The" urban adjustment": the World Bank's and the Inter-american Development Bank's policies for cities

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Arantes, Pedro Fiori
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/posfau/article/view/43485
Resumo: The process of structural adjustment following the Third-World debt crisis in the early 1980s - and still persisting as a permanent adjustment - seems to have produced a corresponding" urban adjustment". In both the structural and urban adjustments, the roles of the World Bank and, in Latin America, of the IDB, in partnership with local elites and technocracies, were decisive. Despite of the strong interference of the two financial institutions with public policies in the developing world, their strategies for action represent a new theme that has not been fully surveyed by academic research. The purpose of this paper is to study the type of model for a city defended by these institutions, as well as the meaning of this model. In my Master's dissertation at FAUUSP, I found that World Bank and IDB loans - which come to public managers as a" salvation" in times of crises - are not" neutral" and carry with them an agenda: they are intended to model given standards for the use of public resources and for the organization of governments. Both institutions have disseminated public policies that follow corporate profitability criteria and a public management model based on outsourcing, which is subject to private technical staffs from project management companies, private foundations, NGOs, and numerous consultants. Their purpose is to change some local governments in developing countries - particularly those that include territories that support transnational business - into administrative structures that are increasingly trained to respond to big private interests and are free from any commitment to real democracy.
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spelling The" urban adjustment": the World Bank's and the Inter-american Development Bank's policies for citiesEl ajuste urbano: las políticas del Banco Mundial y el BID para las ciudadesO ajuste urbano: as políticas do Banco Mundial e do BID para as cidadesBanco MundialBanco Interamericano de Desenvolvimentopolítica urbana e habitacionalfinanciamento públicogestão públicareforma do Estadoajuste estruturalBanco MundialBanco Interamericano de Desarrollopolítica urbanapolítica habitacionalfinanciamiento públicoreforma del Estadoajuste estructuralWorld BankInter-American Development Bankurban and housing policiespublic financingpublic managementreform of governmentstructural adjustmentThe process of structural adjustment following the Third-World debt crisis in the early 1980s - and still persisting as a permanent adjustment - seems to have produced a corresponding" urban adjustment". In both the structural and urban adjustments, the roles of the World Bank and, in Latin America, of the IDB, in partnership with local elites and technocracies, were decisive. Despite of the strong interference of the two financial institutions with public policies in the developing world, their strategies for action represent a new theme that has not been fully surveyed by academic research. The purpose of this paper is to study the type of model for a city defended by these institutions, as well as the meaning of this model. In my Master's dissertation at FAUUSP, I found that World Bank and IDB loans - which come to public managers as a" salvation" in times of crises - are not" neutral" and carry with them an agenda: they are intended to model given standards for the use of public resources and for the organization of governments. Both institutions have disseminated public policies that follow corporate profitability criteria and a public management model based on outsourcing, which is subject to private technical staffs from project management companies, private foundations, NGOs, and numerous consultants. Their purpose is to change some local governments in developing countries - particularly those that include territories that support transnational business - into administrative structures that are increasingly trained to respond to big private interests and are free from any commitment to real democracy.Al ajuste estructural que siguió la crisis de la deuda en el Tercer Mundo, en los comienzos de los años 1980, - y que aún persiste como un ajuste permanente -, parece haberle ocurrido un" ajuste urbano" correspondiente. En ambos casos, el Banco Mundial y el BID, en Latinoamérica, tuvieron acción decisiva, en asociación con las elites y las tecnocracias locales. Las estrategias de acción de esas dos instituciones financieras, no obstante su fuerte interferencia en las políticas públicas de los países en desarrollo, constituyen un tema nuevo y todavía poco abordado por la investigación académica. En nuestro caso, el objetivo fue revelar el modelo de ciudad que ellas han defendido y su significado. En la investigación que he realizado en el posgrado de la FAUUSP, he constatado que los préstamos del Banco Mundial y el BID - que aparecen a los gestores públicos como" tablas de salvación" en tiempos de crisis -, no son nada neutrales y traen consigo una agenda afirmativa: pretenden modelar un determinado patrón de uso de los recursos públicos y de la organización del Estado. Las dos instituciones difunden políticas públicas que siguen criterios empresariales de rentabilidad y un modelo de gestión pública subcontratada, a merced de un cuerpo técnico privado - formado por gestoras de proyecto, fundaciones privadas, ONGs e innúmeros consultores. Su objetivo es transformar una parcela de los gobiernos locales en los países en desarrollo, especialmente los que administran los territorios que sostienen los negocios transnacionales, en estructuras administrativas cada vez más preparadas para responder a los grandes intereses privados, al mismo tiempo que desembarazarse de cualquier compromiso con la democracia real.Ao ajuste estrutural que se seguiu à crise da dívida no Terceiro Mundo, no início dos anos 80 - e ainda persiste como um ajuste permanente -, parece ter ocorrido um correspondente" ajuste urbano". Em ambos os casos, o Banco Mundial e, na América Latina, o BID, tiveram ação decisiva, em parceria com as elites e tecnocracias locais. As estratégias de ação dessas duas instituições financeiras, apesar de sua forte interferência nas políticas públicas dos países em desenvolvimento, constituem um tema novo e ainda pouco abordado pela pesquisa acadêmica. Em nosso caso, o objetivo foi desvendar o modelo de cidade que tem sido por elas defendido e qual seu significado. Na dissertação que realizei pela FAUUSP, constatei que os empréstimos do Banco Mundial e do BID - que aparecem aos gestores públicos como" tábuas de salvação" em tempos de crise -, não são" neutros" e carregam consigo uma agenda afirmativa: pretendem modelar um determinado padrão de uso do recurso público e de organização do Estado. As duas instituições difundem políticas públicas que seguem critérios empresariais de rentabilidade e um modelo de gestão estatal terceirizada, à mercê de um corpo técnico privado - formado por gerenciadoras de projeto, fundações privadas, ONGs e inúmeros consultores. Seu objetivo é transformar uma parcela dos governos locais nos países em desenvolvimento, especialmente os que administram os territórios que dão suporte aos negócios transnacionais, em estruturas administrativas treinadas para responder aos grandes interesses privados, ao mesmo tempo em que se desembaraçam de qualquer compromisso com a democracia real.Universidade de São Paulo. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo.2006-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/posfau/article/view/4348510.11606/issn.2317-2762.v0i20p60-75PosFAUUSP; n. 20 (2006); 60-75Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP; No. 20 (2006); 60-75Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP; Núm. 20 (2006); 60-752317-27621518-9554reponame:Pós. 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