O retorno dos mortos: apontamentos sobre a repatriação de ornamentos de dança (basá busá) do Museu do Índio, em Manaus, para o rio Negro
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de antropologia (São Paulo. Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ra/article/view/46968 |
Resumo: | O retorno dos ornamentos sagrados (basá busá) que estavam noMuseu do Índio, em Manaus, foi um processo longo, repleto de disputaspolíticas pelo (re)estabelecimento de relações entre setores do movimentoindígena e conhecedores tradicionais organizados em um movimentoautodenominado “revitalização cultural”. O processo foi iniciado em 2006como parte das atividades de salvaguarda da “cachoeira de Iauaretê”, registradacomo patrimônio imaterial do Brasil pelo Iphan.2 O presente artigoapresenta e levanta questões preliminares sobre o retorno desses ornamentos,bem como sobre a passagem desses ornamentos da esfera da “cultura”enquanto metanarrativa política para a cultura enquanto sistema simbólico,ético e estético que orienta a vida cotidiana de qualquer população humana,centrando-se nas transformações que os ornamentos experimentaram duranteo trânsito e mediações em diferentes espaços e tempos por meio deuma rede cosmopolítica extensa. |
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O retorno dos mortos: apontamentos sobre a repatriação de ornamentos de dança (basá busá) do Museu do Índio, em Manaus, para o rio NegroRepatriamento de ornamentosalto rio NegroIauaretê“cultura” e culturapatrimônio imaterial.O retorno dos ornamentos sagrados (basá busá) que estavam noMuseu do Índio, em Manaus, foi um processo longo, repleto de disputaspolíticas pelo (re)estabelecimento de relações entre setores do movimentoindígena e conhecedores tradicionais organizados em um movimentoautodenominado “revitalização cultural”. O processo foi iniciado em 2006como parte das atividades de salvaguarda da “cachoeira de Iauaretê”, registradacomo patrimônio imaterial do Brasil pelo Iphan.2 O presente artigoapresenta e levanta questões preliminares sobre o retorno desses ornamentos,bem como sobre a passagem desses ornamentos da esfera da “cultura”enquanto metanarrativa política para a cultura enquanto sistema simbólico,ético e estético que orienta a vida cotidiana de qualquer população humana,centrando-se nas transformações que os ornamentos experimentaram duranteo trânsito e mediações em diferentes espaços e tempos por meio deuma rede cosmopolítica extensa.Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2012-12-07info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/ra/article/view/4696810.11606/2179-0892.ra.2012.46968Revista de Antropologia; v. 55 n. 1 (2012)Revista de Antropologia; Vol. 55 No 1 (2012)Revista de Antropologia; Vol. 55 Núm. 1 (2012)Revista de Antropologia; Vol. 55 No. 1 (2012)1678-98570034-7701reponame:Revista de antropologia (São Paulo. Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/ra/article/view/46968/51315Martini, Andréinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-07-03T04:00:29Zoai:revistas.usp.br:article/46968Revistahttp://www.revistas.usp.br/raPUBhttp://www.revistas.usp.br/ra/oairevista.antropologia.usp@gmail.com||revant@edu.usp.br1678-98570034-7701opendoar:2020-07-03T04:00:29Revista de antropologia (São Paulo. Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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