The crisis of urban contextualism
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/posfau/article/view/52462 |
Resumo: | A segunda metade do século 20 foi marcada pela revisão, crítica esuperação do pensamento urbanístico pautado nos ideais do MovimentoModerno. As tentativas de revisão desse movimento foram suplantadaspor experiências em que a questão urbana apoiava-se, necessariamente,no binômio cidade/ Arquitetura.A partir da década de 1970, são materializadas experiências queconfiguram uma inflexão nos fundamentos dessa prática urbanísticaanterior. A IBA de Berlim, a Vila Olímpica de Barcelona, e areconstrução de Berlim reunificada são exemplos, onde a cidadeexistente é enfrentada como objeto de estudo. Ditas experiências foramgenericamente rotuladas como contextualistas, visto que equiparam-se,em parâmetros similares, à cidade existente, ainda que apresentemprogramas e problemáticas distintas e bastante particulares. A ideia decidade como construção histórica, e de sua planimetria e imagem comopontos a serem resgatados são fatores que, em graus diferenciados,perpassam esses três episódios. Também a dura crítica à cidade doUrbanismo moderno é o argumento que está na raiz dessas formulações.Entretanto vemos que também essas experiências geraram diversascríticas, dando a entender que o problema da intervenção na cidadeexistente demandava, no final do século 20, a adição de novos fatores àlimitada equação do pensamento urbano contextualista. Os conceitosestabelecidos por Ignasi de Solà-Morales, no Congresso da UniãoInternacional de Arquitetos (UIA) de 1996, parecem ter sido algumasdas pautas nas quais a complexidade da cidade contemporânea passoua ser trabalhada. |
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A IBA de Berlim, a Vila Olímpica de Barcelona, e areconstrução de Berlim reunificada são exemplos, onde a cidadeexistente é enfrentada como objeto de estudo. Ditas experiências foramgenericamente rotuladas como contextualistas, visto que equiparam-se,em parâmetros similares, à cidade existente, ainda que apresentemprogramas e problemáticas distintas e bastante particulares. A ideia decidade como construção histórica, e de sua planimetria e imagem comopontos a serem resgatados são fatores que, em graus diferenciados,perpassam esses três episódios. Também a dura crítica à cidade doUrbanismo moderno é o argumento que está na raiz dessas formulações.Entretanto vemos que também essas experiências geraram diversascríticas, dando a entender que o problema da intervenção na cidadeexistente demandava, no final do século 20, a adição de novos fatores àlimitada equação do pensamento urbano contextualista. Os conceitosestabelecidos por Ignasi de Solà-Morales, no Congresso da UniãoInternacional de Arquitetos (UIA) de 1996, parecem ter sido algumasdas pautas nas quais a complexidade da cidade contemporânea passoua ser trabalhada.The second half of the 20th century was marked by the review,criticism, and bringing down of the ideals of Modernism. Anyattempts to review Modernism were replaced by an urban experiencethat was strictly based on the city/architecture model.In the 1970s, some experiences marked a shift from previous urbanpractice. The Berlin IBA, Barcelona’s Olympic Village, and thereconstruction of reunified Berlin are examples of existing areas thatbecome the main objects of study. Such experiments were generallydeemed as contextualist studies, since they were based on similarapproaches when dealing with the existing city, despite theirparticular demands and contexts. In the context of the city as ahistorical construction, importance was placed on its image andplanimetry, aspects that are seen in different ways in the threecases listed above. Also, hard criticism toward the city of modernurbanism is based on the argument that lies at the root of theseformulations.However, we see that these experiences have generated somecriticism, implying that the issue of intervention in the existing cityin the late twentieth century demanded the addition of new factorsto the limited equation of urban contextualist thought. Theconcepts established by Ignasi de Solà-Morales at the 1966International Architects Union Congress seem to have laid thefoundations on which the complexity of the contemporary city havebeen based.La segunda mitad del siglo 20 ha sido marcada por la revisión, crítica ysuperación del pensamiento urbano fundamentado en los ideales delMovimiento Moderno. Los intentos de revisión de este Movimiento hansido reemplazados por experiencias donde la cuestión urbana estuvorelacionada, necesariamente, con el binomio ciudad/arquitectura.A partir de la década de los 70 han sido materializadas experiencias queconfiguran una inflexión en los fundamentos de esta práctica urbanísticaanterior. La IBA de Berlín, la Villa Olímpica de Barcelona y lareconstrucción de Berlín reunificada son ejemplos en los que la ciudadexistente es considerada como objeto de investigación. Dichasexperiencias han sido genéricamente rotuladas como contextualistas, poractuar bajo parámetros similares con relación a la ciudad existente, noobstante sus programas y problemáticas distintas y singulares. La idea deciudad como construcción histórica, de su planimetría e imagen comopuntos a rescatar son cuestiones que, bajo diferentes grados, atraviesanestos tres episodios. Además la dura crítica a la ciudad del Urbanismomoderno es el argumento que está en la raíz de estas formulaciones.Sin embargo, dichas experiencias también han sido muy criticadas,donde se pudo concluir que el problema de la intervención en la ciudadexistente reivindicaba, a finales del siglo 20, la agregación de nuevosfactores a la limitada ecuación del pensamiento urbano contextualista.Los conceptos planteados por Ignasi de Solà-Morales en el Congreso de laUnión Internacional de Arquitectos (UIA) del 1996, parecen haber sidoalgunas de las pautas con las que se pasó a trabajar la complejidad de laciudad contemporánea.Universidade de São Paulo. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo.2012-12-25info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/posfau/article/view/5246210.11606/issn.2317-2762.v19i32p158-177PosFAUUSP; v. 19 n. 32 (2012); 158-177Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP; Vol. 19 No. 32 (2012); 158-177Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP; Vol. 19 Núm. 32 (2012); 158-1772317-27621518-9554reponame:Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/posfau/article/view/52462/56453Copyright (c) 2012 Laís Bronsteininfo:eu-repo/semantics/openAccessBronstein, Laís2019-11-28T17:07:22Zoai:revistas.usp.br:article/52462Revistahttp://www.revistas.usp.br/posfauPUBhttp://www.revistas.usp.br/posfau/oairvposfau@usp.br||2317-27621518-9554opendoar:2019-11-28T17:07:22Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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