Lições de anatomia: do corpo eterno à eternidade do corpo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | ARS (São Paulo. Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ars/article/view/166452 |
Resumo: | As duas pinturas de Rembrandt van Rijn (1606-1669) nas quais o artista holandês retrata lições de anatomia em 1632 e 1656 revelam limitações que a leitura de uma obra de arte pode impor ao olhar contemporâneo se nos ativermos apenas ao universo de nossa subjetividade, ignorando o panorama histórico no qual tais representações foram criadas. A partir dessa constatação aparentemente óbvia, o presente trabalho pretende apontar os parâmetros clássicos que determinaram a longa tradição das práticas anatômicas e alguns de seus desdobramentos contemporâneos, com especial enfoque nos trabalhos do polêmico artista, ou seria melhor dizer, médico e anatomista alemão Gunther Von Hagens. Como no Atlas Mnemosyne, de Aby Warburg, a associação de imagens estrutura o eixo das reflexões. |
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Lições de anatomia: do corpo eterno à eternidade do corpoLecciones de anatomía: de lo cuerpo eterno hasta la eternidad del cuerpoAnatomy Lessons: from the Eternal Body to the Body’s EternityAnatomyDissectionBodyClassicContemporaryanatomíadisecacióncuerpoclásicocontemporáneoanatomiadissecaçãocorpoclássicocontemporâneoAs duas pinturas de Rembrandt van Rijn (1606-1669) nas quais o artista holandês retrata lições de anatomia em 1632 e 1656 revelam limitações que a leitura de uma obra de arte pode impor ao olhar contemporâneo se nos ativermos apenas ao universo de nossa subjetividade, ignorando o panorama histórico no qual tais representações foram criadas. A partir dessa constatação aparentemente óbvia, o presente trabalho pretende apontar os parâmetros clássicos que determinaram a longa tradição das práticas anatômicas e alguns de seus desdobramentos contemporâneos, com especial enfoque nos trabalhos do polêmico artista, ou seria melhor dizer, médico e anatomista alemão Gunther Von Hagens. Como no Atlas Mnemosyne, de Aby Warburg, a associação de imagens estrutura o eixo das reflexões.The paintings by Rembrandt van Rijn (1606-1669) in which the Dutch artist portrays anatomy lessons in 1632 and 1656 reveal the limitations that the interpretation of a work of art can impose on the contemporary outlook if we stick only to the realm of our own subjectivity, ignoring the historical context of creation of such representations. Based on this apparently obvious remark, the present work intends to point out the classic parameters that determined the long tradition of anatomical practices and some of its contemporary developments, focusing specially on works of the controversial artist, or should we say German physician and anatomist Gunther Von Hagens. As in Aby Warburg’s Atlas Mnemosyne, the association of images represents the axis of reflection.Las dos pinturas de Rembrandt van Rijn (1606-1669) en las cuales el artista holandés retrata lecciones de anatomía en 1632 y 1656 revelan limitaciones que la interpretación de una obra puede imponer a la mirada contemporánea si nos atenemos al universo de nuestra subjetividad simplemente y ignoramos el panorama histórico en lo cual esas representaciones fueron creadas. Partiendo de esa constatación aparentemente obvia, este trabajo intenta señalar los parámetros clásicos que han determinado la larga tradición de las prácticas anatómicas y algunos de sus desdoblamientos contemporáneos, enfocando trabajos del polémico artista, o deberíamos decir médico y anatomista alemán Gunther Von Hagens. Como en el Atlas Mnemosyne, de Aby Warburg, la asociación de imágenes estructura el axis de las reflexiones.Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes2020-10-23info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/ars/article/view/16645210.11606/issn.2178-0447.ars.2020.166452ARS (São Paulo); v. 18 n. 39 (2020); 75-103ARS; Vol. 18 Núm. 39 (2020); 75-103ARS; Vol. 18 No. 39 (2020); 75-1032178-04471678-5320reponame:ARS (São Paulo. Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/ars/article/view/166452/163189Copyright (c) 2020 Ricardo Coelhohttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessCoelho, Ricardo2020-10-28T00:06:44Zoai:revistas.usp.br:article/166452Revistahttp://www.scielo.br/arsPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||ars@usp.br2178-04471678-5320opendoar:2020-10-28T00:06:44ARS (São Paulo. Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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