Cultivo da levedura Phaffia rhodozyma (Xanthophyllomyces dendrorhous) em processo descontínuo alimentado para produção de astaxantina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Chociai, Miriam Blümel
Data de Publicação: 2002
Outros Autores: Machado, Iara Maria Pereira, Fontana, José Domingos, Chociai, Jorge Guido, Busato, Simone Bowles, Bonfim, Tânia Maria Bordin
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: RBCF. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rbcf/article/view/43818
Resumo: A levedura Phaffia rhodozyma, produtora de astaxantina, pigmento carotenóide largamente empregado na aqüicultura de peixes e crustáceos, pode ser eficientemente cultivada num meio de cultura de baixo custo, à base de caldo de cana diluído 1:10 e uréia a 1 g/L. No entanto, a produção de biomassa e a formação do carotenóide sofrem a inibição pelo substrato (efeito "Crabtree"), limitando desta forma a utilização do caldo de cana com concentrações da fonte de carbono superiores a 20 g/L, importante consideração na produção industrial de astaxantina. No presente trabalho, o cultivo da levedura P. rhodozyma foi realizado em processo descontínuo alimentado, no qual se obteve produtividade volumétrica de 0,024 mg astaxantina/L.h. em relação aos 0,013 mg astaxantina/L.h. obtidos no cultivo controle, que não sofreu alimentação da fonte de carbono.
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