Avaliação da atividade antiamnésica da casca de C. phlomidis Linn. em camundongos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Joshi, anumanthachar
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Megeri, Krupa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: RBCF. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rbcf/article/view/44346
Resumo: Clerodendron phlomidis Linn. (Verbenaceae) é conhecida como Agnimantha em sânscrito. A casca da planta é utilizada no tratamento de várias disfunções neurológicas. No presente estudo, C. phlomidis foi investigada pelo seu potencial como agente nootrópico em camundongos. O extrato aquoso de C. phlomidis (100 e 200 mg/kg, p.o.) foi administrado por seis dias consecutivos tanto para camundongos jovens quanto para idosos. Modelos comportamentais exteroceptivos, tais como labirinto em cruz elevada e paradigma de esquiva passiva foram empregados para avaliar memória recente e tardia, respectivamente. Escopolamina (0,4 mg/kg i.p.), diazepam (1 mg/kg i.p.) foram empregados para induzir amnésia em camundongos. A fim de delinear o mecanismo pelo qual C. phlomidis exerce ação nootrópica, determinaram-se seus efeitos nos níveis cerebrais de acetilcolinesterase. Utilizau-se piracetam (200 mg/kg i.p.) como nootrópico padrão. O pré-tratamento com C. phlomidis (100 e 200 mg/kg, p.o.) por seis dias sucessivos melhorou, significativamente, o aprendizado e a memória em camundongos. Ela reverteu a amnésia induzida por escopolamina, diazepam e pelo envelhecimento normal. Também, diminuíram-se os níveis de acetilcolinesteraseem todo o cérebro. A casca de C. phlomidis pode ser de grande uso no tratamento de disfunções cognitivas, como amnésia e doença de Alzheimer.
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