Diagnóstico de resistência do Mycobacterium tuberculosis à rifampicina utilizando-se da reação em cadeia da polimerase

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho, Wânia da Silva
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Miranda, Silvana Spíndola de, Pesquero, Jorge Luiz, Gomes, Maria Aparecida
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: RBCF. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rbcf/article/view/44179
Resumo: A resistência do Mycobacterium tuberculosis aos tuberculostáticos tem surgido como grande ameaça à Saúde Pública. A resistência à rifampicina pode ser considerada como um marcador para a multi-resistência a fármacos e tem sido atribuída a mudanças estruturais da RNA polimerase, produto de expressão do gene rpoB. Os pacientes portadores dessas cepas têm baixa perspectiva frente ao tratamento. Os testes convencionais de sensibilidade aos fármacos realizados em cultura do Mtb requerem várias semanas para o crescimento. Por este motivo, a Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), método de baixo custo e que pode reduzir o tempo para o diagnóstico, representa alternativa viável e promissora. Neste artigo estão descritos os métodos mais comumente empregados na detecção de mutantes resistentes à rifampicina baseados na PCR, como análise de Polimorfismo Conformacional de Fita Simples (Single-Strand Conformation Polymorphism, SSCP), PCR Heteroduplex e INNO-LIPA. Recentemente, padronizou-se a técnica de PCR em baixa estringência, usando um único iniciador (Low Stringency Single Specific Primer, LSSP), que se mostrou um método rápido e sensível na detecção de mutações no gene rpoB.
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