Study of gastrointestinal fungal flora of bats (Mammalia, Chiroptera) of the northwest region of São Paulo state: zoonotic potential
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/40271 |
Resumo: | Os morcegos são hospedeiros de uma rica diversidade de microrganismos. Muitos trabalhos apontam uma estreita ligação entre quirópteros e fungos com potencial patogênico, principalmente por habitarem ambientes como cavernas, grutas e ocos de árvores, favoráveis à manutenção e propagação dos fungos. O objetivo do trabalho foi estudar a microbiota fúngica gastrintestinal de morcegos. Das 98 amostras pertencentes a 11 espécies de morcegos procedentes de 15 cidades estudadas, 20% são da espécie Carollia perspicillata, 19% Artibeus lituratus, 17% Molossus rufus, 13% Glossophaga soricina, 9% Nyctinomops macrotis, 8% Molossus molossus, 7% Desmodus rotundus, 2% Lasiurus ega, e 1% Eptesicus furinalis, Myotis nigricans e Tadarida brasiliensis. O gênero Aspergillus sp. foi isolado de 29% das amostras, seguidos por 6% Microsporum sp. e Penicillium sp., 4% Tricophyton sp. e zigomicetos e 2% Fusarium sp. Das espécies de leveduras, 14% foram de Rhodotorula sp., 10% Candida sp. e 2% Cryptococcus sp., 22% dos isolados permaneceram sem identificação. Todos os 82 cultivos de vísceras foram negativos para Histoplasma capsulatum. Houve associação estatística significativa entre os resultados do cultivo microbiológico e as espécies de morcegos (p < 0,05). Concluímos que os morcegos podem atuar como agentes veiculadores de fungos com potencial patogênico, entretanto outros trabalhos devem ser realizados a fim de estabelecer estratégias que permitam identificar os principais fatores correlacionados com o crescimento e a disseminação dos microrganismos na natureza e qual a implicação dos quirópteros no ciclo epidemiológico. |
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Study of gastrointestinal fungal flora of bats (Mammalia, Chiroptera) of the northwest region of São Paulo state: zoonotic potentialEstudo da mcrobiota fúngica gastrintestinal de morcegos (Mammalia, Chiroptera) da região noroeste do estado de São Paulo: potencial zoonóticoMorcegosLevedurasFungosAntropozoonosesEstado de São PauloBatsYeastsMoldsAnthropozoonosesSão Paulo StateOs morcegos são hospedeiros de uma rica diversidade de microrganismos. Muitos trabalhos apontam uma estreita ligação entre quirópteros e fungos com potencial patogênico, principalmente por habitarem ambientes como cavernas, grutas e ocos de árvores, favoráveis à manutenção e propagação dos fungos. O objetivo do trabalho foi estudar a microbiota fúngica gastrintestinal de morcegos. Das 98 amostras pertencentes a 11 espécies de morcegos procedentes de 15 cidades estudadas, 20% são da espécie Carollia perspicillata, 19% Artibeus lituratus, 17% Molossus rufus, 13% Glossophaga soricina, 9% Nyctinomops macrotis, 8% Molossus molossus, 7% Desmodus rotundus, 2% Lasiurus ega, e 1% Eptesicus furinalis, Myotis nigricans e Tadarida brasiliensis. O gênero Aspergillus sp. foi isolado de 29% das amostras, seguidos por 6% Microsporum sp. e Penicillium sp., 4% Tricophyton sp. e zigomicetos e 2% Fusarium sp. Das espécies de leveduras, 14% foram de Rhodotorula sp., 10% Candida sp. e 2% Cryptococcus sp., 22% dos isolados permaneceram sem identificação. Todos os 82 cultivos de vísceras foram negativos para Histoplasma capsulatum. Houve associação estatística significativa entre os resultados do cultivo microbiológico e as espécies de morcegos (p < 0,05). Concluímos que os morcegos podem atuar como agentes veiculadores de fungos com potencial patogênico, entretanto outros trabalhos devem ser realizados a fim de estabelecer estratégias que permitam identificar os principais fatores correlacionados com o crescimento e a disseminação dos microrganismos na natureza e qual a implicação dos quirópteros no ciclo epidemiológico.Bats are hosts of a rich diversity of microorganisms. Many studies indicate a close link between bats and fungi with pathogenic potential, especially for living in environments such as caves, caverns and hollow trees, favorable to the maintenance and spread of fungi. The objective was to study the gastrointestinal mycoflora of bats. Of the 98 samples belonging to 11 species of bats coming from 15 studied cities, 20% of the species were Carollia perspicillata, 19% Artibeus lituratus, 17% Molossus rufus, 13% Glossophaga soricina, 9% Nyctinomops macrotis, 8% Molossus molossus, 7% Desmodus rotundus, 2% Lasiurus ega and 1% Eptesicus furinalis, Myotis nigricans and Tadarida brasiliensis. The genus Aspergillus sp. was isolated from 29% of the samples, followed by 6% Microsporum sp. and Penicillium sp. 4% Trichophyton sp. and zygomycetes and 2% Fusarium sp. Of yeast species, 14% were from Rhodotorula sp., 10% Candida sp. and 2% Cryptococcus sp., 22% of isolates remained unidentified. All 82 cultures of organs were negative for Histoplasma capsulatum. There was a statistically significant association between the results of microbiological culture and bat species (p < 0.05). We conclude that the bats can act as disperser agents of fungi with pathogenic potential, although other studies should be performed to establish strategies to identify the main factors correlated with the growth and spread of microorganisms in nature and implication of bats in the epidemiological cycle.Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia2012-04-03info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/4027110.11606/issn.2318-3659.v49i2p146-152Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; Vol. 49 Núm. 2 (2012); 146-152Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; Vol. 49 No. 2 (2012); 146-152Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; v. 49 n. 2 (2012); 146-152Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; V. 49 N. 2 (2012); 146-1521678-44561413-9596reponame:Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Scienceinstname:Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ-USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/40271/43161Tencate, Luciano NeryTáparo, Cilene VidovixCarvalho, Cristiano deBosco, Sandra de Moraes GimenesQueiroz, Luzia HelenaSilva, Deuvânia Carvalho daPerri, Silvia Helena VenturoliMarinho, Márciainfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-06-23T04:08:29Zoai:revistas.usp.br:article/40271Revistahttps://www.revistas.usp.br/bjvrasPUBhttps://www.revistas.usp.br/bjvras/oaibjvras@usp.br1413-95961413-9596opendoar:https://www.revistas.usp.br/bjvras/index2023-01-12T16:43:13.688330Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ-USP)false |
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Os morcegos são hospedeiros de uma rica diversidade de microrganismos. Muitos trabalhos apontam uma estreita ligação entre quirópteros e fungos com potencial patogênico, principalmente por habitarem ambientes como cavernas, grutas e ocos de árvores, favoráveis à manutenção e propagação dos fungos. O objetivo do trabalho foi estudar a microbiota fúngica gastrintestinal de morcegos. Das 98 amostras pertencentes a 11 espécies de morcegos procedentes de 15 cidades estudadas, 20% são da espécie Carollia perspicillata, 19% Artibeus lituratus, 17% Molossus rufus, 13% Glossophaga soricina, 9% Nyctinomops macrotis, 8% Molossus molossus, 7% Desmodus rotundus, 2% Lasiurus ega, e 1% Eptesicus furinalis, Myotis nigricans e Tadarida brasiliensis. O gênero Aspergillus sp. foi isolado de 29% das amostras, seguidos por 6% Microsporum sp. e Penicillium sp., 4% Tricophyton sp. e zigomicetos e 2% Fusarium sp. Das espécies de leveduras, 14% foram de Rhodotorula sp., 10% Candida sp. e 2% Cryptococcus sp., 22% dos isolados permaneceram sem identificação. Todos os 82 cultivos de vísceras foram negativos para Histoplasma capsulatum. Houve associação estatística significativa entre os resultados do cultivo microbiológico e as espécies de morcegos (p < 0,05). Concluímos que os morcegos podem atuar como agentes veiculadores de fungos com potencial patogênico, entretanto outros trabalhos devem ser realizados a fim de estabelecer estratégias que permitam identificar os principais fatores correlacionados com o crescimento e a disseminação dos microrganismos na natureza e qual a implicação dos quirópteros no ciclo epidemiológico. |
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