Biometria e alterações histopatológicas em testículos de catetos (Tayassu tajacu) criados em cativeiro no semi-árido nordestino, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Filgueira, Kilder Dantas
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Moura, Carlos Eduardo Bezerra de, Batista, Jael Soares, Silva, Silvana Maria M. Sousa, Oliveira, Moacir Franco de, Albuquerque, José Fernando Gomes de, Miglino, Maria Angélica
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/26449
Resumo: O presente trabalho foi desenvolvido visando contribuir com informações a respeito de aspectos biométricos e patológicos em testículos de catetos (Tayassu tajacu). Utilizaram-se doze animais, com idades superior a dez anos, provenientes do Centro de Multiplicação de Animais Silvestres CEMAS/ESAM. Após a coleta, os testículos foram submetidos a biometria e em seguida fixados em solução de Bouin. Posteriormente, conservou-se a amostra em álcool a 70% e submeteu-se ao processamento histológico de rotina. A leitura das lâminas foi realizada em microscópio óptico e os resultados obtidos analisados estatisticamente através dos testes "t" e "Z". Os valores médios de comprimento, circunferência e peso, entre o testículo direito e esquerdo, não revelam diferença estatística, ao se aplicar o teste "t". Porém, o mesmo teste demonstrou correlação com significância a 1% de probabilidade entre a gônada direita e esquerda, ao se comparar cada variável biométrica. Dos 12 animais utilizados, oito (67%) apresentaram alterações testiculares, as quais corresponderam a degeneração (63%), rarefação do epitélio (25%) e orquite (12%). Através do teste "Z" houve significância, a 2,5%, ao se compararem às freqüências entre degeneração e rarefação, assim como degeneração e orquite. Verificou-se que, à medida que uma das variáveis biométricas de um testículo apresenta modificação, há uma correspondência com o órgão contralateral. A patologia mais frequente foi à degeneração testicular, a qual demonstrou correlação com as demais alterações.
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