Redes de solidariedade e práticas de resistência através de interações online e offline entre familiares de pessoas encarceradas
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Plural (São Paulo. Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/plural/article/view/206006 |
Resumo: | Diversos trabalhos têm demonstrado a relevância das redes sociais online como mediadoras e produtoras de vínculos entre pessoas que convivem nos arredores das prisões. Este artigo, se propõe a avançar no campo dos estudos prisionais ao olhar etnograficamente para o contexto da Penitenciária Feminina alagoana. O principal objetivo é analisar como são produzidas redes de solidariedade e práticas de resistência entre os familiares de pessoas encarceradas, matizadas por interações online e offline. Secundariamente, reflito sobre os usos das tecnologias de comunicação e analiso como as redes sociais, especificamente um grupo de WhastApp, e os celulares têm sido articuladores das possibilidades de contato, bem como das formas de organização e de resistência entre esses sujeitos. A pesquisa foi desenvolvida por meio de trabalho etnográfico; registros de campo escritos, em áudios e imagens. Por fim, o artigo apresenta questões (in)conclusivas sobre a construção das relações em campo feita na/através da internet durante a pandemia da covid-19, indagando sobre os “saberes localizados” incógnitos da pesquisadora em um grupo de WhatsApp. |
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Redes de solidariedade e práticas de resistência através de interações online e offline entre familiares de pessoas encarceradasSolidarity networks and resistance practices through online and offline interactions between family from incarcerated peopleWomen's prisonFamiliesWhatsAppSolidarity networksDigital anthropologyPresídio femininoFamíliasWhatsAppRedes de solidariedadeAntropologia digitalDiversos trabalhos têm demonstrado a relevância das redes sociais online como mediadoras e produtoras de vínculos entre pessoas que convivem nos arredores das prisões. Este artigo, se propõe a avançar no campo dos estudos prisionais ao olhar etnograficamente para o contexto da Penitenciária Feminina alagoana. O principal objetivo é analisar como são produzidas redes de solidariedade e práticas de resistência entre os familiares de pessoas encarceradas, matizadas por interações online e offline. Secundariamente, reflito sobre os usos das tecnologias de comunicação e analiso como as redes sociais, especificamente um grupo de WhastApp, e os celulares têm sido articuladores das possibilidades de contato, bem como das formas de organização e de resistência entre esses sujeitos. A pesquisa foi desenvolvida por meio de trabalho etnográfico; registros de campo escritos, em áudios e imagens. Por fim, o artigo apresenta questões (in)conclusivas sobre a construção das relações em campo feita na/através da internet durante a pandemia da covid-19, indagando sobre os “saberes localizados” incógnitos da pesquisadora em um grupo de WhatsApp.Several works have demonstrated the relevance of online social networks as mediators and producers of bonds between people living in the surroundings of prisons. This article proposes to advance in the prison studies by looking ethnographically at the context of the Women’s Penitentiary of Alagoas. The main objective is to analyze how solidarity networks and resistance practices are produced among family members of incarcerated people, nuanced by online and offline interactions. Second, I reflect on the uses of communication technologies and analyze how social networks, specifically a WhastApp group, and cell phones have articulated the possibilities of contact, as well as forms of organization and resistance between these subjects. The research was developed through ethnographic work; written, audio and image field records. Finally, the article presents (in)conclusive questions about the construction of field relations made on/through the Internet during the covid-19 pandemic, inquiring into the “localized knowledge” of the researcher in a WhatsApp group.Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2023-06-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdftext/xmlhttps://www.revistas.usp.br/plural/article/view/20600610.11606/issn.2176-8099.pcso.2023.206006Plural; v. 30 n. 01 (2023): Sociologia digital e suas reflexões; 108-127Plural; Vol. 30 Núm. 01 (2023): Sociologia digital e suas reflexões; 108-127Plural; Vol. 30 No. 01 (2023): Sociologia digital e suas reflexões; 108-1272176-80990104-6721reponame:Plural (São Paulo. Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/plural/article/view/206006/195221https://www.revistas.usp.br/plural/article/view/206006/197056Copyright (c) 2023 Política de direitos compartilhadoshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessSantos, Alana Barros2023-10-18T14:16:36Zoai:revistas.usp.br:article/206006Revistahttp://www.revistas.usp.br/pluralPUBhttp://www.revistas.usp.br/plural/oaiplural@usp.br||2176-80992176-8099opendoar:2023-10-18T14:16:36Plural (São Paulo. Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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