A organização da alma: Elias e Foucault sobre a disciplina e o eu, de Robert Van Krieken
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1996 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Plural (São Paulo. Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/plural/article/view/68034 |
Resumo: | O autor aborda o debate recente sobre o conceito de disciplina, a partir das obras de Foucault e Elias. Remete-as à noção weberiana de "gaiola de ferro", ressaltando o desenvolvimento que ambos fizeram em direção ao processo de disciplinarização dos indivíduos. É comum aos três pensadores a visão de uma tendência crescente à autodisciplina nas sociedades cada vez mais racionalizadas, mas há distinções de ênfase. Enquanto para Weber o mais importante são as mudanças sociais e políticas, Elias enfatiza as mudanças nas interdependências humanas e na estrutura da conduta, e Foucault insiste na capacidade do poder disciplinar em "libertar" a energia psíquica e libidinal de modo a aproximá-las dos interesses da economia capitalista. O artigo continua abordando as distintas visões dos autores em relação à Idade Média e do "processo civilizatório". Ao Final, levanta questões que deixaram de ser respondidas pelos três |
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A organização da alma: Elias e Foucault sobre a disciplina e o eu, de Robert Van KriekenEliasFoucaultWeberdisciplinaprocesso civilizatóriopoder disciplinarburocraciaO autor aborda o debate recente sobre o conceito de disciplina, a partir das obras de Foucault e Elias. Remete-as à noção weberiana de "gaiola de ferro", ressaltando o desenvolvimento que ambos fizeram em direção ao processo de disciplinarização dos indivíduos. É comum aos três pensadores a visão de uma tendência crescente à autodisciplina nas sociedades cada vez mais racionalizadas, mas há distinções de ênfase. Enquanto para Weber o mais importante são as mudanças sociais e políticas, Elias enfatiza as mudanças nas interdependências humanas e na estrutura da conduta, e Foucault insiste na capacidade do poder disciplinar em "libertar" a energia psíquica e libidinal de modo a aproximá-las dos interesses da economia capitalista. O artigo continua abordando as distintas visões dos autores em relação à Idade Média e do "processo civilizatório". Ao Final, levanta questões que deixaram de ser respondidas pelos trêsUniversidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas1996-11-25info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/plural/article/view/6803410.11606/issn.2176-8099.pcso.1996.68034Plural; v. 3 (1996); 153-180Plural; Vol. 3 (1996); 153-180Plural; Vol. 3 (1996); 153-1802176-80990104-6721reponame:Plural (São Paulo. Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/plural/article/view/68034/70604Schindler, Anamaria Cristinainfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-06-23T04:01:09Zoai:revistas.usp.br:article/68034Revistahttp://www.revistas.usp.br/pluralPUBhttp://www.revistas.usp.br/plural/oaiplural@usp.br||2176-80992176-8099opendoar:2020-06-23T04:01:09Plural (São Paulo. Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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