Arte ao vivo e o fim do espetáculo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng por |
Título da fonte: | GIS - Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/gis/article/view/208266 |
Resumo: | O texto esboça a tese de que há um declínio do termo espetáculo, tanto em seu sentido de uso corrente, quanto na sua viabilidade como expressão das diversas formas de articulação da presença humana na arte. Para isso, sugere que a atividade artística ao vivo, nos países colonizados, constitui a base das sociedades da presença (Gumbrecht 2018), antes mesmo da chegada do invasor. O reconhecimento dessa diferença pode ser um ingrediente fundamental para promover a descolonização da arte nesses territórios, apontando possibilidades que propiciam o abandono de um modelo europeu da arte e do mundo (sociedades do sentido/da interpretação). |
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Arte ao vivo e o fim do espetáculoAlive art and the end of spectacleLive artPerformancePresenceAnthropophagyShowArte ao vivoPerformancePresençaAntropofagiaEspetáculoO texto esboça a tese de que há um declínio do termo espetáculo, tanto em seu sentido de uso corrente, quanto na sua viabilidade como expressão das diversas formas de articulação da presença humana na arte. Para isso, sugere que a atividade artística ao vivo, nos países colonizados, constitui a base das sociedades da presença (Gumbrecht 2018), antes mesmo da chegada do invasor. O reconhecimento dessa diferença pode ser um ingrediente fundamental para promover a descolonização da arte nesses territórios, apontando possibilidades que propiciam o abandono de um modelo europeu da arte e do mundo (sociedades do sentido/da interpretação).This article outlines the thesis that there is a decline in the term spectacle both in its current sense of use and in terms of its viability as an expression of the various forms of articulation of human presence in art. For this purpose, I suggest that live artistic activity, in colonized countries, constitutes the foundation of societies of presence (Gumbrecht), even before the arrival of the invaders. Recognizing this difference can be a fundamental ingredient to promote the decolonization of art in these territories, pointing to possibilities that favor the abandonment of a European model of art and the world (societies of meaning/interpretation).Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2023-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos paresapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/gis/article/view/20826610.11606/issn.2525-3123.gis.2023.208266GIS - Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia; v. 8 n. 1 (2023); e208266GIS - Gesture, Image and Sound - Anthropology Journal; Vol. 8 No. 1 (2023); e2082662525-3123reponame:GIS - Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologiainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPengporhttps://www.revistas.usp.br/gis/article/view/208266/198823https://www.revistas.usp.br/gis/article/view/208266/198824Copyright (c) 2023 Lúcio Agrahttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessAgra, LúcioAgra, Lúcio2023-10-19T21:42:53Zoai:revistas.usp.br:article/208266Revistahttp://www.revistas.usp.br/gisPUBhttp://www.revistas.usp.br/gis/oairevistagis@usp.br||2525-31232525-3123opendoar:2023-10-19T21:42:53GIS - Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia - Universidade de São Paulo (USP)false |
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