Construction d’un circuit dans le traitement de l’autiste
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Estilos da Clínica (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/estic/article/view/210462 |
Resumo: | A partir da apresentação de fragmentos de um caso clínico de autismo infantil, busca-se discutir possibilidades de manejo da voz, do olhar e do corpo do analista no trabalho com sujeitos autistas. Com o referencial da psicanálise, analisam-se algumas estratégias utilizadas pelas analistas na condução do caso bem como seus efeitos na construção do corpo da criança. Assim, considera-se que o analista, ao se portar como um parceiro no trabalho de construção já realizado pelo autista, pode acolher suas dificuldades e reconhecer seus interesses particulares, a fim de estabelecer uma prática clínica que o ajude a se regular e a construir formas menos angustiantes de estar no mundo e de se relacionar. |
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Construction d’un circuit dans le traitement de l’autisteConstrução de um circuito no tratamento do autistaConstrucción de un circuito en tratamiento del autistaConstruction of a circuit in the treatment of autismautismetraitementcliniquepsychanalyseautismotratamentoclinicapsicanaliseautismotratamientoclínicapsicoanálisisautismtreatmentclinicpsychoanalysisA partir da apresentação de fragmentos de um caso clínico de autismo infantil, busca-se discutir possibilidades de manejo da voz, do olhar e do corpo do analista no trabalho com sujeitos autistas. Com o referencial da psicanálise, analisam-se algumas estratégias utilizadas pelas analistas na condução do caso bem como seus efeitos na construção do corpo da criança. Assim, considera-se que o analista, ao se portar como um parceiro no trabalho de construção já realizado pelo autista, pode acolher suas dificuldades e reconhecer seus interesses particulares, a fim de estabelecer uma prática clínica que o ajude a se regular e a construir formas menos angustiantes de estar no mundo e de se relacionar.A partir de la présentation des fragments d’un cas clinique d’autisme infantile, on cherche à discuter les possibilités dans le maniement de la voix, du regard et du corps de l’analyste dans son travail avec les sujets autistes. D’après les références de la psychanalyse, on analyse certaines stratégies utilisées par les analystes pour bien conduire les cas ainsi que leurs effets dans la construction du corps de l’enfant. Alors, on considère que l’analyste, en se conduisant comme un compagnon de travail dans la construction déjà réalisé par l’autiste, peut accueillir ses difficultés et reconnaître ses intérêts particuliers, afin d’établir une pratique clinique qui puisse l’aider à se régir et à construire des modes moins angoissants d’être au monde et de se rapporter aux autres.A partir de la presentación de fragmentos de un caso clínico de autismo infantil, se busca discutir posibilidades de manejo de la voz, de la mirada y del cuerpo del analista en el trabajo con sujetos autistas. Con el referencial del psicoanálisis, se analizan algunas estrategias utilizadas por las analistas en la conducción del caso así como sus efectos en la construcción del cuerpo infantil. Así, se considera que el analista, al portarse como un compañero en el trabajo de la construcción ya realizado por el autista, puede acoger sus dificultades y reconocer sus intereses particulares, a fin de establecer una práctica clínica, que lo ayude a regularse y construir formas menos angustiantes de estar en el mundo y relacionarse.Based on the presentation of fragments of a clinical case of infantile autism, the aim is to discuss possibilities for managing the analyst's voice, gaze and body when working with autistic subjects. Relied on the theoretical framework of psychoanalysis, some strategies used by the analysts in the conduction of the case are analyzed, as well as their effects in the construction of the child's body. Thus, it is considered that the analyst, by behaving as a partner in the work of construction which was already carried out by the autistic, can host his/her difficulties and recognize his/her particular interests, in order to establish a clinical practice that helps him/her to regulate himself/herself and to build less distressing ways of being in the world and relating. Universidade de São Paulo2023-12-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/estic/article/view/21046210.11606/issn.1981-1624.v28i3p365-377Estilos da Clinica; v. 28 n. 3 (2023); 365-377Estilos da Clinica; 巻 28 号 3 (2023); 365-377Styles de la Clinique. Revue sur les vicissitudes de l'enfance; Vol. 28 No 3 (2023); 365-377Clinical Styles. The Journal on the vicissitudes of childhood; Vol. 28 No. 3 (2023); 365-377Stili della clinica. Rivista sui destini dell'infanzia; V. 28 N. 3 (2023); 365-377Estilos de la Clínica. Revista sobre las vicisitudes de la infancia; Vol. 28 Núm. 3 (2023); 365-3771981-16241415-7128reponame:Estilos da Clínica (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/estic/article/view/210462/202012Copyright (c) 2023 Isabela de Lima Nogueira, Jéssyca Carvalho Lemos, Maria Gláucia Pires Calzavarahttps://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessNogueira, Isabela de LimaLemos, Jéssyca CarvalhoCalzavara, Maria Gláucia Pires2023-12-28T17:35:51Zoai:revistas.usp.br:article/210462Revistahttps://www.revistas.usp.br/estic/indexPUBhttps://www.revistas.usp.br/estic/oairevistaestilosdaclinica@usp.br1981-16241415-7128opendoar:2023-12-28T17:35:51Estilos da Clínica (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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