O coup de tête de Manet: os segredos escondidos em plena luz do dia
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | ARS (São Paulo. Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ars/article/view/176216 |
Resumo: | A arte moderna teve início com Le Déjeuner sur L’Herbe (1863), de Édouard Manet. Alguns poucos estudiosos sugeriram que seu ímpeto em se desvencilhar da tradição derivava de reminiscências de sua viagem ao Brasil, em 1849. Essa interpretação é rechaçada pela maioria e pelo establishment dos museus, apegados a uma origem clássica e francesa. Examinando detidamente fontes escritas primárias, as próprias pinturas e aspectos do Rio oitocentista, a autora defende que Manet elaborou diversas memórias da cidade em duas pinturas fundamentais: Le Déjeuner, que teria sido ambientada nas matas da Baía de Guanabara, e Olympia (1863), inspirada não em um bordel parisiense, mas no Rio de Janeiro escravocrata da metade daquele século. Este artigo relata como tal pesquisa foi desenvolvida. |
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O coup de tête de Manet: os segredos escondidos em plena luz do diaManet’s 'Coup de Tête': The Secrets Hidden in Plain SightEl coup de tête de Manet: los secretos escondidos a plena luz del díaÉdouard ManetRio de JaneiroÉmile ZolaOlympiaImpressionismoÉdouard ManetRio de JaneiroÉmile ZolaOlympiaImpressionismoÉdouard ManetRio de JaneiroÉmile ZolaOlympiaImpressionismA arte moderna teve início com Le Déjeuner sur L’Herbe (1863), de Édouard Manet. Alguns poucos estudiosos sugeriram que seu ímpeto em se desvencilhar da tradição derivava de reminiscências de sua viagem ao Brasil, em 1849. Essa interpretação é rechaçada pela maioria e pelo establishment dos museus, apegados a uma origem clássica e francesa. Examinando detidamente fontes escritas primárias, as próprias pinturas e aspectos do Rio oitocentista, a autora defende que Manet elaborou diversas memórias da cidade em duas pinturas fundamentais: Le Déjeuner, que teria sido ambientada nas matas da Baía de Guanabara, e Olympia (1863), inspirada não em um bordel parisiense, mas no Rio de Janeiro escravocrata da metade daquele século. Este artigo relata como tal pesquisa foi desenvolvida.El arte moderno empezó con Le Déjeuner sur L’Herbe (1863), de Édouard Manet. Algunos estudiosos sugieren que su ímpetu en romper con la tradición se originaba en reminiscencias de su viaje a Brasil, en 1849. Esa interpretación es rechazada por la mayoría y por los museos, apegados a orígenes clásica y francesa. Deteniéendose en fuentes primarias escritos, de las pinturas en si y de temas del Rio ochocentista, la autora defiende que Manet elaboró memorias de la ciudad en dos cuadros fundamentales: Le Déjeuner, que se pasaría en la Baía de Guanabara, y Olympia (1863), inspirado no en un burdel parisino, sino que en el Rio de la mitad del siglo y sus esclavos. Este artículo relata la elaboración de la pesquisa.Modern art began with Édouard Manet’s The Picnic (Le Déjeuner sur L’Herbe, 1863). A small minority of scholars have ventured that Manet’s impetus for breaking from tradition stemmed from memories of his 1849 voyage to Brazil. This view is eschewed by the majority and the museum establishment, who hold to a French and classical origin. Through a close examination of early written sources, the paintings themselves and links to 19th century Rio, the author proposes that Manet worked distinct Rio memories into two pivotal paintings: The Picnic, which he set in the forests of Guanabara Bay; Olympia (1863) was inspired not by a Parisian brothel, but by slave-owning, midnineteenth century Rio de Janeiro. This article recounts how the research unfolded.Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes2020-12-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/ars/article/view/17621610.11606/issn.2178-0447.ars.2020.176216ARS (São Paulo); v. 18 n. 40 (2020); 126-169ARS; Vol. 18 Núm. 40 (2020); 126-169ARS; Vol. 18 No. 40 (2020); 126-1692178-04471678-5320reponame:ARS (São Paulo. Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/ars/article/view/176216/167974Copyright (c) 2020 Moyra Anne Ashfordhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessAshford, Moyra AnneAshford, Moyra Anne2021-01-14T17:10:17Zoai:revistas.usp.br:article/176216Revistahttp://www.scielo.br/arsPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||ars@usp.br2178-04471678-5320opendoar:2021-01-14T17:10:17ARS (São Paulo. Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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A arte moderna teve início com Le Déjeuner sur L’Herbe (1863), de Édouard Manet. Alguns poucos estudiosos sugeriram que seu ímpeto em se desvencilhar da tradição derivava de reminiscências de sua viagem ao Brasil, em 1849. Essa interpretação é rechaçada pela maioria e pelo establishment dos museus, apegados a uma origem clássica e francesa. Examinando detidamente fontes escritas primárias, as próprias pinturas e aspectos do Rio oitocentista, a autora defende que Manet elaborou diversas memórias da cidade em duas pinturas fundamentais: Le Déjeuner, que teria sido ambientada nas matas da Baía de Guanabara, e Olympia (1863), inspirada não em um bordel parisiense, mas no Rio de Janeiro escravocrata da metade daquele século. Este artigo relata como tal pesquisa foi desenvolvida. |
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