Justificativas do turnover de CEOs: estudo em companhias brasileiras investidas por fundos de pensão

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Matos, Ruben Mendes
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Colauto, Romualdo Douglas
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
eng
Título da fonte: Revista de contabilidade e organizações
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rco/article/view/134430
Resumo: O estudo identifica as justificativas para o turnover de CEO em companhias de capital aberto no período 2010 a 2014 e mede a intensidade da divulgação dessas justificativas. Para tanto, foi proposto um índice distribuído nas dimensões de divulgação ‘forçada e voluntária’, a exemplo do estudo de Parrino (1997). A confiabilidade do índice foi medida pelo teste KR-20. A amostra cobriu 65 companhias brasileiras de capital aberto que tinham no mínimo um Fundo de Pensão fechado como acionista. A identificação das justificativas sobre o turnover de CEO foi feita por Análise de Conteúdo. Os resultados para amostra brasileira apontam uma tendência de aumento no turnover quando o desempenho é insatisfatório, corroborando resultados do estudo de Kaplan e Minton (2012). As trocas de CEOs ocorreram predominantemente em companhias com participação societária de fundos de pensão vinculados às empresas estatais. As justificativas de ‘desempenho insatisfatório’ e ‘atuação exclusiva no conselho’ (não acumulo de cargos executivos) foram as mais divulgadas na mídia especializada consultada.
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spelling Justificativas do turnover de CEOs: estudo em companhias brasileiras investidas por fundos de pensãoCEO’ turnover justifications: a study in Brazilian public companies with pension funds as shareholdersCEO. Turnover. Justifications. Pension Funds.CEO. Turnover. Justificativas. Fundos de PensãoO estudo identifica as justificativas para o turnover de CEO em companhias de capital aberto no período 2010 a 2014 e mede a intensidade da divulgação dessas justificativas. Para tanto, foi proposto um índice distribuído nas dimensões de divulgação ‘forçada e voluntária’, a exemplo do estudo de Parrino (1997). A confiabilidade do índice foi medida pelo teste KR-20. A amostra cobriu 65 companhias brasileiras de capital aberto que tinham no mínimo um Fundo de Pensão fechado como acionista. A identificação das justificativas sobre o turnover de CEO foi feita por Análise de Conteúdo. Os resultados para amostra brasileira apontam uma tendência de aumento no turnover quando o desempenho é insatisfatório, corroborando resultados do estudo de Kaplan e Minton (2012). As trocas de CEOs ocorreram predominantemente em companhias com participação societária de fundos de pensão vinculados às empresas estatais. As justificativas de ‘desempenho insatisfatório’ e ‘atuação exclusiva no conselho’ (não acumulo de cargos executivos) foram as mais divulgadas na mídia especializada consultada.The article provides the justifications for CEO´s turnover in Brazilian public (listed) companies from 2010 to 2014, and it measures the disclosure intensity of these justifications. An index in two dimensions for justification ‘voluntary and forced’ was proposed according to Parrino (1997). The index reliability was measured by KR-20 test. The sample covered 65 Brazilian public companies which have at least one pension fund as shareholder. Content analysis was applied to identify the CEO´s turnover justifications. Corroborating Kaplan and Minton (2012), the results for Brazilian companies presented a growing trend towards turnover for cases of unsatisfactory performance. The CEOs´ turnover occurred predominantly in companies in which the shareholder was a pension funds from State-owned companies. The main justifications disclosed by specialized press were ‘Unsatisfactory Performance’ and ‘act exclusively as board member’ (do not accumulate executive positions).Universidade de São Paulo. Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto2017-09-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfapplication/xmlhttps://www.revistas.usp.br/rco/article/view/13443010.11606/rco.v11i30.134430Revista de Contabilidade e Organizações; Vol. 11 No. 30 (2017); 24-35Revista de Contabilidade e Organizações; Vol. 11 Núm. 30 (2017); 24-35Revista de Contabilidade e Organizações; v. 11 n. 30 (2017); 24-351982-6486reponame:Revista de contabilidade e organizaçõesinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporenghttps://www.revistas.usp.br/rco/article/view/134430/134052https://www.revistas.usp.br/rco/article/view/134430/139810https://www.revistas.usp.br/rco/article/view/134430/146272Copyright (c) 2017 Revista de Contabilidade e Organizaçõesinfo:eu-repo/semantics/openAccessMatos, Ruben MendesColauto, Romualdo Douglas2020-06-25T13:36:22Zoai:revistas.usp.br:article/134430Revistahttps://www.revistas.usp.br/rcoPUBhttps://www.revistas.usp.br/rco/oairco@usp.br1982-64861982-6486opendoar:2020-06-25T13:36:22Revista de contabilidade e organizações - Universidade de São Paulo (USP)false
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