinch. Now, the use of dorsal short orthosis on non dominant hand led to a decrease in lateral, tripod, and pulp-to-pulp pinch strength, with no change in handgrip strength. Conclusion: the results of the study suggest that the use of ventral and dorsal short orthosis on rhizarthrosis interfere with the grip strength and pinch strength. This information can be useful to occupational therapists and other hand rehabilitation professionals that work with these patients to define the type and time of use of the orthosis, minimizing its impact on grip strength.Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina2015-09-04info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rto/article/view/8386310.11606/issn.2238-6149.v26i2p250-257Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo; Vol. 26 Núm. 2 (2015); 250-257Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo; Vol. 26 No. 2 (2015); 250-257Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo; v. 26 n. 2 (2015); 250-2572238-61491415-9104reponame:Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Pauloinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporenghttps://www.revistas.usp.br/rto/article/view/83863/101731https://www.revistas.usp.br/rto/article/view/83863/101732Sousa, Larissa Keli deRezende, Alessandra PradoVan Petten, Adriana Maria Valladão Novaisinfo:eu-repo/semantics/openAccess2015-09-15T12:53:05Zoai:revistas.usp.br:article/83863Revistahttp://www.revistas.usp.br/rtoPUBhttps://www.revistas.usp.br/rto/oai||revto@usp.br2238-61491415-9104opendoar:2015-09-15T12:53:05Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo - Universidade de São Paulo (USP)false |
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