Mulher: uma “classe desprivilegiada em alta conta”

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Anchieta, Isabelle
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Plural (São Paulo. Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/plural/article/view/74503
Resumo: Dos grupos desprivilegiados, a mulher ocupa uma posição no mínimo curiosa. Ao contrário dos demais, como os negros e homossexuais, ela é exaltada socialmente pela maternidade, beleza, divindade e virtude. Símbolo da liberdade e da igualdade na Europa, na América e na Ásia, ela está simultaneamente à margem de posições sociais de prestígio na vida política, no trabalho e na família, há mais de vinte séculos. Será que o poder feminino foi ou ainda é apenas simbólico? Mas, se as imagens e os símbolos são fundamentais ao poder, por que, no caso feminino, há uma separação entre a vida real e a vida simbólica? Para responder a essas questões, será aqui feita uma análise comparativa entre dois sociólogos: o canadense Erving Goffman, na obra L’arrangement des sexes (sem tradução para o português), publicada em 1977, e o francês Pierre Bourdieu, com a obra A dominação masculina, de 1998, além do diálogo com estudos feministas e historiadores do gênero.
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