Cinética da degradação ruminal da matéria seca da haste, da raiz, do feno da parte aérea e da silagem de raiz de mandioca (Manihot esculenta Crantz) tratada com uréia
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/26512 |
Resumo: | O experimento foi conduzido na UESB, com o objetivo de se determinar a cinética da degradação ruminal da matéria seca, de alimentos obtidos da mandioca. Foram utilizadas duas vacas fistuladas no rúmen, incubando-se as amostras em sacolas de náilon por 2, 4, 8, 16, 24, 48, 72 e 96 horas, por quatro rodadas seqüenciais, dentro de um delineamento em blocos inteiramente cazualizados. Os alimentos testados foram a raiz (T1), a silagem de raízes tratada com 3% de uréia (T2), o feno da parte aérea da mandioca obtido aos 5 meses (T3) ou 14 meses após o plantio (T4) e as hastes de plantas de mandioca, colhidas aos 14 meses, plantadas em espaçamento contínuo (T5) ou de 0,6 metros entre plantas (T6). Os resultados dos percentuais de degradabilidade no rúmen (P), foram ajustados ao modelo matemático "P = a + b (1 - e-ct)". Os valores médios percentuais dos resultados encontrados foram comparados pelo teste de Student-Newman-Keuls, ao nível de 5% de probabilidade, como se segue para os tratamentos de 1 a 6, respectivamente: fração solúvel (74,8b; 80,9ª; 26,3c; 23,6d; 22,4d; 22,3d), degradabilidade efetiva (90,7b; 92,0ª; 65,4c; 62,4d; 41,8e; 40,9e), degradabilidade potencial (99,1ª; 99,4ª; 74,4b; 73,4b; 49,2c; 46,8d) e tempo de colonização em horas (0,4cb; 0,1c; 1,5ba; 1,5ba; 1,6ba; 1,8ª). Os resultados indicam uma alta taxa de solubilidade ruminal da silagem de raiz de mandioca tratada com uréia e uma maior taxa de degradabilidade efetiva do feno obtido aos 5 meses em relação ao obtido aos 14 meses após o plantio. |
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Cinética da degradação ruminal da matéria seca da haste, da raiz, do feno da parte aérea e da silagem de raiz de mandioca (Manihot esculenta Crantz) tratada com uréiaKinetic of dry matter ruminal degradation of stem, root, aerial part hay and ureatreated-cassava root silage (Manihot esculenta Crantz)Feno de mandiocaSilagem de raiz de mandiocaDegradabilidade ruminal da mandiocaCassava hayCassava root silageCassava ruminal degradabilityO experimento foi conduzido na UESB, com o objetivo de se determinar a cinética da degradação ruminal da matéria seca, de alimentos obtidos da mandioca. Foram utilizadas duas vacas fistuladas no rúmen, incubando-se as amostras em sacolas de náilon por 2, 4, 8, 16, 24, 48, 72 e 96 horas, por quatro rodadas seqüenciais, dentro de um delineamento em blocos inteiramente cazualizados. Os alimentos testados foram a raiz (T1), a silagem de raízes tratada com 3% de uréia (T2), o feno da parte aérea da mandioca obtido aos 5 meses (T3) ou 14 meses após o plantio (T4) e as hastes de plantas de mandioca, colhidas aos 14 meses, plantadas em espaçamento contínuo (T5) ou de 0,6 metros entre plantas (T6). Os resultados dos percentuais de degradabilidade no rúmen (P), foram ajustados ao modelo matemático "P = a + b (1 - e-ct)". Os valores médios percentuais dos resultados encontrados foram comparados pelo teste de Student-Newman-Keuls, ao nível de 5% de probabilidade, como se segue para os tratamentos de 1 a 6, respectivamente: fração solúvel (74,8b; 80,9ª; 26,3c; 23,6d; 22,4d; 22,3d), degradabilidade efetiva (90,7b; 92,0ª; 65,4c; 62,4d; 41,8e; 40,9e), degradabilidade potencial (99,1ª; 99,4ª; 74,4b; 73,4b; 49,2c; 46,8d) e tempo de colonização em horas (0,4cb; 0,1c; 1,5ba; 1,5ba; 1,6ba; 1,8ª). Os resultados indicam uma alta taxa de solubilidade ruminal da silagem de raiz de mandioca tratada com uréia e uma maior taxa de degradabilidade efetiva do feno obtido aos 5 meses em relação ao obtido aos 14 meses após o plantio.This experiment was carried out at the Southwestern State University of Bahia (UESB), Bahia, Brazil, in order to verify the kinetic of dry matter ruminal degradation of cassava byproducts. Two cows, fistulated in the rumen, were used to incubate samples in nylon bags for 2, 4, 8, 16, 24, 48, 72 and 96 hours, in a completely randomized block design, resulting in four incubation periods for each sample. Tested feedstuffs were cassava root (T1), cassava root silage treated with 3% of urea (T2), cassava aereal part hay (CLH) harvested at 5 (T3) or 14 months of age (T4) and the stems of cassava plants, harvested at 14 months, planted in continuous rows (T5) or 0,6 meters between plants (T6) along the planting line. Percentual results of feed rumen degradabilities (P), were adjusted to the mathematical model "P = a + b (1 - e-ct)". Average percent results found in the treatments were compared using Student-Newman-Keuls test, at the level of 5% of probability. Results for treatments 1 to 6, were respectively: soluble fraction (74,8b; 80,9ª; 26,3c; 23,6d; 22,4d; 22,3d), effective degradability (90,7b; 92,0ª; 65,4c; 62,4d; 41,8e ; 40,9e), potential degradability (99,1ª; 99,4ª; 74,4b; 73,4b; 49,2c; 46,8d) and lag time in hours (0,4cb; 0,1c; 1,5ba; 1,5ba; 1,6ba; 1,8ª). These results indicate a high level of ruminal solubility of cassava root silage treated with urea and a higher degradation rate of CH harvested at 5 months compared to CH harvested at 14 months of age.Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia2006-02-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/2651210.11606/issn.1678-4456.bjvras.2006.26512Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; Vol. 43 Núm. 1 (2006); 11-17Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; Vol. 43 No. 1 (2006); 11-17Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; v. 43 n. 1 (2006); 11-17Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; V. 43 N. 1 (2006); 11-171678-44561413-9596reponame:Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Scienceinstname:Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ-USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/26512/28295Figueiredo, Mauro Pereira deSouza, Luciano FernandesFerreira, Joel Queirogainfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-06-23T04:19:03Zoai:revistas.usp.br:article/26512Revistahttps://www.revistas.usp.br/bjvrasPUBhttps://www.revistas.usp.br/bjvras/oaibjvras@usp.br1413-95961413-9596opendoar:https://www.revistas.usp.br/bjvras/index2023-01-12T16:42:47.453254Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ-USP)false |
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O experimento foi conduzido na UESB, com o objetivo de se determinar a cinética da degradação ruminal da matéria seca, de alimentos obtidos da mandioca. Foram utilizadas duas vacas fistuladas no rúmen, incubando-se as amostras em sacolas de náilon por 2, 4, 8, 16, 24, 48, 72 e 96 horas, por quatro rodadas seqüenciais, dentro de um delineamento em blocos inteiramente cazualizados. Os alimentos testados foram a raiz (T1), a silagem de raízes tratada com 3% de uréia (T2), o feno da parte aérea da mandioca obtido aos 5 meses (T3) ou 14 meses após o plantio (T4) e as hastes de plantas de mandioca, colhidas aos 14 meses, plantadas em espaçamento contínuo (T5) ou de 0,6 metros entre plantas (T6). Os resultados dos percentuais de degradabilidade no rúmen (P), foram ajustados ao modelo matemático "P = a + b (1 - e-ct)". Os valores médios percentuais dos resultados encontrados foram comparados pelo teste de Student-Newman-Keuls, ao nível de 5% de probabilidade, como se segue para os tratamentos de 1 a 6, respectivamente: fração solúvel (74,8b; 80,9ª; 26,3c; 23,6d; 22,4d; 22,3d), degradabilidade efetiva (90,7b; 92,0ª; 65,4c; 62,4d; 41,8e; 40,9e), degradabilidade potencial (99,1ª; 99,4ª; 74,4b; 73,4b; 49,2c; 46,8d) e tempo de colonização em horas (0,4cb; 0,1c; 1,5ba; 1,5ba; 1,6ba; 1,8ª). Os resultados indicam uma alta taxa de solubilidade ruminal da silagem de raiz de mandioca tratada com uréia e uma maior taxa de degradabilidade efetiva do feno obtido aos 5 meses em relação ao obtido aos 14 meses após o plantio. |
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