Interações, trilhas e caminhos de uma cidade em fluxo: etnografia na Cracolândia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por eng |
Título da fonte: | Revista de antropologia (São Paulo. Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ra/article/view/184481 |
Resumo: | Uma antropologia da Cracolândia deve ser capaz de vincular os caminhos em torno do “fluxo” com as trajetórias tornadas possíveis pelos encontros de materiais e pessoas. Pouco se fala sobre o que move essas pessoas para formar conjuntos sui generis e sobre o que as atrai para o “fluxo”. Esta é a tarefa que procuramos empreender neste artigo. Para tal, empreendemos uma pesquisa de cunho etnográfico que nos aproximou da imaginação conceitual e das ações das próprias pessoas que habitam essas aglomerações urbanas. Pudemos então indagar sobre o que nos conta a categoria “fluxo”, sobre as relações ali estabelecidas que tornam aquele espaço habitável. Concluímos que no “fluxo”, e talvez isto o torne atraente, não há fato consumado, como um objeto, mas, acontecimentos, entrelaçamentos passageiros de materiais em movimento, coisas que, à medida que a vida prossegue, demandam esforço incessante para se manterem íntegras face aos ataques do meio. |
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Interações, trilhas e caminhos de uma cidade em fluxo: etnografia na CracolândiaInteractions, trails and paths of a city in flux: ethnography of CracolândiaCracolândiaethnographyflowmaterialspathsCracolândiaetnografiafluxomateriaiscaminhosUma antropologia da Cracolândia deve ser capaz de vincular os caminhos em torno do “fluxo” com as trajetórias tornadas possíveis pelos encontros de materiais e pessoas. Pouco se fala sobre o que move essas pessoas para formar conjuntos sui generis e sobre o que as atrai para o “fluxo”. Esta é a tarefa que procuramos empreender neste artigo. Para tal, empreendemos uma pesquisa de cunho etnográfico que nos aproximou da imaginação conceitual e das ações das próprias pessoas que habitam essas aglomerações urbanas. Pudemos então indagar sobre o que nos conta a categoria “fluxo”, sobre as relações ali estabelecidas que tornam aquele espaço habitável. Concluímos que no “fluxo”, e talvez isto o torne atraente, não há fato consumado, como um objeto, mas, acontecimentos, entrelaçamentos passageiros de materiais em movimento, coisas que, à medida que a vida prossegue, demandam esforço incessante para se manterem íntegras face aos ataques do meio.An anthropology of Cracolândia ought to be able to link paths around the “flow” with the trajectories made possible through encounters of materials and people. Little has been said about what moves these people to form sui generis groups, and about what attracts them to the “flow.” It is this task that we aim to undertake in this article. To this end, we undertook an ethnographic research that brought us closer to the conceptual imagination and the actions of the people who inhabit these urban agglomerations. We were then able to inquire about what the “flow” category tells us, about the relationships established there that make that space habitable. We conclude that in the “flow”, and perhaps this makes it attractive, there is no consummate fact, as an object, but, events, fleeting interlacing of materials in motion, things that, as life goes on, demand unceasing effort to maintain themselves intact in the face of attacks from the middle.Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2021-04-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontextoapplication/pdftext/xmlapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/ra/article/view/18448110.11606/1678-9857.ra.2021.184481Revista de Antropologia; v. 64 n. 1 (2021); e184481Revista de Antropologia; Vol. 64 No 1 (2021); e184481Revista de Antropologia; Vol. 64 Núm. 1 (2021); e184481Revista de Antropologia; Vol. 64 No. 1 (2021); e1844811678-98570034-7701reponame:Revista de antropologia (São Paulo. Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporenghttps://www.revistas.usp.br/ra/article/view/184481/171091https://www.revistas.usp.br/ra/article/view/184481/173296https://www.revistas.usp.br/ra/article/view/184481/178089Copyright (c) 2021 Revista de Antropologiahttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessAlves, Ygor Diego DelgadoPereira, Pedro Paulo GomesAlves, Ygor Diego DelgadoPereira, Pedro Paulo Gomes2021-12-08T15:45:21Zoai:revistas.usp.br:article/184481Revistahttp://www.revistas.usp.br/raPUBhttp://www.revistas.usp.br/ra/oairevista.antropologia.usp@gmail.com||revant@edu.usp.br1678-98570034-7701opendoar:2021-12-08T15:45:21Revista de antropologia (São Paulo. Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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