Desenvolvimento e avaliação in vitro de comprimidos de liberação prolongada de teofilina preparados com Eudragit®

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ojoe, Evelyn
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Miyauchi, Edna Mitie, Viviani, Tais Cobo, Consiglieri, Vladi Olga
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: RBCF. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rbcf/article/view/44068
Resumo: Comprimidos contendo teofilina (66.67%) e polímeros de Eudragit® NE 30D e RS 30D entre 10 e 30% foram produzidos por compressão. A influência das diferentes proporções de ésteres do ácido metacrílico, uso da lactose e fosfato de cálcio tribásico como diluente, bem como os efeitos da adição de estearato de magnésio como agente lubrificante hidrofóbico na liberação da teofilina foram estudados. Análises físico-químicas e teor de fármaco foram avaliados. Estudos da liberação do fármaco in vitro foram conduzidos em fluido gástrico simulado (pH 1,2) e fluido intestinal simulado sem pancreatina (pH 7,5). Observou-se liberação prolongada relativa de teofilina partindo de polímeros matriciais, em 7 horas de dissolução. Estearato de magnésio a 0,5% e de Eudragit® NE 30D a 10% foi considerado o sistema de liberação adequado para comprimidos matriciais comparado com de Eudragit® RS 30D nas mesmas condições (USP). Os resultados das análises físico-químicas apresentaram-se dentro das especificações. Modelos matemáticos de ordem zero, primeira ordem e Higuchi foram aplicados para estudar a liberação de teofilina nos comprimidos. Adicionalmente, foram calculadas a meia-vida (Td50%) e a velocidade de dissolução (kd). O modelo de liberação de Higuchi foi o que melhor representou a liberação do fármaco nos comprimidos, sendo demonstrado que o principal mecanismo de liberação foi a difusão.
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