Pó, polvo, povo: arqueologias da monstruosidade
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | ARS (São Paulo. Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ars/article/view/117625 |
Resumo: | Este breve ensaio justapõe algumas configurações do que pode ser chamado um povo. Se certas experiências estéticas – visuais e literárias – tendem a homogeneizar o efeito dessa nomeação, cristalizando-o a priori ou como resultado de uma síntese que apaziguaria sua heterogeneidade – seu aspecto monstruoso –, outros fazeres dão potência para sua singularidade irrepresentável. Aqui, a textura dos fragmentos não representa uma totalidade, conquanto eleja uma série de figuras. O sentido de povo se mostra assim sujeito a tensões que, afinal, franqueiam uma ética e posicionam uma crítica à contagem das vozes que é sempre desigual, excludente, mas pretensamente inclusiva e democrática. |
id |
USP-45_f2e1fcc81547f9cb892b15fc535b2084 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:revistas.usp.br:article/117625 |
network_acronym_str |
USP-45 |
network_name_str |
ARS (São Paulo. Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Pó, polvo, povo: arqueologias da monstruosidadeEste breve ensaio justapõe algumas configurações do que pode ser chamado um povo. Se certas experiências estéticas – visuais e literárias – tendem a homogeneizar o efeito dessa nomeação, cristalizando-o a priori ou como resultado de uma síntese que apaziguaria sua heterogeneidade – seu aspecto monstruoso –, outros fazeres dão potência para sua singularidade irrepresentável. Aqui, a textura dos fragmentos não representa uma totalidade, conquanto eleja uma série de figuras. O sentido de povo se mostra assim sujeito a tensões que, afinal, franqueiam uma ética e posicionam uma crítica à contagem das vozes que é sempre desigual, excludente, mas pretensamente inclusiva e democrática.Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes2016-07-15info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/ars/article/view/11762510.11606/issn.2178-0447.ars.2016.117625ARS (São Paulo); v. 14 n. 27 (2016); 106-121ARS; Vol. 14 Núm. 27 (2016); 106-121ARS; Vol. 14 No. 27 (2016); 106-1212178-04471678-5320reponame:ARS (São Paulo. Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/ars/article/view/117625/116448Copyright (c) 2016 Artur de Vargas Giorgiinfo:eu-repo/semantics/openAccessGiorgi, Artur de Vargas2016-09-21T14:07:03Zoai:revistas.usp.br:article/117625Revistahttp://www.scielo.br/arsPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||ars@usp.br2178-04471678-5320opendoar:2016-09-21T14:07:03ARS (São Paulo. Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Pó, polvo, povo: arqueologias da monstruosidade |
title |
Pó, polvo, povo: arqueologias da monstruosidade |
spellingShingle |
Pó, polvo, povo: arqueologias da monstruosidade Giorgi, Artur de Vargas |
title_short |
Pó, polvo, povo: arqueologias da monstruosidade |
title_full |
Pó, polvo, povo: arqueologias da monstruosidade |
title_fullStr |
Pó, polvo, povo: arqueologias da monstruosidade |
title_full_unstemmed |
Pó, polvo, povo: arqueologias da monstruosidade |
title_sort |
Pó, polvo, povo: arqueologias da monstruosidade |
author |
Giorgi, Artur de Vargas |
author_facet |
Giorgi, Artur de Vargas |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Giorgi, Artur de Vargas |
description |
Este breve ensaio justapõe algumas configurações do que pode ser chamado um povo. Se certas experiências estéticas – visuais e literárias – tendem a homogeneizar o efeito dessa nomeação, cristalizando-o a priori ou como resultado de uma síntese que apaziguaria sua heterogeneidade – seu aspecto monstruoso –, outros fazeres dão potência para sua singularidade irrepresentável. Aqui, a textura dos fragmentos não representa uma totalidade, conquanto eleja uma série de figuras. O sentido de povo se mostra assim sujeito a tensões que, afinal, franqueiam uma ética e posicionam uma crítica à contagem das vozes que é sempre desigual, excludente, mas pretensamente inclusiva e democrática. |
publishDate |
2016 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2016-07-15 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/ars/article/view/117625 10.11606/issn.2178-0447.ars.2016.117625 |
url |
https://www.revistas.usp.br/ars/article/view/117625 |
identifier_str_mv |
10.11606/issn.2178-0447.ars.2016.117625 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/ars/article/view/117625/116448 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2016 Artur de Vargas Giorgi info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2016 Artur de Vargas Giorgi |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes |
dc.source.none.fl_str_mv |
ARS (São Paulo); v. 14 n. 27 (2016); 106-121 ARS; Vol. 14 Núm. 27 (2016); 106-121 ARS; Vol. 14 No. 27 (2016); 106-121 2178-0447 1678-5320 reponame:ARS (São Paulo. Online) instname:Universidade de São Paulo (USP) instacron:USP |
instname_str |
Universidade de São Paulo (USP) |
instacron_str |
USP |
institution |
USP |
reponame_str |
ARS (São Paulo. Online) |
collection |
ARS (São Paulo. Online) |
repository.name.fl_str_mv |
ARS (São Paulo. Online) - Universidade de São Paulo (USP) |
repository.mail.fl_str_mv |
||ars@usp.br |
_version_ |
1797688292268834816 |