Tensões e ambigüidades em Walter Benjamin: a modernidade em questão

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Paula, Maria de Fátima Costa de
Data de Publicação: 1994
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Plural (São Paulo. Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/plural/article/view/68057
Resumo: Este trabalho versa sobre o modo como Walter Benjamin pensa a questão da modernidade, sob a ótica das tensões e ambiguidades, atribuindo-lhe um caráter simultâneo de tempo do inferno, da catástrofe, e tempo da salvação. O autor analisado mostra-nos, na modernidade, a coexistência de polos e categorias opostas, como vivência x experiência, esquecimento x memória, flâneur x passante, embora aponte-nos o predomínio de determinadas categorias sobre outras. Nesse sentido, Benjamin analisa a modernidade sob o ponto de vista da ambiguidade e da contradição, mostrando-nos o mundo moderno na sua dupla faceta: a que desumaniza o homem, tornando-o um autômato, e a que aponta um caminho para sua re-humanização. A primeira parte do texto trata da tensão entre memória e esquecimento no mundo moderno, ressaltando as ambiguidades da perda da experiência e da aura. A segunda parte refere-se à tensão entre flâneur e passante, indivíduo e multidão, nas grandes cidades
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