Sobre a noção de três espaços no cinema
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | ARS (São Paulo. Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ars/article/view/159116 |
Resumo: | Em sua tese de doutorado sobre o filme Fausto (1926), do alemão F. W. Murnau, o cineasta francês Éric Rohmer identifica no cinema, ou pelo menos no tipo de cinema mais convencional e narrativo que lhe interessa, três aspectos do espaço que ele denomina: pictórico, arquitetônico e fílmico. Como veremos, se essa divisão pode, por um lado, servir a uma função didática ligada ao aprendizado sobre a composição visual das imagens fílmicas, ela se revela, por outro lado, reducionista e artificial ao ignorar, ou ao menos desprezar, a componente temporal do cinema em favor de sua faceta espacial. |
id |
USP-45_74c9101080341d3dd44c479579c2ac99 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:revistas.usp.br:article/159116 |
network_acronym_str |
USP-45 |
network_name_str |
ARS (São Paulo. Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Sobre a noção de três espaços no cinemaSobre la noción de tres espacios en el cineOn the Notion of Three Spaces in CinemaPictorial SpaceArchitectural SpaceFilmic SpaceÉric RohmerFaustespacio pictóricoespacio arquitectónicoespacio fílmicoÉric RohmerFaustoespaço pictóricoespaço arquitetônicoespaço fílmicoÉric RohmerFaustoEm sua tese de doutorado sobre o filme Fausto (1926), do alemão F. W. Murnau, o cineasta francês Éric Rohmer identifica no cinema, ou pelo menos no tipo de cinema mais convencional e narrativo que lhe interessa, três aspectos do espaço que ele denomina: pictórico, arquitetônico e fílmico. Como veremos, se essa divisão pode, por um lado, servir a uma função didática ligada ao aprendizado sobre a composição visual das imagens fílmicas, ela se revela, por outro lado, reducionista e artificial ao ignorar, ou ao menos desprezar, a componente temporal do cinema em favor de sua faceta espacial.In his doctoral thesis on F. W. Murnau’s film Faust (1926), French filmmaker Éric Rohmer identifies in cinema, or at least in the most conventional and narrative type of cinema that interests him, three aspects of cinematic space he calls: pictorial, architectural and filmic. As we shall see, if this division can, on the one hand, serve a didactic function linked to learning about the visual composition of filmic images, it is, on the other hand, a reductionist and artificial one by ignoring, or at least disregarding, the temporal component of the cinema in favor of its spatial facet.En su tesis de doctorado sobre la película Fausto (1926), del alemán F.W. Murnau, el cineasta francés Éric Rohmer identifica en el cine, o al menos en el tipo de cine más convencional y narrativo que le interesa, tres aspectos del espacio que él denomina: pictórico, arquitectónico y fílmico. Como veremos, si esa división puede, por un lado, servir a una función didáctica ligada al aprendizaje sobre la composición visual de las imágenes fílmicas, ella se revela, por otro lado, reduccionista y artificial al ignorar, o al menos despreciar, el componente temporal del cine a favor de su faceta espacial.Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes2019-08-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/ars/article/view/15911610.11606/issn.2178-0447.ars.2019.159116ARS (São Paulo); v. 17 n. 36 (2019); 135 - 143ARS; Vol. 17 Núm. 36 (2019); 135 - 143ARS; Vol. 17 No. 36 (2019); 135 - 1432178-04471678-5320reponame:ARS (São Paulo. Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/ars/article/view/159116/155683Copyright (c) 2019 Cristian Borgesinfo:eu-repo/semantics/openAccessBorges, Cristian2020-03-28T19:04:32Zoai:revistas.usp.br:article/159116Revistahttp://www.scielo.br/arsPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||ars@usp.br2178-04471678-5320opendoar:2020-03-28T19:04:32ARS (São Paulo. Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Sobre a noção de três espaços no cinema Sobre la noción de tres espacios en el cine On the Notion of Three Spaces in Cinema |
title |
Sobre a noção de três espaços no cinema |
spellingShingle |
Sobre a noção de três espaços no cinema Borges, Cristian Pictorial Space Architectural Space Filmic Space Éric Rohmer Faust espacio pictórico espacio arquitectónico espacio fílmico Éric Rohmer Fausto espaço pictórico espaço arquitetônico espaço fílmico Éric Rohmer Fausto |
title_short |
Sobre a noção de três espaços no cinema |
title_full |
Sobre a noção de três espaços no cinema |
title_fullStr |
Sobre a noção de três espaços no cinema |
title_full_unstemmed |
Sobre a noção de três espaços no cinema |
title_sort |
Sobre a noção de três espaços no cinema |
author |
Borges, Cristian |
author_facet |
Borges, Cristian |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Borges, Cristian |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Pictorial Space Architectural Space Filmic Space Éric Rohmer Faust espacio pictórico espacio arquitectónico espacio fílmico Éric Rohmer Fausto espaço pictórico espaço arquitetônico espaço fílmico Éric Rohmer Fausto |
topic |
Pictorial Space Architectural Space Filmic Space Éric Rohmer Faust espacio pictórico espacio arquitectónico espacio fílmico Éric Rohmer Fausto espaço pictórico espaço arquitetônico espaço fílmico Éric Rohmer Fausto |
description |
Em sua tese de doutorado sobre o filme Fausto (1926), do alemão F. W. Murnau, o cineasta francês Éric Rohmer identifica no cinema, ou pelo menos no tipo de cinema mais convencional e narrativo que lhe interessa, três aspectos do espaço que ele denomina: pictórico, arquitetônico e fílmico. Como veremos, se essa divisão pode, por um lado, servir a uma função didática ligada ao aprendizado sobre a composição visual das imagens fílmicas, ela se revela, por outro lado, reducionista e artificial ao ignorar, ou ao menos desprezar, a componente temporal do cinema em favor de sua faceta espacial. |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019-08-31 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/ars/article/view/159116 10.11606/issn.2178-0447.ars.2019.159116 |
url |
https://www.revistas.usp.br/ars/article/view/159116 |
identifier_str_mv |
10.11606/issn.2178-0447.ars.2019.159116 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/ars/article/view/159116/155683 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2019 Cristian Borges info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2019 Cristian Borges |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes |
dc.source.none.fl_str_mv |
ARS (São Paulo); v. 17 n. 36 (2019); 135 - 143 ARS; Vol. 17 Núm. 36 (2019); 135 - 143 ARS; Vol. 17 No. 36 (2019); 135 - 143 2178-0447 1678-5320 reponame:ARS (São Paulo. Online) instname:Universidade de São Paulo (USP) instacron:USP |
instname_str |
Universidade de São Paulo (USP) |
instacron_str |
USP |
institution |
USP |
reponame_str |
ARS (São Paulo. Online) |
collection |
ARS (São Paulo. Online) |
repository.name.fl_str_mv |
ARS (São Paulo. Online) - Universidade de São Paulo (USP) |
repository.mail.fl_str_mv |
||ars@usp.br |
_version_ |
1797688293113987072 |