Distribution and annual occurrence of Chaetognatha off Cananeia and Santos coast (São Paulo, Brazil)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Prado, M. S. de Almeida
Data de Publicação: 1967
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Boletim do Instituto Oceanográfico
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/biocean/article/view/27787
Resumo: Foram tomadas amostras verticais de plâncton em três estações fixas ao largo de Cananéia (1958, 1959 e 1960) e ao largo de Santos (1960 e 1961). Em 1961 foi acrescentada uma quarta estação ao largo de Santos. O presente trabalho é um estudo dos Chaetognatha nesta área: distribuição das espécies segundo as diferentes massas de água e distribuição vertical. Abrange também o estudo da variação anual das espécies que visa a análise da ocorrência dos diferentes estágios de desenvolvimento. As seguintes espécies foram encontradas: Sagitta enflata, S. friderici, S. hispida, S. serratodentata, S. minima, Krohnitta pacifica, K. subtilis, Pterosagitta draco, S. friderici: foi a espécie mais abundante em águas pouco salinas próximas à costa e assim mais abundante ao largo de Cananéia do que ao largo de Santos; é pois espécie indicadora de água costeira. S. enflata: sua maior ocorrência se encontra em águas mais oceânicas e salinas do que as de S. friderici. É, pois, espécie indicadora de água de plataforma embora também ocorra em menor quantidade em águas costeira e tropical. Há indícios de que a população vive principalmente a meia água e de que realiza, ao meio dia, migração para camadas mais profundas mesmo através da termoclina. S. hispida e K. pacifica: segundo o diagrama T-S-P preferem água da plataforma. Entretanto, a sua distribuição anual irregular ao largo de Santos e Cananéia sugere que elas precisam de massas de águas misturadas para a sua sobrevivência. As duas espécies são típicas de águas superficiais e há indicações de que realizam migrações verticais para camadas mais profundas durante o dia. S. serratodentata e S. minima: foram coletadas em pequeno número nas poucas amostras tomadas em águas tropicais. Entre todas as espécies de Chaetognatha coletadas nesta área, estas duas espécies mostraram preferência por águas mais oceânicas. Foi observada migração vertical de S. serratodentata, ao meio dia e através da termoclina. S. minima: não forneceu dados que demonstrassem migração vertical na série de amostras da migração vertical, entretanto, ela sempre ocorreu nas camadas de água abaixo de 25 m de profundidade. K. subtilis: ocorreu em pequeno número e somente na série de amostras da migração vertical. P. draco: também ocorreu excepcionalmente na série anual de amostras, porém, sempre em águas oceânicas. A pequena ocorrência destas duas últimas espécies não forneceu dados conclusivos a respeito de sua ecologia. Os dados obtidos do presente material não indicam que haja épocas especiais de reprodução mas que todas as espécies se reproduzem continuamente durante o ano.
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S. enflata: sua maior ocorrência se encontra em águas mais oceânicas e salinas do que as de S. friderici. É, pois, espécie indicadora de água de plataforma embora também ocorra em menor quantidade em águas costeira e tropical. Há indícios de que a população vive principalmente a meia água e de que realiza, ao meio dia, migração para camadas mais profundas mesmo através da termoclina. S. hispida e K. pacifica: segundo o diagrama T-S-P preferem água da plataforma. Entretanto, a sua distribuição anual irregular ao largo de Santos e Cananéia sugere que elas precisam de massas de águas misturadas para a sua sobrevivência. As duas espécies são típicas de águas superficiais e há indicações de que realizam migrações verticais para camadas mais profundas durante o dia. S. serratodentata e S. minima: foram coletadas em pequeno número nas poucas amostras tomadas em águas tropicais. Entre todas as espécies de Chaetognatha coletadas nesta área, estas duas espécies mostraram preferência por águas mais oceânicas. Foi observada migração vertical de S. serratodentata, ao meio dia e através da termoclina. S. minima: não forneceu dados que demonstrassem migração vertical na série de amostras da migração vertical, entretanto, ela sempre ocorreu nas camadas de água abaixo de 25 m de profundidade. K. subtilis: ocorreu em pequeno número e somente na série de amostras da migração vertical. P. draco: também ocorreu excepcionalmente na série anual de amostras, porém, sempre em águas oceânicas. A pequena ocorrência destas duas últimas espécies não forneceu dados conclusivos a respeito de sua ecologia. Os dados obtidos do presente material não indicam que haja épocas especiais de reprodução mas que todas as espécies se reproduzem continuamente durante o ano. Plankton samples were fortnightly taken at three fixed stations off Cananéia (1958, 1959, 1960) and off Santos (1960, 1961) by vertical hauling. They contained the following species: Sagitta enflata, S. friderici, S. hispida, S. minima, S. serratodentata, Krohnitta pacifica and Pterosagitta draco. S. frideriei is a typical coastal water species. S. enflata is a typical shelf water species. S. hispida and K. pacifica were present more frequently in shelf water but they were sometimes very abundant in coastal water. S. serratodentata, S. minima and P. draco occurred sparingly in tropical water, however, very few samples were taken in this water mass. Three different maturity stages were established (juvenile, intermediate and adult) in order to study the annual variation of the Chaetognatha. A special breeding period throughout the year was not observed as great swarms of juveniles and intermediates were found in spite of the very small number of adults. Two series of samples taken off Santos at a fixed station (Pt. III) during a period of 24 hours in three different levels were also counted to study the vertical distribution of the Chaetognatha in this area. The three most abundant species were: S. enflata, S. hispida and K. pacifica. S. enflata was more frequent at mid-water. S. hispida and K. pacifica seemed to prefer the surface layer. The thermocline did not affect their vertical migration except for S. hispida. There is indication that S. serratodentata performs vertical movements. S. minima seems to live below 25 m depth. K. subtilis occurred exceptionally in this vertical series of samples. Universidade de São Paulo. Instituto Oceanográfico1967-12-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/biocean/article/view/2778710.1590/S0373-55241968000100003Boletim do Instituto Oceanográfico; v. 17 n. 1 (1968); 33-55 Boletim do Instituto Oceanografico; Vol. 17 No. 1 (1968); 33-55 Boletim do Instituto Oceanográfico; Vol. 17 Núm. 1 (1968); 33-55 2316-89510373-5524reponame:Boletim do Instituto Oceanográficoinstname:Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IOUSP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/biocean/article/view/27787/29559Prado, M. S. de Almeidainfo:eu-repo/semantics/openAccess2012-06-24T14:51:22Zoai:revistas.usp.br:article/27787Revistahttps://www.revistas.usp.br/bioceanPUBhttps://www.revistas.usp.br/biocean/oaiamspires@usp.br0373-55240373-5524opendoar:2012-06-24T14:51:22Boletim do Instituto Oceanográfico - Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IOUSP)false
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