Determinação de fenol urinário por cromatografia em fase gasosa em trabalhadores que utilizam resinas fenólicas em fundições

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Peixe, Tiago Severo
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Nascimento, Elizabeth de Souza, Della Rosa, Henrique Vicente
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: RBCF. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rbcf/article/view/44127
Resumo: O fenol é utilizado na indústria como agente desinfetante no preparo de resinas fenólicas e pigmentos de tintas. Apresenta-se no estado sólido à temperatura ambiente, com coloração fracamente rósea, odor acre e higroscópico. Na exposição ocupacional aguda o composto pode levar a lesões eritematosas e, cronicamente, afetar a maturação celular no compartimento medular ósseo devido à formação de quinonas livres e 1,4-benzoquinona, proveniente do metabolismo hepático da hidroquinona via CYP2E1. A monitorização biológica possui relevância nas situações de exposições ocupacionais. Para tal, utiliza-se o fenol urinário, considerado bioindicador de exposição a este composto. O objetivo do presente trabalho foi validar uma técnica de extração líquido-líquido para quantificar o fenol urinário, por meio da cromatografia em fase gasosa com detetor de ionização por chama (CG/DIC) em urina de trabalhadores expostos ao fenol em fundições. O método mostrou-se linear de 5 a 200 µg/mL; coeficiente de regressão linear (r²) de 0,999; limites de detecção e quantificação 2,0 e 5,0 µg/mL, respectivamente; precisão intra-ensaio entre 4,5 e 8,9% e inter-ensaio entre 5,7 e 14,2%; exatidão entre 6,2 e 11,9% e recuperação superior a 87%. O método demonstrou ser simples e rápido. Amostras provenientes de trabalhadores expostos ao fenol foram analisadas comprovando a aplicação da técnica na monitorização biológica.
id USP-52_92b9e707189ecbdcbec140b442f73955
oai_identifier_str oai:revistas.usp.br:article/44127
network_acronym_str USP-52
network_name_str RBCF. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas (Online)
repository_id_str
spelling Determinação de fenol urinário por cromatografia em fase gasosa em trabalhadores que utilizam resinas fenólicas em fundiçõesDetermination of urinary phenol by gas chromatography in workers using phenolic resins in foundriesPhenolGas chromatographyBiological monitoringFenolCromatografia em fase gasosaMonitorização biológicaO fenol é utilizado na indústria como agente desinfetante no preparo de resinas fenólicas e pigmentos de tintas. Apresenta-se no estado sólido à temperatura ambiente, com coloração fracamente rósea, odor acre e higroscópico. Na exposição ocupacional aguda o composto pode levar a lesões eritematosas e, cronicamente, afetar a maturação celular no compartimento medular ósseo devido à formação de quinonas livres e 1,4-benzoquinona, proveniente do metabolismo hepático da hidroquinona via CYP2E1. A monitorização biológica possui relevância nas situações de exposições ocupacionais. Para tal, utiliza-se o fenol urinário, considerado bioindicador de exposição a este composto. O objetivo do presente trabalho foi validar uma técnica de extração líquido-líquido para quantificar o fenol urinário, por meio da cromatografia em fase gasosa com detetor de ionização por chama (CG/DIC) em urina de trabalhadores expostos ao fenol em fundições. O método mostrou-se linear de 5 a 200 µg/mL; coeficiente de regressão linear (r²) de 0,999; limites de detecção e quantificação 2,0 e 5,0 µg/mL, respectivamente; precisão intra-ensaio entre 4,5 e 8,9% e inter-ensaio entre 5,7 e 14,2%; exatidão entre 6,2 e 11,9% e recuperação superior a 87%. O método demonstrou ser simples e rápido. Amostras provenientes de trabalhadores expostos ao fenol foram analisadas comprovando a aplicação da técnica na monitorização biológica.Phenol is used as an industrial chemical, disinfectant agent, in the preparation of phenolic resins and paint pigments. When in solid state, it shows a light pink color, ocre odor, and is hygroscopic. In acute occupational exposure, the compound can produce erythemic injuries and burn sensation and, chronically, affect the cellular maturation of bone marrow due the free quinones and 1,4-benzoquinone, deriving from hepatic metabolism of the hydroquinone by P450 isozyme (CYP2E1). The biological monitoring is important in occupational exposure situations. So, urinary phenol, considered the biological indicator of phenol exposure has to be determined. The aim of this work was to validate a method for urinary phenol quantification, using liquid-liquid extraction. Gas chromatography with flame ionization detector (GC/FID) was used in this method. The analytical procedure showed linearity in the dynamic range of the assay from 5 - 200 µg/mL. The limits of detection (LOD) and quantification (LOQ) were: 2.0 and 5.0 µg/mL, respectively. Intra-assay precision coefficient was between 4.5 - 8.9% and the inter-assay precision coefficient was between 5.7 - 14.2%. The accuracy coefficient was between 6.2 - 11.9%. Recovery values were higher than 87%. The coefficient of correlation was 0.999. The method is simple, rapid and efficient. Urine samples from workers exposed to phenolic resins were analyzed to show the method application in biological monitoring.Universidade de São Paulo. Faculdade de Ciências Farmacêuticas2006-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rbcf/article/view/4412710.1590/S1516-93322006000200014Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas; v. 42 n. 2 (2006); 279-287Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas; Vol. 42 Núm. 2 (2006); 279-287Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas; Vol. 42 No. 2 (2006); 279-2871809-45621516-9332reponame:RBCF. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/rbcf/article/view/44127/47748Peixe, Tiago SeveroNascimento, Elizabeth de SouzaDella Rosa, Henrique Vicenteinfo:eu-repo/semantics/openAccess2012-09-20T18:48:24Zoai:revistas.usp.br:article/44127Revistahttps://www.scielo.br/j/rbcf/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||bjps@usp.br1809-45621516-9332opendoar:2012-09-20T18:48:24RBCF. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Determinação de fenol urinário por cromatografia em fase gasosa em trabalhadores que utilizam resinas fenólicas em fundições
Determination of urinary phenol by gas chromatography in workers using phenolic resins in foundries
title Determinação de fenol urinário por cromatografia em fase gasosa em trabalhadores que utilizam resinas fenólicas em fundições
spellingShingle Determinação de fenol urinário por cromatografia em fase gasosa em trabalhadores que utilizam resinas fenólicas em fundições
Peixe, Tiago Severo
Phenol
Gas chromatography
Biological monitoring
Fenol
Cromatografia em fase gasosa
Monitorização biológica
title_short Determinação de fenol urinário por cromatografia em fase gasosa em trabalhadores que utilizam resinas fenólicas em fundições
title_full Determinação de fenol urinário por cromatografia em fase gasosa em trabalhadores que utilizam resinas fenólicas em fundições
title_fullStr Determinação de fenol urinário por cromatografia em fase gasosa em trabalhadores que utilizam resinas fenólicas em fundições
title_full_unstemmed Determinação de fenol urinário por cromatografia em fase gasosa em trabalhadores que utilizam resinas fenólicas em fundições
title_sort Determinação de fenol urinário por cromatografia em fase gasosa em trabalhadores que utilizam resinas fenólicas em fundições
author Peixe, Tiago Severo
author_facet Peixe, Tiago Severo
Nascimento, Elizabeth de Souza
Della Rosa, Henrique Vicente
author_role author
author2 Nascimento, Elizabeth de Souza
Della Rosa, Henrique Vicente
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Peixe, Tiago Severo
Nascimento, Elizabeth de Souza
Della Rosa, Henrique Vicente
dc.subject.por.fl_str_mv Phenol
Gas chromatography
Biological monitoring
Fenol
Cromatografia em fase gasosa
Monitorização biológica
topic Phenol
Gas chromatography
Biological monitoring
Fenol
Cromatografia em fase gasosa
Monitorização biológica
description O fenol é utilizado na indústria como agente desinfetante no preparo de resinas fenólicas e pigmentos de tintas. Apresenta-se no estado sólido à temperatura ambiente, com coloração fracamente rósea, odor acre e higroscópico. Na exposição ocupacional aguda o composto pode levar a lesões eritematosas e, cronicamente, afetar a maturação celular no compartimento medular ósseo devido à formação de quinonas livres e 1,4-benzoquinona, proveniente do metabolismo hepático da hidroquinona via CYP2E1. A monitorização biológica possui relevância nas situações de exposições ocupacionais. Para tal, utiliza-se o fenol urinário, considerado bioindicador de exposição a este composto. O objetivo do presente trabalho foi validar uma técnica de extração líquido-líquido para quantificar o fenol urinário, por meio da cromatografia em fase gasosa com detetor de ionização por chama (CG/DIC) em urina de trabalhadores expostos ao fenol em fundições. O método mostrou-se linear de 5 a 200 µg/mL; coeficiente de regressão linear (r²) de 0,999; limites de detecção e quantificação 2,0 e 5,0 µg/mL, respectivamente; precisão intra-ensaio entre 4,5 e 8,9% e inter-ensaio entre 5,7 e 14,2%; exatidão entre 6,2 e 11,9% e recuperação superior a 87%. O método demonstrou ser simples e rápido. Amostras provenientes de trabalhadores expostos ao fenol foram analisadas comprovando a aplicação da técnica na monitorização biológica.
publishDate 2006
dc.date.none.fl_str_mv 2006-06-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Artigo avaliado pelos Pares
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/rbcf/article/view/44127
10.1590/S1516-93322006000200014
url https://www.revistas.usp.br/rbcf/article/view/44127
identifier_str_mv 10.1590/S1516-93322006000200014
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/rbcf/article/view/44127/47748
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Ciências Farmacêuticas
publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Ciências Farmacêuticas
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas; v. 42 n. 2 (2006); 279-287
Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas; Vol. 42 Núm. 2 (2006); 279-287
Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas; Vol. 42 No. 2 (2006); 279-287
1809-4562
1516-9332
reponame:RBCF. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas (Online)
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str RBCF. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas (Online)
collection RBCF. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas (Online)
repository.name.fl_str_mv RBCF. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas (Online) - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv ||bjps@usp.br
_version_ 1797242260101791744