Viajar é preciso: Theodor Koch-Grünberg e a Völkerkunde alemã do século XIX
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de antropologia (São Paulo. Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ra/article/view/27218 |
Resumo: | Tomando a etnografia de Theodor Koch-Grünberg como realização ideal do projeto científico da Völkerkunde (antropologia) alemã desde a sua invenção por Waitz e, principalmente, Adolf Bastian, até a sua auto-eliminação nos primórdios do Terceiro Reich, analisamos inicialmente as raízes desse projeto na filosofia alemã, desde Herder até a ruptura neokantiana entre as ciências naturais e sociais (ou culturais) na metade do século XIX. Em seguida mostramos que, transformados em programa etnográfico, os pressupostos epistêmicos da Völkerkunde eram, desde o início, condenados ao fracasso, não obstante os heróicos esforços como este de Koch-Grünberg. |
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Viajar é preciso: Theodor Koch-Grünberg e a Völkerkunde alemã do século XIX história da antropologiaVölkerkundeTheodor Koch-Grünbergetnografiahistory of anthropologyVölkerkundeTheodor Koch-Grünbergethnography Tomando a etnografia de Theodor Koch-Grünberg como realização ideal do projeto científico da Völkerkunde (antropologia) alemã desde a sua invenção por Waitz e, principalmente, Adolf Bastian, até a sua auto-eliminação nos primórdios do Terceiro Reich, analisamos inicialmente as raízes desse projeto na filosofia alemã, desde Herder até a ruptura neokantiana entre as ciências naturais e sociais (ou culturais) na metade do século XIX. Em seguida mostramos que, transformados em programa etnográfico, os pressupostos epistêmicos da Völkerkunde eram, desde o início, condenados ao fracasso, não obstante os heróicos esforços como este de Koch-Grünberg. Taking the ethnography of Theodor Koch-Grünberg as ideal realization of the scientific project of Völkerkunde (German anthropology), ever since its invention by Waitz and, principally Adolf Bastian, up to its self-elimination in the "Third Reich", we analyze initially the roots of this project in German philosophy since Herder, up to the neo-Kantian rupture between the natural and the social (or cultural) sciences, in midst 19th century. After that, we try to show that, as a program for ethnography, the epistemic presuppositions of Völkerkunde were, ever since its beginnings, condemned to fail, - even considering the heroic trails of Koch-Grünberg. Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2005-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/ra/article/view/2721810.1590/S0034-77012005000200005Revista de Antropologia; v. 48 n. 2 (2005); 559-584Revista de Antropologia; Vol. 48 No 2 (2005); 559-584Revista de Antropologia; Vol. 48 Núm. 2 (2005); 559-584Revista de Antropologia; Vol. 48 No. 2 (2005); 559-5841678-98570034-7701reponame:Revista de antropologia (São Paulo. Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/ra/article/view/27218/28990Frank, Erwin H.info:eu-repo/semantics/openAccess2020-07-03T04:03:19Zoai:revistas.usp.br:article/27218Revistahttp://www.revistas.usp.br/raPUBhttp://www.revistas.usp.br/ra/oairevista.antropologia.usp@gmail.com||revant@edu.usp.br1678-98570034-7701opendoar:2020-07-03T04:03:19Revista de antropologia (São Paulo. Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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